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Pai de Tainah Rocha contesta tese de legítima defesa

PITV1 - O pai da analista de sistemas, Tainah Rocha, que morreu na madrugada de segunda-feira (16/05) em Teresina, vitima de 13 facadas, contesta a tese da legitima defesa levantada pelos advogados das jovens envolvidas nesse caso.

Pela primeira vez o pai da vitima falou sobre o assassinado da filha, ele contou que Tainah Morava em Curitiba há 5 anos e estava em Teresina há 20 dias, no último sábado ela pediu ao irmão que a levasse até a casa de uma amiga de nome Fernanda, que mora no conjunto Mocambinho na Zona Norte de Teresina, o pai diz que os vizinhos contaram que já era madrugada quando ouviram pedidos de socorro.

“Um desses vizinhos colocou que por volta de 2:58h começou a ouvir gritos, foi olhar pela frecha do portão e viu que era a Fernanda que estava sentada na porta da casa, então ligou para a polícia, abriu a porta e foi socorrer a Fernanda, que pediu para segurar que seu braço que estava cortado, mas já estava com uma atadura, e disse para os vizinhos que Tainah estava dentro da casa, os vizinhos conheceram a Tainah, pois ela havia namorado Fernanda em sua adolescência. Tainah pediu para ser removida do local afirmando que iria ser morta pelas jovens envolvidas no crime”, disse o pai da vítima, Marcelo Rocha.

Ainda de acordo com o jornalista uma terceira jovem, a Giovana, também estaria na casa na hora da confusão.

Tainah Rocha de 27 anos foi levada para o HUT, mas não resistiu aos ferimentos e veio a óbito na manhã da segunda-feira (16/05). O caso está sendo investigado pelo Departamento de Homicídio e Proteção à Pessoa (DHPP), a policia trata como crime passional e a investigação é conduzida pelo núcleo de feminicídio. A polícia já ouviu 5 pessoas, as duas jovens que estavam na casa com a vitima e vizinhos que ajudam nos esclarecimentos dos fatos.

“Já houve um alto de prisão em flagrante onde a Justiça. O magistrado colocou a suspeita em liberdade, e agora a vítima veio a óbito, então evidentemente que a gravidade está estampada na materialidade do crime, portanto a delegada faz parte para demonstrar ao magistrado que realmente houve um crime grave que é a morte de uma pessoa, as providencias estão sendo adotadas, mas tem que ser adotadas com os indícios necessários que levem a conclusão do inquérito a natureza jurídica do fato”, explicou o coordenador da DHPP, Barêtta.

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