Eleição na OAB Piauí -

Celso Barros cobra afastamento de Lucas Villa para campanha e questiona 'conquistas'

Candidato à presidência da Ordem dos Advogados do Brasil, seccional Piauí, o advogado Celso Barros Neto traz para a campanha o mote da independência, não só para representar a classe, mas também para cumprir o papel social da entidade. Em entrevista ao 180graus, ele diz que mesmo tendo participado da atual gestão é sim capaz de ter senso crítico e nega ter negociado apoio com Chico Lucas na campanha passada para que agora fosse o candidato da situação.

“Nunca tratei em termos de apoiamento. Mas nós pensávamos que como nós trabalhamos muito, ao passo que seu atual candidato não trabalhou efetivamente, basta ver os anais da OAB, nós pensávamos que seríamos realmente o candidato escolhido”, diz o advogado, lamentando ainda que a escolha de Lucas Villa tenha acontecido por mera questão de amizade.

Afastamento de Lucas Villa

E cobra do atual vice-presidente da seccional que possa se afastar durante a campanha, assim como se afastou do Conselho Federal. “Acho que seria mais salutar, pelo princípio da igualdade, perante mim, perante meu colega Carlos Henrique e a colega Geórgia, que Dr Lucas Villa se licenciasse”, afirma Celso.

'Conquistas' questionadas

O advogado também critica o adversário por, segundo ele, usar como mote de campanha conquistas das quais não participou efetivamente. A exemplo da instituição dos dois turnos no judiciário, citando a atuação da Comissão de Relacionamento com o Poder Judiciário. “Dr Lucas Villa nunca frequentou reunião desta Comissão. Creio que ele não pode trazer essa conquista para o mote de sua campanha. Tudo bem que o Dr Chico Lucas participou desta conquista, mas fundamentalmente foi a comissão da qual faço parte”, argumenta.

Celso Barros foi por muitos momentos na campanha apontado como não sendo um nome verdadeiramente de oposição. Ele rebate, e diz que mesmo tendo composto a atual gestão, pode sim dialogar como oposição por ter senso crítico em relação ao que deu errado.

Propostas

Na campanha, o advogado diz que sua principal plataforma é a instituição do FPS (Fundo de Participação das Subseções). Uma forma, segundo ele, de garantir que orçamento fixo e específico para as subseções, para que suas diretorias não dependam de “amizade” para conseguir recursos. Proposta que, avalia, trará melhorias estruturantes.

Afirma ainda do desejo em trabalhar na reestruturação das comissões, atribuição inerente ao vice-presidente da OAB. Momento em que mais uma vez aproveita para criticar Villa. “Nos ressentimos muito da sua ausência”. E aponta que os membros de comissões sempre reclamam da falta de suporte para realizarem os seus trabalhos, o que resulta em uma grande evasão.

Um trabalho, que avalia Celso Barros, precisa ser conduzido com base em metas e planos de ação, até mesmo por seu papel social. “A Comissão de Controle da Atividade Pública, que eu desconheço o que ela tem feito pelo Piauí nos últimos dois anos e dez meses. Faço até o desafio”, pontua.

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