Saúde -

Anvisa discute regulamentação de cigarros eletrônico nesta sexta-feira (19)

Foto: Agência Brasil

A diretoria da Anvisa discute a regulamentação dos cigarros eletrônicos no Brasil, adiada devido a problemas técnicos. Desde 2009, a agência proíbe sua fabricação, comercialização e propaganda. A necessidade de medidas adicionais foi ressaltada em relatório técnico aprovado em 2023.

Os cigarros eletrônicos, também conhecidos como vape, têm sido objeto de várias mudanças desde sua criação em 2003, apresentando diferentes formas e sistemas. Embora sua comercialização seja proibida no Brasil, seu consumo, especialmente entre os jovens, está em ascensão.

A Anvisa conduziu uma consulta pública em dezembro para debater o tema, recebendo 7.677 contribuições. A maioria dos cigarros eletrônicos contém nicotina, sendo considerados pela Associação Médica Brasileira como perigosos para a saúde, podendo causar dependência, problemas respiratórios e até mesmo câncer.

Um surto de doença pulmonar associada ao uso de cigarros eletrônicos foi registrado entre 2019 e 2020 nos Estados Unidos. No Brasil, o Senado analisa um projeto de lei que propõe permitir a produção, importação e consumo desses dispositivos.

Dados da Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar revelam que uma parcela significativa de estudantes já experimentou cigarros eletrônicos, destacando a necessidade de medidas eficazes de controle do tabaco, em consonância com as diretrizes da OMS.

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