Delegado Baretta diz que pastor e corretor desaparecidos já tiveram passado no crime

O delegado Francisco Costa Barretta, coordenador do Departamento de Homicídios e Proteção a Pessoa (DHPP), revelou nesta quinta-feira (20/01) que o pastor Carlos Alberto Junior e o corretor Raí 'tiveram passado no crime'. Ambos estão desaparecidos há nove dias em Teresina. 

Barreta afirmou à TV Meio Norte que sua equipe tem trabalhado intensamente, inclusive já foram feitas diligências em um estado vizinho. 

"Nós já temos muitas informações que mostram a dinâmica do fato em si, contudo nós podemos constatar que há informações desencontradas que não batem com a dinâmica dos fatos em si e no momento o que nós temos é a materialidade de um fato e não temos a materialidade de um crime”, explicou. 

Barreta também relatou detalhes dos perfis dos desaparecidos.

“Eles são pessoas que hoje estão na igreja , segundo consta, mas são pessoas que já tiveram um passado de envolvimento em crimes, mas isso não leva a gente não deixar de adotar providências porque nós não seguimos o direito penal do autor e sim o direito penal do fato, isso é o que a Polícia Civil faz", revelou o delegado garantindo que nos próximos dias a polícia vai dar uma resposta para a sociedade sobre o desaparecimento do pastor e corretor, que saíram de casa na noite do dia (11/01).

A pastora Janaína confirmou que seu esposo possuía antecedentes criminais, mas desmentiu que ele e o corretor Raí seriam 'amigos íntimos', como divulgado na imprensa esta semana.

"Não, não é verdade. A relação que eles tinham era de pastor e ovelha. Não é verdade que eles eram amigos íntimos, de almoçar ou tomar café juntos. Conhecemos o Raí há cerca de dois meses, que se identificou com o testemunho do pastor Júnior na igreja", revelou.