Operação Argentum -

Exclusivo: foragido da Polícia Federal diz que entrega passaporte para não ser preso

 

Por Rômulo Rocha - De Brasília

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- Vitor Neto nasceu no Dia do Trabalhador, 1º de Maio de 1992. E tem só 25 anos.  É chamado de “empreendedor” pelo ex-prefeito de Novo Oriente, Marcos Vinícius.

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DE PARIS COM POSSÍVEL ESCALA NA IRMÃO GUIDO (SÓ DEPENDENDO DA POLÍCIA FEDERAL)

Diante da situação crítica na qual está envolvido, acusado de corrupção, lavagem de dinheiro e formação de quadrilha, tendo como estopim a transferência para uma das suas supostas empresas de “fachada” de parte considerável da cifra de R$ 2,7 milhões desviados da prefeitura de Prata do Piauí e que deveriam ser destinados à educação do município, o jovem Vitor Alves Cardoso Neto vem tentando de um tudo para não ser preso. Ele é foragido da Polícia Federal. E vem sustentando esse status desde quando foi deflagrada a Operação Argentum, em 26 de outubro.

Escondido, através dos seus advogados tenta tanto anular a Inquérito Policial que resultou na operação, quanto tenta revogar sua prisão preventiva. Em sua negociação perante a Justiça, tanto no Tribunal Regional Federal da 1ª Região, quanto no Superior Tribunal de Justiça, munido de dois escritórios de advocacia, o jovem de apenas 25 anos já prometeu até entregar seu passaporte à Polícia Federal para não ir parar na cadeia. Assim como se comprometeu a ir para todos os atos processuais, se a prisão preventiva for revogada.

Seus advogados também tentaram alterar a prisão preventiva por aplicação de alguma das medicas cautelares previstas no Código de Processo Penal. A defesa de “Vitinho”, como é conhecido, chegou a pedir também a substituição das medidas restritivas de liberdade pelas restritivas de direito. Até agora, nem o TRF da 1ª Região, nem o STJ acataram os argumentos dos advogados do foragido.

A defesa do empresário também alega que seu cliente é “réu primário, possuidor de bons antecedentes e de residência fixa”. Mesmo assim não vem tendo o reconhecimento das instância superiores diante dos fortes indícios que constam da investigação, fruto de relatório da Controladoria Geral da União (CGU) e da atuação da Polícia Federal.

PRISÃO PREVENTIVA: IRMÃO GUIDO

O documento exposto abaixo, de posse do Blog Bastidores, do 180, é o mandado de prisão preventiva expedido pelo juiz federal substituto da 1ª Vara de Seção Judiciária Federal do Estado do Piauí, quando do plantão, o magistrado Leonardo Tavares Saraiva.

 

O mandado com a alteração da prisão provisória para a prisão preventiva é datado de 4 de novembro. Nele há a determinação para que Vitor Neto permaneça preso na penitenciária Irmão Guido. Até agora, no entanto, o empresário não ficou um só dia na cadeia.

Ao contrário, mesmo foragido, vem tentando negociar com a Justiça Federal para não ser preso e tentando anular toda a operação.

Mais sábio, talvez, seria se entregar e quem sabe, preparar um rol de informações para entregar às autoridades em busca de uma delação premiada.

Se é que Vitor Neto ainda tem algo a contar às autoridades que elas ainda não saibam.


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