Watanabe revelou mais detalhes -

Namorada de PC Siqueira rompe silêncio sobre morte: "Surto psicótico"

No dia 27 de dezembro de 2023, a notícia da morte de PC Siqueira deixou muitos dos seus seguidores atordoados. Após quase quatro meses, Maria Watanabe, sua ex-namorada, compartilhou detalhes dos últimos momentos que passaram juntos antes de sua trágica decisão. Com informações do IG Gente.

Foto: Reprodução

"Discutimos no dia anterior, como tantas outras vezes, por coisas triviais, ciúmes de mensagens no telefone dele. Foi uma discussão comum. Como mencionei, havíamos terminado dois dias antes, e eu estava prestes a encerrar definitivamente", contou ela no podcast Sem Limites, apresentado por Raul Ferreira Netto.

"Mas eu não iria simplesmente terminar com o PC Siqueira e deixá-lo sozinho, isso era impensável, e ele sabia disso. Morávamos juntos, tínhamos três animais de estimação, éramos uma família. Não era simplesmente pegar minhas coisas e sair, como outras mulheres já tinham feito. O fato de eu sair da vida dele o perturbou e começamos a discutir", acrescentou.

"No dia seguinte, ele acordou normalmente. Se alguém toma uma quantidade grande de Rivotril ou outro medicamento, fica sonolento. Mas ele acordou bem, o que me surpreendeu, considerando o estado emocional da noite anterior. Ele desceu para o bar da esquina e tomou uma bebida. Quando voltou, trouxe uma para mim, e eu pensei 'droga, ele está bebendo'. Isso aconteceu no dia que tínhamos consulta com o psiquiatra (...) Eu estava me preparando para sair [para a consulta] quando ele olhou para mim e disse: 'Hoje, Maria'. Era um olhar que eu conhecia bem. Foi como uma despedida, porque então ele começou a se mover de uma maneira que indicava seus planos de tirar a própria vida", ela relatou.

Por fim, Maria Watanabe compartilhou suas reflexões sobre as críticas que recebeu por não "salvar" PC Siqueira: "Eu não sou a Mulher Maravilha, não sou Jesus Cristo nem sua mãe. Eu fiquei com ele até o fim, e a última coisa que disse foi 'eu te amo'. Eu tentei usar todas as palavras possíveis para fazê-lo ficar: mencionei Lulinha, o cachorro dele, uma das coisas que ele mais amava; falei sobre nós; sobre nosso futuro. Mas ele já estava decidido a se despedir. Mandei uma foto da forca feita com um lençol para um amigo porque já não sabia o que fazer, ele estava agressivo. Se ele decidisse fazer algo, quem sou eu para impedi-lo? E poderia até voltar contra mim, se ele escolhesse outro método, eu não sabia."

"E isso não era o PC. Ele nunca faria isso em um estado normal. O PC nunca me machucou. Foi um momento específico, onde ele não estava em si, não estava em sua mente clara, e só queria acabar com sua própria dor (...) Eu tentei até o último segundo. Segurei seu corpo, mas quando ele chutou a cadeira e o peso caiu sobre minha mão, percebi que não tinha volta. Nem percebi que ele tinha pegado aquela cadeira, foi tudo muito rápido. O fio, inclusive, não estava lá antes. Ele deve ter pego na hora, deve ter improvisado. Eu sempre tive cuidado para não deixar nada que pudesse sugerir algo em sua mente. Mas eu estava exausta", concluiu ela.

Fonte: IG Gente

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