Eleicões 2022 -

Assédio eleitoral: denúncias continuam após eleição e chegam a 3,2 mil

As eleições de 2022 bateram recordes de denúncia de assédio eleitoral em empresas. Até 6 de dezembro, 2,3 mil funcionários haviam enviado ao Ministério Público do Trabalho (MPT) informações de que seus empregadores praticavam coação para o apoio de determinado candidato.

Em 2018, foram 232 acusações desse tipo de prática. Não bastasse o número 10 vezes maior, após o resultado das eleições as denúncias não pararam. Aumentaram de 2,3 mil para 3,2 mil.

Os dados estão em relatório apresentado pelo procurador-geral do MPT, José de Lima Ramos Pereira, ao presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Alexandre de Moraes, nesta quinta-feira (15/12). Ramos mostrou a Moraes os dados compilados de casos de assédio eleitoral e de ações do MPT para combatê-los.

Ramos considera que 2022 aponta uma situação única em relação a eleições anteriores e que é necessário combater e punir os acusados. “Até agora foram 3,2 mil denúncias, sendo que os casos continuaram a ser relatados após as eleições. Isso significa que algumas pessoas só denunciaram depois, mas outras ainda estão sofrendo assédio eleitoral, perdendo seus empregos por não concordar com algum candidato”, ressaltou o procurador-geral.

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Fonte: Metrópoles

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