Explosivos achados com quadrilha mineira são simples e destruidores
A facilidade em construir um artefato explosivo de fabricação caseira tem aumentado o registro de explosões a bancos em todo o Brasil.
No Piauí, após a explosão de um banco no bairro São Cristóvão, na zona Leste de Teresina, na madrugada do domingo (10), a polícia de imediato iniciou as investigações, identificando o grupo como sendo uma quadrilha de outro estado, uma vez que assaltos na capital sempre possuem essa característica de ação, conforme explicou o secretário de segurança, Fábio Abreu.
A novidade para a polícia do Piauí, quando realizou a prisão da quadrilha mineira, já reincidente na prática de explosões a bancos, foi o artefato utilizado, não visto em casos anteriores por aqui. Trata-se de um pedaço de aproximadamente 20cm de metalon, que nada mais é que uma barra de ferro galvanizado oco com forma interna retangular, que na construção do artefato tem uma das extremidades fechadas com solda e a outra com cola epoxi , após receber a carga de pólvora e o pavio.
O material é fácil de ser adquirido no mercado local. A pólvora, mesmo com as restrições de venda , pode ser encontrada em pequenos comércios no interior do estado e em lojas de venda de material de umbanda, por ser utilizada nos “descarregos”.
Por outro lado, a falta de domínio, a quantidade de explosivos muito maior que a necessária, às vezes potencializam a explosão, pois acaba por danificar o que não era para explodir.
Às vezes também não conseguem sequer romper a resistência do material do local onde fica depositado o dinheiro nos caixas de autoatendimento.
COMO OS BANCOS LIDAM COM ISSO
Manchar as células com tinta é a forma mais eficaz de lidar com roubo a caixas eletrônicos. As notas se tornam inutilizáveis e essa técnica também funciona para tentativas de arrombamento com maçaricos.
Além disso, a outra medida é a que os bancos já estão utilizando, que é manter os caixas com menos dinheiro.
Fonte: None