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Entenda a função de cada preso da Operação Sesmaria, segundo o MP

Durante operação Sesmaria foram presas quatro pessoas sob suspeita de grilagem de terras. Segundo o promotor de justiça de Buriti dos Lopes José William Pereira Luz, os presos tinham função bem definidas no esquema.

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O termo grilagem vem da descrição de uma prática antiga de envelhecer documentos forjados para conseguir a posse de determinada área de terra. Os papéis falsificados eram colocados em uma caixa com grilos. Com o passar do tempo, a ação dos insetos dava aos documentos uma aparência envelhecida. Dito isto, ‘grilar’ terras consiste em apropriar-se de terras que não a pertence, utilizando-se de documentos falsos.

Segundo José Wiliam, o engenheiro agrimensor José Robert Leal era encarregado de produzir laudos falsos, o agrimensor informava que tinha verificado que a área registrada destoava da área real.

Já o advogado Lincoln Hermes Saraiva Guerra representava os reais proprietários das terras, a polícia ainda apura o envolvimento ou não dos reais proprietários no esquema.

Manoel de Sousa Cerqueira Júnior era o advogado contratado por Lincoln para peticionar a retificação das terras, claro que com informações falsas.

A parte final ficava com o juiz Cícero Rodrigues Ferreira, que acatava todos os pedidos inicias sem que qualquer pessoa além dos envolvidos fosse ouvida.

Para o promotor, o prejuízo vai desde o roubo de terras do governo até o afastamento de investimentos de grandes agricultores do sul do país, que são responsáveis por grande parte da produção do sul do Piauí.

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Fonte: None

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