• Investimentos impulsionam serviços e Lacen-PI torna-se referência no país

    O Laboratório Central de Saúde Pública Dr. Costa Alvarenga (Lacen-PI), referência em saúde pública no Piauí, registrou avanços significativos em 2024 graças à aquisição de equipamentos modernos, ampliação de serviços e aprovação de projetos estratégicos.

    Um dos destaques foi a aprovação pelo Ministério da Saúde para a construção da nova sede do Lacen-PI, com recursos da ordem de R$ 30 milhões provenientes do Novo PAC. Além disso, o projeto Piauí Pilares do Desenvolvimento Humano (PDH), financiado pelo Banco Mundial, garantiu R$ 5 milhões para novos equipamentos.

    Entre as aquisições, destaca-se a tecnologia MALDI-TOF, adquirida por R$ 2,5 milhões. O equipamento usa espectrometria de massa para identificação microbiológica em minutos, facilitando o monitoramento da resistência bacteriana e acelerando o atendimento médico.

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    Outro avanço foi a aquisição do Vidas Kube, utilizado na análise de alimentos suspeitos de contaminação, fortalecendo a vigilância sanitária.

    O Lacen-PI também passou a integrar o seleto grupo de quatro laboratórios no Brasil que realizam análises de agrotóxicos em água para consumo humano. Além disso, ampliou sua oferta de exames PCR para diagnosticar hanseníase, coqueluche e Mpox.

    Em 2024, o laboratório reativou serviços essenciais, como análise de rotulagem e microscópica de alimentos, exames sorológicos para diversas doenças (HIV, sífilis, hepatites, entre outras) e diagnóstico de tuberculose, incluindo testes de sensibilidade. Também retomou análises físico-químicas de água para hemodiálise e a triagem neonatal, com resultados do Teste do Pezinho emitidos, em média, em 15 dias.

    O diretor do Lacen-PI, Fabrício Amaral, destacou o papel do laboratório no acompanhamento epidemiológico do estado. “Com esses avanços, o Lacen-PI reafirma sua posição como referência estratégica em saúde pública, contribuindo para o bem-estar da população e fortalecendo o sistema de vigilância no estado”, afirmou.

    A superintendente de Atenção Primária à Saúde e Municípios da Sesapi, Leila Santos, ressaltou a relevância dos investimentos. “Vamos estruturar o serviço para aumentar sua produtividade e garantir atendimento de qualidade aos piauienses”, finalizou. 

  • Iaspi Saúde realiza em média 40 mil consultas por mês

    Com quase 50 mil consultas eletivas e de urgência realizadas apenas no mês de setembro, o Iaspi se consolida como o maior plano de saúde do estado do Piauí. Foram 40.306 consultas eletivas e 5.703 de urgência, totalizando 46.009 atendimentos ambulatoriais no mês. De janeiro a setembro foram realizadas 343.453 consultas eletivas e 51.634 de urgência, um total de 395.087 atendimentos.

    Há uma variação mês a mês, mas em média o Iaspi Saúde realiza mais de 30 mil consultas eletivas e mais de 5 mil consultas de urgência mensalmente. Este ano, fevereiro foi o mês com menos consultas eletivas, total de 34.329, e março teve o maior número, com 4107. Na urgência, foram 5.175 atendimentos em junho e julho, meses com menos registros, e 7.022 em abril, que registrou o maior número de consultas na urgência.

    Para a diretora-geral do Iaspi, Daniele Aita, os números expressivos mostram bem a dimensão e importância do Iaspi, seja para os usuários e seus dependentes, seja para a economia da área de saúde no estado.

    “Os números servem para reforçar nosso compromisso de entregar mais saúde com mais qualidade aos nossos usuários. Somos o maior plano de saúde do estado, temos a maior rede credenciada e trabalhamos para cumprir a missão de promover a saúde e garantir o acesso a assistência a saúde dos servidores públicos e de suas famílias”, avalia a gestora.

    Ao lado das consultas, na parte de exames eletivos e de urgência, em setembro foram contabilizados 12.906 exames de urgência e 93.775 exames gerais, total de 106.681 atendimentos. A média mensal é de 10 mil exames na urgência e 90 mil exames eletivos.

    Os meses que registraram mais e menos exames de urgência este ano foram junho, com 10.224, e setembro, com 12.906, respectivamente. Já em relação aos exames eletivos, agosto registrou menos atendimento, com 81.956 exames, e março teve o maior registro, com um total de 101.275 exames.

    Atualmente, o atendimento ao público do Iaspi está concentrado no Boulevard Center, na rua Areolino de Abreu, 1309, enquanto a sede do instituto passa por reforma para melhoria em suas instalações.

    “Lembrando, sempre, que consultas são agendadas e marcadas diretamente no prestador, que faz a solicitação de exames no sistema do Iaspi, e a liberação é também feita de forma eletrônica, sem necessidade do usuário se deslocar presencialmente ao instituto para esse atendimento”, destaca a diretora.

  • Unimed Teresina está entre as maiores operadoras de planos de saúde do Brasil

    A Unimed Teresina segue firme em sua trajetória de consolidação no mercado de saúde suplementar, com destaque na edição 2024 do Valor 1000, um dos mais importantes rankings empresariais do Brasil. A cooperativa conquistou a 46ª posição entre as 50 maiores operadoras de planos de saúde do país, e, dentro do sistema Unimed, figura em 30º lugar entre as demais singulares. 

    O sistema Unimed, de forma geral, mostrou sua robustez no setor, com 34 das 50 operadoras listadas no ranking pertencendo à marca. Isso reflete não apenas a solidez do cooperativismo, mas também o compromisso contínuo em entregar serviços de qualidade e acessibilidade a seus clientes em todo o Brasil.

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    Outro destaque vai para a Seguros Unimed, braço empresarial do sistema voltado para soluções corporativas nas áreas de vida e previdência, que ocupou a 21ª posição entre as maiores empresas desses segmentos, reforçando sua importância no mercado de seguros.

    Esses resultados são reflexo do trabalho coletivo e da constante busca pela inovação, eficiência operacional e qualidade no atendimento. A Unimed Teresina agradece aos cooperados, colaboradores e beneficiários que tornam essa conquista possível. E renova o compromisso de continuar oferecendo serviços de excelência para a saúde e bem-estar de toda a comunidade.

  • Sigilo em testes de remédios poderá atrasar genéricos, dizem especialistas

    O atraso no desenvolvimento de medicamentos genéricos pode ser uma das consequências do sigilo em testes laboratoriais com medicamentos para uso humano. Os riscos e benefícios de uma possível proteção da Anvisa no setor farmacêutico foram apresentados à Comissão de Ciência e Tecnologia (CCT) por especialistas do setor nas últimas semanas. Atualmente, essa regra se aplica apenas a medicamentos veterinários, agrotóxicos e outros itens semelhantes. As informações são da Agência Brasil.

    Foto: Edilson Rodrigues/Agência SenadoEdilson Rodrigues/Agência Senado

    A chamada proteção regulatória do dossiê de testes (PRDT) protege novos produtos da concorrência por um tempo determinado. Quando o fabricante envia informações clínicas à Anvisa para registrar o produto, elas também são usadas pelo órgão para comparar com as versões de outras empresas e assim autorizar também o produto genérico. Mas, segundo a Lei 10.603, de 2002, que não se aplica no caso de remédios, quando o resultado dos testes envolva “esforço considerável” e “tenham valor comercial enquanto não divulgadas”, a informação passa a ser sigilosa e cria barreiras para o registro dos genéricos.

    Cinco anos

    Os genéricos podem demorar cinco ou mais anos para chegar ao mercado caso o processo também seja aplicado nos medicamentos humanos, segundo o presidente-executivo da Associação dos Laboratórios Farmacêuticos Nacionais (Alanac), Henrique Tada. Ele deu a declaração em audiência pública na CCT realizada nessa quarta-feira (12) — a terceira do colegiado. Em sua estimativa, levaria cerca de 25 anos, em muitos casos, entre as pesquisas de um medicamento novo e sua comercialização por meio de genéricos.

    — [A eventual PRDT nos medicamentos adia o] início da entrada no mercado desses medicamentos [genéricos], que são muito importantes para o abastecimento do SUS, mais anos pela frente aí: pode variar entre dois, três, cinco ou mais anos.

    Os três debates foram presididos pelo senador Izalci Lucas (PL-DF) e tiveram participação dos senadores Astronauta Marcos Pontes (PL-SP) e Dr. Hiran (PP-RR).

    Preços altos

    A diferença dos preços entre os produtos originais e genéricos foi criticada pelo diretor executivo da Iniciativa Medicamentos para Doenças Negligenciadas (DNDi) na América Latina, Sergio Alejandro Sosa-Estani. Sem genéricos, a população fica sujeita ao valor único do fabricante original. Para Sosa-Estani, a PRDT “é uma política que apoia preços elevados dos medicamentos” por permitir o monopólio da fabricante do produto novo.

    Em 10 de fevereiro, o Brasil completou 25 anos da implantação da política de medicamentos genéricos, por meio da Lei 9.787, de 1999. De acordo com o Conselho Federal de Farmácia (CFF), que fiscaliza o setor, a norma busca baratear os preços dos produtos. Por lei, os genéricos têm de ser ofertados a preços 35% abaixo dos produtos de marca (referência). Na prática, de acordo com o CFF, a diferença gira em torno de 67%, podendo chegar em alguns casos a 90%.

    Monopólio

    O monopólio também foi criticado pela especialista em propriedade intelectual da Associação Brasileira das Indústrias de Química Fina, Biotecnologia e suas Especialidades (Abifina) Ana Claudia Oliveira. Na primeira audiência da CCT (em 15 de maio), ela afirmou que o tema passou a ser discutido por farmecêuticas após o Supremo Tribunal Federal (STF) derrubar, em 2021, a norma que permitia prorrogar as patentes. Segundo ela, a PRDT nos remédios é uma estratégia para manter o tempo de monopólio sobre as vendas. 

    Segundo o senador Dr. Hiran, ainda não existe no Senado um projeto de lei sobre o assunto.

    Direito à saúde

    Para a representante do Conselho Nacional de Saúde (CNS) Laís Alves de Souza Bonilha, o interesse dos pacientes deve prevalecer sobre o das empresas. Ela afirmou que a medida não beneficiaria a indústria nacional e que atrasar o acesso da população aos genéricos fere a Constituição Federal.

    — Não estamos defendendo aqui os interesses da indústria farmacêutica nacional quando defendemos a PRDT, estamos defendendo a indústria estrangeira [...]. Essa é uma questão ética. Nós não podemos tratar as pessoas como objetos, não podemos tratar o medicamento como uma camiseta a ser vendida. O envelhecimento da população foi graças às melhores qualidades de vida e às possibilidades de acesso aos medicamentos — argumentou.

    Mais investimento

    Mas na avaliação do presidente da Associação Brasileira da Propriedade Intelectual (ABPI), Gabriel Leonardos, a proteção aos novos produtos estimularia o investimento em inovação farmacêutica. Ele defendeu sigilo sobre os testes clínicos de cinco a dez anos, o mesmo que a lei estipula para produtos veterinários e agrotóxicos.

    — Enquanto for possível que uma empresa simplesmente “pegue carona” e enriqueça sem causa às custas dos esforços das empresas inovadoras, estaremos dizendo ao mundo: não venham investir aqui. O nosso país quer estimular a ciência, a tecnologia e a inovação ou viver de copiar a criatividade em países mais avançados?

    Na opinião do presidente-executivo da Associação da Indústria Farmacêutica de Pesquisa (Interfarma), Renato Porto. No debate do dia 22 de maio, a PRDT seria vantajosa para o país. Ele afirmou que as pesquisas de um medicamento costumam levar cerca de 12 anos e custar até R$ 1,3 bilhão. A lógica, disse Porto, é que a ausência de concorrentes por um tempo incentiva o investimento.

    Ele mencionou estudo patrocinado pela Interfarma e realizado pela Copenhagen Economics (empresa de consultoria dinamarquesa) segundo qual a PRDT estimula a realização de PD&I. O estudo foi alvo de divergência entre seis debatedores ao longo das três reuniões.

    PRDT x Patente

    Outro esclarecimento recorrente feito pelos convidados foi a diferença entre a proteção dos resultados de testes (PRDT) e a proteção da patente. Segundo Henrique Tada, a patente é uma proteção de 20 anos que veda a comercialização de uma inovação no mundo por outra empresa, mas não proíbe que concorrentes desenvolvam os genéricos. O que atrasaria esses estudos sobre os genéricos seria a PRDT, segundo ele. 

    Tada estimou que, normalmente, a comercialização dos genéricos já ocorre ao fim dos 20 anos da patente, pois os estudos laboratoriais e registro na Anvisa dessas versões mais baratas já ocorrerem antes desse prazo. Mas, caso a PRDT seja aplicável aos remédios, em muitos casos os estudos só se iniciariam após o fim da patente, em razão da sobreposição de prazos entre as duas formas de proteção. Com o atraso do desenvolvimento dos genéricos, também haveria atraso na comercialização.

  • Saúde indígena: Piauí inicia caravana de cadastramento em comunidades

    A Secretaria de Estado da Saúde (Sesapi), em parceria com o Distrito Sanitário Especial Indígena do Ceará (DSEI-CE) e a Secretaria de Estado da Assistência Social, Trabalho e Direitos Humanos (Sasc), realiza a Caravana de Cadastramento para o atendimento específico em Saúde Indígena no Piauí.

    A Caravana, que iniciou os trabalhos no dia 10 de junho, percorrerá os municípios que possuem comunidades indígenas até o dia 26/06. As cidades contempladas nesta primeira fase incluem Uruçuí, Baixa Grande do Ribeiro, Currais, Bom Jesus, Santa Filomena, Paulistana e Queimada Nova. Em uma segunda fase, a partir do dia 22 de julho até o dia 31, a Caravana atenderá as comunidades indígenas de Piripiri e Lagoa de São Francisco.

    Foto: Governo do Piauí

    Segundo o coordenador de Equidade em saúde da Sesapi, Filipe Silva, a iniciativa busca não apenas cadastrar, mas também entender e atender às necessidades específicas, investigar sobre a segurança alimentar e acesso à saúde dos povos indígenas, proporcionando um atendimento de saúde mais integrado e participativo.

    “A implantação da Saúde Indígena no Piauí é um passo significativo para melhorar a qualidade de vida dos Povos Originários do estado, reforçando a importância da inclusão e do respeito às suas particularidades culturais e sociais. Dessa forma convidamos toda a comunidade indígena e as secretarias municipais envolvidas a participarem ativamente deste projeto, que representa um avanço na promoção da saúde das populações indígenas do Piauí”, destaca.

  • Dia Mundial do Doador de Sangue: Sefaz incentiva doação

    Nesta sexta-feira (14/06), Dia Mundial do Doador de Sangue, a Secretaria de Estado da Fazenda (Sefaz) está promovendo a campanha "Doação de Sangue dos Fazendários", que visa incentivar esse gesto de amor e solidariedade. As informações são do Governo do Piauí.

    “Ser um doador é saber que você salva vidas. Embora o benefício seja para os receptores, o doador também experimenta sentimentos de realização e satisfação pessoal, por estar desenvolvendo a empatia e solidariedade ao próximo, contribuindo comunitariamente. Além disso, o doador, à medida que se credencia no programa de doação voluntária, faz um pequeno check-up que pode ajudá-lo a monitorar a própria saúde, sem falar na folga diária, que não deixa de ser um ponto positivo”, comenta a supervisora de Qualidade de Vida da Sefaz, Patrícia Melo, ressaltando a importância da doação.

    Foto: Governo do Piauí

    A campanha da Sefaz, que visa incentivar os servidores e colaboradores a realizarem a doação para o banco de sangue do Centro de Hematologia e Hemoterapia do Piauí (Hemopi), já alcançou uma média de 250 doadores, desde o lançamento, há três anos. “Realizamos a campanha, pelo menos, três vezes ao ano ou três em três meses, atingindo cerca de umas 100 doações por ano. Inclusive chegamos a alcançar a marca de 32 doadores em um único dia”, comenta a supervisora. 

    Patrícia Melo ainda enfatiza que o objetivo principal do programa é estimular a prática da solidariedade e do amor ao próximo nos servidores. "Fazer o bem sem olhar a quem é um mandamento que devemos exercitar na vida”, acrescenta a supervisora de Qualidade de Vida da Sefaz.

    Foto: Governo do estado do PiauíGoverno do estado do Piauí

  • Coqueluche: saiba sintomas de doença que está aumentando em SP

    Em 2024, a cidade de São Paulo já contabiliza 105 casos de coqueluche, um aumento significativo em relação aos 14 casos confirmados em 2023. Esse crescimento alarmante motivou a prefeitura da capital a emitir um alerta aos serviços de saúde, enfatizando a importância da identificação precoce da doença. As informações são do Metrópoles.

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    A coqueluche é uma infecção respiratória, transmissível e causada por bactéria (Bordetella Pertussis). A principal característica da doença são crises de tosse seca, mas a bactéria pode atingir, também, a tranqueia e os brônquios, provocando outras complicações.

    O risco é maior para crianças menores de seis meses que, se não tratarem a doença corretamente, correm risco de morte. A melhor maneira de prevenir a coqueluche é a vacinação, que faz parte do calendário de imunizantes do sistema único de saúde destinados a crianças.

    Sintomas e complicações

    Os sintomas da coqueluche podem se manifestar em três níveis. No primeiro nível, o mais leve, os sintomas são parecidos com o de um resfriado. A infecção causa:

    Mal-estar geral; corrimento nasal; tosse seca; febre baixa.

    Os sintomas iniciais podem durar até semanas e nesse período a pessoa estará mais suscetível a transmitir a doença. Caso a doença não seja controlada, a tosse seca piora e outros sinais aparecem, tais como:

    Tosse severa e descontrolada; dificuldade de respiração; crises de tosse com vômito ou cansaço extremo.

    Geralmente, os sinais e sintomas da coqueluche duram entre seis a 10 semanas, podendo durar mais tempo, conforme o quadro clínico e a situação de cada caso. A maioria das pessoas consegue se recuperar da coqueluche sem sequelas e maiores complicações. No entanto, nas formas mais graves podem ocorrer alguns quadros mais severos, como hérnias abdominais, infecções de ouvido, pneumonia, parada respiratória, desidratação, convulsão, lesão cerebral e morte.

    Diagnóstico

    O diagnóstico da coqueluche em estágios iniciais é difícil, uma vez que os sintomas podem parecer como resfriado ou até mesmo outras doenças respiratórias. A tosse seca é um forte indicativo da coqueluche, mas para confirmar o diagnóstico o médico pode pedir os seguintes exames: Coleta de material de nasofaringe para cultura; PCR em tempo real. Como exames complementares, podem ser realizados hemograma e raio-x de tórax.

    Tratamento

    O tratamento da coqueluche é feito basicamente com antibióticos, que devem ser prescritos por um médico especialista, conforme cada caso. É importante procurar uma unidade de saúde para receber o diagnóstico e tratamento adequados, assim que surgirem os primeiros sinais e sintomas.

    As crianças, quando diagnosticadas com coqueluche, frequentemente ficam internadas, tendo em vista que os sintomas nelas são mais severos e podem provocar a morte.

    Vacinação

    Nas crianças a imunidade à doença é adquirida quando elas tomam as três doses da vacina, sendo necessária a realização dos reforços aos 15 meses e aos 4 anos de idade.

    Pode ser que o adulto, mesmo tendo sido vacinado quando bebê, fique suscetível novamente à doença porque a vacina pode perder o efeito com o passar do tempo.

  • Dieta anabólica: 7 alimentos que potencializam ganho de massa muscular

    A dieta anabólica é um regime alimentar projetado para diminuir a gordura corporal, reduzir a resistência à insulina e favorecer a reparação muscular. Suas refeições são estrategicamente planejadas para estimular o anabolismo, isto é, o processo de construção de massa muscular. As informações são doMetrópoles.

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    Durante os dias úteis da semana, os carboidratos são limitados a cerca de 30 gramas por dia, com foco em gorduras saudáveis e proteínas. Nos fins de semana, há um aumento no consumo de carboidratos.

    “A distribuição ideal dos macronutrientes é de 60-65% de gordura, 30-35% de proteína e 5-10% de carboidratos durante a semana, enquanto nos fins de semana, essa distribuição se inverte”, explica a nutricionista Adriana Starvo, que atende em São Paulo.

    Além disso, a dieta anabólica enfatiza o consumo de alimentos ricos em proteínas e gorduras saudáveis durante a semana, enquanto nos finais de semana prioriza alimentos com carboidratos ricos em fibras e de baixo índice glicêmico.

    Saiba quais são os principais alimentos da dieta anabólica:

    Frango: rico em proteínas de alta qualidade, o frango é uma excelente fonte de aminoácidos essenciais necessários para a construção e reparação muscular.

    Aveia: fornece energia para os treinos e reabastece os estoques de glicogênio muscular e hepático. Rica em fibras, regula os níveis de açúcar no sangue, retardando a absorção de glicose na corrente sanguínea e evitando picos nos níveis de glicose sanguínea.

    Ovos: contêm tanto o colesterol considerado ‘bom’, conhecido como HDL, quanto o colesterol ‘ruim’, chamado LDL. O colesterol é essencial como precursor na produção de hormônios, incluindo a testosterona.

    Iogurte:pode ser consumido no café da manhã, pós-treino, lanche ou antes de dormir. Opte por iogurte sem adição de açúcar e aromatizantes.

    Batata-doce: A batata-doce oferece energia para treinos longos e desafiadores. Rica em carboidratos complexos, ela proporciona um fornecimento duradouro de energia, comparável à aveia.

    Queijo cottage: O queijo cottage é uma fonte rica em proteína caseína, que é de digestão lenta, fornecendo um fluxo constante de aminoácidos aos músculos.

    Salmão: O salmão é uma fonte de proteína completa, contendo todos os aminoácidos necessários para a construção muscular. Além disso, é rico em ômega-3, um potente anti-inflamatório que reduz a inflamação causada pelo treino e aumenta os níveis de testosterona, beneficiando o crescimento muscular.

    Café: O café contém cafeína, que estimula o hormônio do crescimento, aumenta a força muscular, promove a produção de energia e estimula a oxidação da gordura.

    Grão-de-bico: Rico em proteínas vegetais e fibras, o grão-de-bico é excelente para a construção muscular e para manter os níveis de energia estáveis. Além disso, é uma boa fonte de carboidratos de baixo índice glicêmico, que proporcionam energia duradoura sem causar picos de açúcar no sangue.

  • Implante craniano transparente permite registro da atividade cerebral

    Pesquisadores da Universidade do Sul da Califórnia (USC) e do Instituto de Tecnologia da Califórnia (Caltech), nos Estados Unidos, implantaram uma prótese de crânio transparente em um homem de 39 anos que permite a observação da atividade dos neurônios.

    Foto: Todd Patterson/ Keck School of Medicine – USC

    O implante funciona como uma janela transparente no crânio do paciente, possibilitando a coleta de imagens cerebrais de alta resolução por meio de um ultrassom funcional (fUSI).

    O feito inédito foi publicado na revista Science Translational Medicine, em 29 de maio. As descobertas preliminares sugerem que a abordagem sensível e não invasiva pode abrir novos caminhos para o monitoramento de pacientes e investigação clínica, bem como estudos mais amplos sobre o funcionamento do cérebro.

    “É a primeira vez que alguém aplica imagens de ultrassom funcional por meio de um substituto de crânio em um ser humano acordado, comportando-se e realizando uma tarefa”, afirmou o professor de Cirurgia Neurológica Clínica da USC, Charles Liu, em comunicado.

    Acidente de skate

    O paciente da pesquisa, Jared Hager, perdeu parte do crânio em 2019. O americano sofreu um traumatismo cranioencefálico em um grave acidente de skate. A metade do crânio de Hager precisou ser removida durante a cirurgia de emergência para aliviar a pressão em seu cérebro.

    Com a pandemia da Covid-19, Jared ficou mais de dois anos com parte do cérebro coberta apenas com pele e tecido conjuntivo. Nesse período, o skatista se ofereceu para ser voluntário da pesquisa conduzida pelos cientistas da USC e Caltech.

    Charles Liu e seus colegas projetaram um implante de crânio personalizado para estudar a utilidade do ultrassom funcional (fUSI) enquanto reparavam a lesão de Hager. O feito é inédito, pois as imagens do ultrassom não poderiam ser captadas através do crânio ou de um implante tradicional.

    Os pesquisadores coletaram as imagens de ultrassom enquanto Hager realizava tarefas acordado, tanto antes da cirurgia quanto depois da instalação do implante transparente. Eles descobriram que a janela oferecia uma maneira eficaz de medir a atividade cerebral.

    “Se pudermos extrair informações funcionais através do implante craniano de um paciente, isso poderá nos permitir fornecer tratamento de forma mais segura e proativa, inclusive para pacientes com traumatismo cranioencefálico que sofrem de epilepsia, demência ou problemas psiquiátricos”, apontou Liu.

  • Remédio caro para fibrose cística já está disponível no SUS

    O Trikafta, novo remédio caro usado para o tratamento de fibrose cística, já está disponível no SUS, Sistema Único de Saúde (SUS). Fora do sistema, uma caixa do remédio pode chegar a até R$ 92 mil. 

    Foto: Divulgação

    Desenvolvido pela Vertex Farmacêutica, o medicamento pertence a uma classe especial conhecida como “moduladores da função da CFTR”. Pela primeira vez, eles foram capazes de tratar o efeito básico da fibrose cística.

    “Antes, eu usava oxigênio por 24 horas, me sentia incapaz de fazer qualquer coisa, sem esperança de viver. Eu vivia internada, não saía com os meus amigos, qualquer esforço físico eu cansava”, disse Laura Sofia de Souza, de 18 anos. Com pouco mais de 6 meses usando o remédio ela já viu resultados. 

    “Antes eu usava oxigênio por 24 horas”

    Antes de receber o medicamento, Laura estava prestes a fazer transplante de pulmão.

    “Eu já estava entrando para a fila do transplante. Com uma semana de uso do Trikafta tudo mudou”, agradeceu.

    E que assim como ela, muitos pacientes agora possam conseguir viver essa mudança na qualidade de vida!

    O que é a fibrose cística? 

    Cerca de 1.700 brasileiros com a doença poderão se beneficiar desse tratamento, que pode melhorar a qualidade de vida, além da possibilidade de evitar a necessidade de transplante de pulmão.

    A fibrose cística é uma doença genética crônica que afeta principalmente os sistemas respiratório e digestivo.

    É causada por uma mutação no gene CFTR, que leva a um acúmulo de muco espesso e pegajoso nos pulmões, vias respiratórias e sistema digestivo.

    Isso resulta em sintomas como tosse crônica, dificuldade para respirar, infecções pulmonares frequentes, problemas digestivos, como dificuldade em absorver nutrientes, e crescimento inadequado.

    Esperança  

    Não existe cura e sem o tratamento, a doença pode ser fatal. 

    Por conta das pneumonias frequentes, também é comum que muitos pacientes necessitem de transplante. 

    Mas o Trikafta oferece uma nova esperança para pacientes a partir dos 6 anos

    Além dele, existem outros três remédios na mesma classe, o ivacaftor (Kalydeco), lumacaftor/ivacaftor (Orkambi) e ivacaftor/tezacaftor (Symdeco), cada um para mutações específicas, mas o Trikafta é o que abrange mais pacientes. 

    Tratamento acessível 

    Ter o medicamento no SUS é uma vitória para quem sofre com a doença, disse a diretora executiva do Instituto Brasileiro de Atenção à Fibrose Cística, Verônica Stasiak. 

    “É uma vitória dos familiares e amigos que sofrem muito a cada complicação vivida pela fibrose cística e que não são nada fáceis. São rotinas duramente impactadas, mas que agora recebem com alegria esse novo sopro de vida”.

    Segundo o Ministério da Saúde, o SUS conta com uma rede estruturada que permite rastreamento, diagnóstico precoce, monitoramento e assistência aos pacientes, sendo 75% deles menores de 18 anos.

    O Teste do Pezinho é o responsável pelo diagnóstico precoce e deve ser feito entre o terceiro e o quinto dia após o nascimento da criança.

    Foto: Reprodução/ Ministério da Saúde

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