
Adoção de tecnologia por empresas brasileiras cresce 8,5% em 2022
A adoção de tecnologia por empresas brasileiras cresceu 8,5% em 2022, de acordo com o Indicador de Excelência em Tecnologia e Inovação (Inexti). Os dados do estudo foram divulgados nessa terça-feira (28/3).
O Inexti 2022 mostrou que, em uma escala de 0 a 100, a nota média de adoção de tecnologia das empresas brasileiras foi 52,1. Trata-se de um crescimento em relação à edição anterior da pesquisa, quando a média foi de 48.
Os resultados do levantamento representam uma ponderação entre três pilares: segurança da informação, adoção do sistema de nuvem e modernização da infraestrutura e serviços de tecnologia da informação.
De acordo com o Inexti 2022, 64% das empresas entrevistadas com um executivo de segurança da informação na equipe têm a maior parte ou todo seu ambiente de TI monitorado. Também foi identificado um crescimento na adoção de serviços de consultoria de tecnologia. Dados mostram que 56% já contratam consultoria para Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD).A pesquisa mostra que ambientes tradicionais de TI ainda predominam entre os entrevistados, no entanto, a coexistência e integração de modelos de nuvem avançaram no ano passado. Em 2021, 49% utilizavam o modelo híbrido. Já em 2022, o número chegou a 62%.Segundo as empresas, entre os maiores obstáculos da migração para o sistema de nuvem estão: os problemas com conectividade (39%), dificuldade para prever custos (36%) e falta de capacitação técnica sobre nuvem (20%).
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Criminosos usam nome ChatGPT para dar golpes, diz estudo
PEDRO S. TEIXEIRA SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS)O sucesso do ChatGPT se traduz nos seus mais de 100 milhões de usuários em menos de quatro meses no ar. Cibercriminosos, no entanto aproveitaram essa tendência para aplicar fraudes com o nome do chatbot baseado em inteligência artificial (IA), mostra estudo da empresa de segurança Eset.
Os estelionatários oferecem extensões de navegador que prometem facilitar acesso ou ampliar as funcionalidades do ChatGPT. Embora parte desses recursos funcione, esses programas roubam dados, como informações de acesso a contas em redes sociais.
Aplicações de inteligência artificial vão de marketing a desenvolvimento de códigos de programação. Banco Goldman Sachs estima que tecnologias similares ao Um exemplo dessa prática apontado pela Eset é o programa "Acesso rápido ao ChatGPT". O desenvolvedor dessa ferramenta usou os frequentes congestionamentos no site do chatbot, que impedem o acesso de usuários, para promover essa promessa de solução.
Foto: ReproduçãoChatGPTEssa extensão entrega o que promete, mas rouba contas em Facebook e outras redes sociais. A extensão ficou disponível por seis dias na loja oficial do Google Chrome durante fevereiro e registrou uma média de 2.000 instalações diárias, até ser removido pelo navegador.
Ainda de acordo com a Eset, páginas no Facebook promoveram conteúdos sobre essa ferramenta e distribuíram links e anúncios que levam a sites que se passam pelo ChatGPT. Os criminosos também procuram enganar as vítimas para que baixem arquivos maliciosos em seus computadores.
"Não seria estranho se encontrássemos mais extensões maliciosas em atividade ou que uma nova apareça em breve. Tenha muito cuidado com o que instala em seu navegador", diz, em nota, Camilo Gutiérrez Amaya, chefe do laboratório de pesquisa da Eset.
As informações roubadas também podem garantir aos criminosos acesso a contas bancárias e plataformas de pagamentos.
Cibercriminosos também oferecem aplicativos de smartphone falsos, com o nome ChatGPT, para tentar roubar dados. A OpenAI, entretanto, não disponibiliza esse serviço aos usuários até o momento.
A agência policial europeia Europol alertou esta semana que os rápidos avanços na IA generativa poderão ajudar fraudadores online e criminosos cibernéticos, de modo que "grandes modelos de linguagem sombrios podem se tornar um importante modelo de negócio criminoso no futuro".
A empresa de cibersegurança Sophos, por outro lado, tem estudado formas de usar a tecnologia por trás do ChatGPT, o GPT-3, para detectar fraudes. O modelo de linguagem foi usado nos testes para catalogar atividades maliciosas em bancos de spam e facilitar futuras identificações de risco.
Os atuais programas de segurança ainda geram ruído com alertas falsos, segundo o investigador de ameaças da Sophos Sean Gallagher. "Há muitas notificações e detecções para analisar e as empresas lidam com recursos limitados."
O modelo mais avançado do GPT-3 oferecido ao público, chamado Davinci, alcançou 88% de precisão ao identificar quais mensagens de spams são maliciosas. No último dia 14, a OpenAI lançou a versão mais nova de sua inteligência artificial, o GPT-4, que entrega respostas mais precisas.
Qualquer mensagem indesejada pode ser caracterizada como spam. São maliciosas aquelas usadas para roubar dados, em golpe conhecido como phishing -uma referência ao verbo pescar em inglês, já que existe uma isca.
Os pesquisadores da Sophos usam uma técnica de treinamento a partir de pequenas amostras de dados chamada few-shot learning (aprendizagem com poucos disparos, em português). Isso reduz a necessidade de coletar um grande volume de dados.
Os modelos depois são aprimorados em um processo de tentativa e erro, à medida que têm mais acesso a dados, chamado aprendizado por repetição.
Nave alienígena pode estar nos observando com pequenas sondas; entenda
O chefe do escritório de Óvinis do Pentágono e um cientista de Harvard sugeriram, em um rascunho de estudos, que uma nave-mãe alienígena poderia estar localizada à espreita no Sistema Solar. Conforme a pesquisa dos estudiosos, o objeto estaria explorando os planetas internos com o auxílio de pequenas sondas. As informações são do Metrópoles.
De acordo com o site Space, as espaçonaves menores, chamadas de “sementes de dente-de-leão”, exploram a região e coletam informações para a nave-mãe.
O documento não oficial proposto pelos cientistas Avi Loeb e Sean M. Kirkpatrick e intitulado Restrições Físicas em Fenômenos Aéreos Não Identificados foi divulgado em 7 de março.
O astrônomo Loeb, da Universidade de Harvard, é conhecido pelos seus trabalhos acerca de Oumuamua, um suposto cometa vindo de fora do Sistema Solar e que possui o formato de um charuto. Para Loeb, o objeto se trata de uma nave alienígena.
A ideia sobre uma nave-mãe surgiu após, em 2017, um meteoro insterestelar de 1 metro colidir contra a Terra. Para o cientista, há a “possibilidade de que um objeto interestelar artificial poderia ser de uma nave-mãe que libera muitas pequenas sondas durante sua passagem próxima à Terra”.
No rascunho, os pesquisadores sugerem que a tecnologia utilizada pelos alienígenas fariam com que as pequenas sondas não fossem detectadas por astrônomos nem redes de monitoramento aéreo. Além disso, apontam que a civilização extraterrestre responsável pela criação da nave-mãe não precisariam estar no objeto durante seus estudos.
O impacto das máquinas pensantes na sociedade e na vida humana
Saindo das telas de cinema e das plataformas de streaming (Netflix), direto para a realidade cotidiana. A Inteligência Artificial (IA) deixou mesmo de ser enredo de filmes futuristas sobre ficção científica, a IA pode se tornar uma poderosa aliada no novo projeto ChatGPT, o Chatbot é um robô desenvolvido pela openAI que usa inteligência artificial (IA) para interagir com os usuários. Criado por Elon Musk e Sam Altman.
Ao longo da história cada avanço tecnológico foi deixando ultrapassado alguma atividade realizada por humanos. A tecnologia vive um daqueles momentos em que os seus limites se expandem e transformam, ocasionando diversas alterações no estilo de vida e na forma de consumir e produzir, conteúdo, fazendo cada vez mais parte de nosso cotidiano.
Seguro a primeira ação da manhã e agarrar o celular o em momentos de tempo livre. A internet está presente o tempo todo, seja para se comunicar, utilizar aplicativos de entretenimento, jogar online, ver informação, trabalhar.
ChatGPTA inteligência artificial (IA) ChatGPT ganhou credibilidade em todos os noticiários do mundo. A companhia tecnológica nasceu em 2015 em São Francisco, cidade estadunidense situada na Califórnia. Recentemente, tornou-se o aplicativo de internet que mais rapidamente chegou aos 100 milhões de usuários, apenas dois meses após o seu lançamento em novembro de 2022. ChatGPT está surpreendendo os usuários da internet.
O modelo ChatGPT é baseado em aprendizado profundo de linguagem, mais especificamente na técnica Transformer. É treinado com abundância de dados textuais, como artigos de notícias, conversas online, livros, entre outros, para aprender a compreender e gerar texto natural. Segundo a empresa IA.
A rede neural com a qual o ChatGPT trabalha tem algumas características similares à nossa mente quando pensamos, entretanto, há experiências humanas não expressadas em palavras, estes sistemas não podem alcançar.
A tecnologia tem um funcionamento semelhante ao de Alexa criado para ajudar os escritores. O sistema trabalha com informação recolhida na Internet, por isso, se alguma vez publicaste um texto online, podes fazer parte das respostas.
Há algumas discrepâncias; responde por texto e possui uma variedade maior de respostas, conseguindo conversar sobre diversos temas, além de resolver problemas matemáticos, dar conselhos amorosos e muito mais. Todavia, não estão maduros o suficiente para gerar conteúdos mais interessantes que os escritos humanos, de alguma maneira é uma forma de facilitar o trabalho humano.
A excitação mundial pelo funcionamento do chatGPT levou à microsofit explorar a possibilidade de integrar o ChatGPT ao Bing, seu mecanismo de pesquisa, apostando uma inversão de US$ 10 bilhões na OpenAI, e que acrescentasse ao Chatbot a microsofit 365 (antes conhecido como microsofit Office) e a bing (seu motor de busca) para torná-lo mais atrativo. Hoje tem o chatGPT como seu maior e mais popular projeto.
Com os investimentos e empréstimos da Microsoft sobre a OpenAI, a empresa de softwares teria uma participação de 75% nos lucros, até que recupere o valor investido. Depois desse período, a Microsoft assumiria 49% da OpenAI, avaliada em US $29 bilhões.
Segundo o filósofo e cientista especializado em AI, Raymond Kurzweil “Prevê que, em apenas seis anos, em 2029, já será impossível discernir entre inteligência artificial e inteligência humana”
Na sequência, é que estas inteligências artificiais comecem a estar inseridas em nosso dia a dia. Destaca-se: dispositivos como alto-falantes, relógios, telefones, instrumentos médicos Smart e também em eletrodomésticos, carros, casas, salas de cirurgia, vestimentas...
Como não se trata de bases de dados estáticas, senão que vão incorporando conhecimento a partir das interações com os usuários, da dinâmica algoritmia e de sua conexão permanente à rede, no curto prazo alguma delas superará o teste de Turing. Ou seja, demonstrará capacidade para manter uma conversa com um humano, de maneira convincente, e poderá ter consciência de si mesma e profundidade emocional.
OpenAI, empresa responsável pelo ChatGPT, é bastante diverso, e ganhou mais um novo produto. Nesta semana, veio a público a informação de que Sam Altman havia investido US $180 milhões (cerca de R $930) na Retro Biosciences, um Startup com o projeto de retardar a morte humana em até 10 anos.
Um dos temas preocupantes é o impacto que a tecnologia de inteligência artificial pode gerar no mercado de trabalho. Ainda que as ferramentas ofereçam potenciais e avanços, elas também geram discussões por conta de questões trabalhistas, onde ela pode ser substituída por carga humana de trabalho.
Uma pesquisa da Resume Builder apontou que 49% de 1.000 empresas consultadas já usam IA em atividades cotidianas. Sendo que cerca de 48% afirmam que as demissões e contratações causaram algum tipo de mudança no quadro de colaboradores.
Niklas Bostrom, co-fundador da Associação Transhumanista Mundial, o objetivo do movimento é transformar a natureza humana aproveitando as novas tecnologias, começar a considerá-los após-humanos, seres produto da convergência entre a tecnologia e a biologia, IA é um detalhe. Adverte que estes avanços implicam também um risco existencial, porque um resultado adverso do processo poderia levar ao extermínio da vida inteligente no planeta
Michio Karu, baseado em pesquisas atualmente em andamento, diz que no curto e médio prazo será possível fotografar pensamentos, ler a mente, a união próxima entre inteligência biológica-cerebral e informática.
iFood e Microsoft lançam cursos rápidos para letramento digital via WhatsApp
O iFood, empresa brasileira de tecnologia referência em delivery online, em parceria com a Microsoft, lançou duas trilhas de formação voltadas ao letramento digital, ministradas por meio do WhatsApp. Os cursos, totalmente gratuitos, são abertos a todos os interessados e utilizam uma metodologia educacional baseada no microlearning, de maneira rápida e direta.
A iniciativa faz parte do Potência Tech, plataforma desenvolvida pelo iFood, que oferece cursos gratuitos e bolsas de estudo com foco em formação no segmento da tecnologia para grupos sub-representados, como pessoas negras, indígenas, mulheres, LGBTQIAP+ ou com deficiência.
Para acessar o conteúdo, os interessados irão interagir com um assistente eletrônico no WhatsApp após fazerem a inscrição pelo site. O assistente dará comandos para que o usuário escolha as opções adequadas e o curso é ministrado por meio da plataforma de forma simples, rápida e podendo ser feito pelo próprio celular.
“Começamos como uma startup de tecnologia e, de lá pra cá, passamos a ser a maior foodtech da América Latina. Com isso, cresceu também nossa responsabilidade e nosso impacto na sociedade. Nosso propósito no iFood é alimentar o futuro. Esse objetivo nos motiva a evoluir, inovar e entregar muito mais do que pedidos. Grande parte desse propósito está em ajudar a melhorar a educação e o aprendizado, pois acreditamos que essas são as principais alavancas para a transformação social e o progresso do País na redução da desigualdade e geração de oportunidades entre as classes sociais", afirma Luanna Luna, head de educação do iFood.
"Para isso, atuamos em toda a jornada de aprendizagem, desde o letramento digital até cursos especializados, passando pelo despertar do interesse na tecnologia na educação básica até gerar empregabilidade e oportunidades na área”, completa a executiva.
As duas trilhas lançadas em parceria com a Microsoft são direcionadas principalmente às pessoas que queiram dar o primeiro passo no mundo digital - aprendendo a utilizar o computador - ou para quem quer aprender sobre ferramentas que possam apoiar no dia a dia do trabalho.
Trilha 1: Aprenda a utilizar o computador no dia a dia
Curso introdutório que propõe uma imersão no mundo dos computadores, formando a base para o aprendizado digital. São abordados o funcionamento, os tipos e formatos de computadores, além de noções básicas sobre a navegação na internet e elementos do sistema operacional.Trilha 2: Ferramentas digitais para o trabalho: Word e Excel
Para quem já conta com habilidades básicas no uso do computador e quer conhecer mais sobre aplicativos de edição de texto e editor de planilhas, como o Microsoft Word e Microsoft Excel, essa é a melhor opção.Cada trilha é formada por oito aulas de 5 minutos cada, que podem ser concluídas em até seis meses. Os participantes contam com um time de atendimento para casos de dúvidas. Para se inscrever nos cursos, os interessados devem acessar o site: https://curso.potenciatech.com.br/
“Capacitar as pessoas em habilidades digitais é parte essencial para garantir o acesso às oportunidades geradas pela tecnologia para toda a população. Nossas trilhas trazem aprendizados para inserir os participantes no ambiente tecnológico e dão a eles recursos para que possam interagir com as ferramentas digitais mais procuradas no mercado e assim melhorar suas oportunidades econômicas. Contar com o iFood para promover o letramento digital é um potencializador do trabalho que fazemos para levar os treinamentos ao redor do País e atingir populações de grupos sub-representados e/ou em situação de vulnerabilidade, nosso principal objetivo com a iniciativa” destaca Lucia Rodrigues, líder de Filantropia da Microsoft Brasil.
Sobre o iFood
O iFood é uma empresa brasileira de tecnologia referência em delivery online, que aproxima clientes, restaurantes e entregadores de forma simples e prática. E para proporcionar uma experiência completa a cada um deles, a entrega vai além do delivery. O iFood tem o propósito de alimentar o futuro do Brasil e do mundo, transformando a sociedade por meio da educação e da tecnologia, da segurança alimentar, da inclusão e com um impacto socioambiental positivo.Com mais de 65 milhões de pedidos mensais, o iFood atua com inteligência de negócio e soluções de gestão para promover e desenvolver um ecossistema de mais de 300 mil estabelecimentos cadastrados, 200 mil entregadores conectados em mais de 1700 cidades em todo o Brasil. Há 11 anos no mercado, atua também em frentes de negócios complementares à sua cadeia, como mercado, fintech e benefícios, unindo tecnologia e conveniência na entrega de soluções aos parceiros.
O iFood conta com importantes investidores, como a Movile, um investidor de longo prazo em empresas de tecnologia na América Latina e que pretende ser o maior 'fabricante de tese' da região, e a Just Eat, uma das maiores empresas de pedidos online do mundo. Por meio do portal de notícias da empresa, o iFood News, são repercutidos os principais temas da atualidade e da Nova Economia, conteúdos sobre negócios, cases e tendências sobre inovações no país e no mundo.
Xiaomi apresenta carregador que faz bateria chegar a 100% em até cinco minutos
ROSÁLIA VASCONCELOS (UOL/FOLHAPRESS) RECIFE, PEA Xiaomi anunciou uma tecnologia de carregamento rápido de bateria de 300W. A promessa é fazer o celular a ir de 0% a 100% em até cinco minutos.
A novidade foi demonstrada durante o MWC 2023 (Mobile World Congress), que acontece em Barcelona, na Espanha, durante esta semana. A Xiaomi não informou quando a tecnologia estará disponível para o público em geral.
O anúncio da tecnologia acontece menos de seis meses após a empresa lançar o carregamento de 210 W do Redmi Note 12 Explorer, cuja bateria chega a 100% em pouco mais de dez minutos.
Algumas semanas depois da Xiaomi, a concorrente Realme apresentou o modelo GT Neo 5, com uma carga rápida de 240 W capaz de recarregar totalmente o celular em apenas 10 minutos.
COMO FUNCIONA
A empresa mostrou o funcionamento da nova recarga usando um celular Redmi Note 12 Pro+ modificado com uma bateria de 4.100mAh.Originalmente, esse aparelho roda com uma bateria de quase 5.000mAh (e é compatível com carregador de 120W, que vai de 0 a 100% em cerca de 20 minutos).
No vídeo de apresentação, a bateria usada no teste foi capaz de atingir 20% em pouco mais de um minuto. Em dois minutos e 12 segundos, chegou a 50%. E atingiu 100% nos 4 minutos e 55 segundos de carregamento.
O medidor de energia apresentado no vídeo indicou uma entrada de energia de pouco mais de 290W para o carregador. Essa energia foi sustentada em pouco mais de 280W por cerca de dois minutos.
MENOS CALOR, MENOR TAMANHO
Apesar da velocidade, o novo carregador da Xiaomi possui um tamanho semelhante ao do modelo de 210W. Segundo a empresa, isso só foi possível graças a um design modular do dispositivo, que dissipa melhor o calor por dentro dele.Basicamente, a bateria produzida com íon de lítio contém células 15C mais potentes (antes eram usadas células 10C), além de utilizar novos materiais de carbono no lugar de algumas das partes convencionais de grafite. Essa mudança reduz a espessura dos eletrodos em 35%, segundo a empresa.
Essas células 15C são ultrafinas e ficam empilhadas com materiais térmicos - como se fosse um sanduíche -com o objetivo de otimizar a dissipação de calor e ao mesmo tempo reduzir o uso do espaço interno.
Junta-se a essas mudanças uma nova fórmula aprimorada de eletrólito, capaz de embalar uma densidade mais alta com uma taxa de carga e descarga mais rápida, enquanto reduz a quantidade de calor produzida no processo.
Sobre a segurança da tecnologia, a Xiaomi diz que existem mais de 50 recursos integrados ao sistema para manter o controle da corrente, tensão e a temperatura de cada chip de carregamento.
Outra preocupação é em relação à vida útil das baterias a partir de uma maior potência de carregamento. Sobre esse ponto a Xiaomi ainda não se manifestou.
Maior evento de telefonia do mundo discutirá inteligência artificial e metaverso
FOLHAPRESS SÃO PAULO, SPO MWC (Mobile World Congress) retorna a Barcelona entre esta segunda (27) e quinta (2) com o tema de "velocidade", inspirado pelo 5G.
Foto: Crédito: Adobe StockO evento, um dos mais importantes de tecnologia do mundo, é focado no setor de telecomunicações e tradicionalmente reúne dezenas de milhares de pessoas para discutir o futuro digital. É organizado pela GSMA, entidade que congrega as teles.
Em entrevista ao jornal oficial do congresso, o CEO da GSMA, John Hoffmann, explicou que a escolha do tema deste ano se deve à aceleração em várias frentes relativas à nova geração da telefonia, como as mudanças trazidas pela conectividade. "O 5G teve a adoção mais rápida da história", disse.
Neste ano, a lista de palestrantes inclui nomes como Jose Maria-Alvarez Pallete, CEO da Telefónica e figurinha carimbada no congresso, e Greg Peters, executivo-chefe da Netflix.
Novamente, o metaverso aparece entre os principais assuntos do MWC. Por demandar muito da infraestrutura de telefonia, esse é um termo pop em vários painéis do evento.A palavra entrou na moda nas discussões de tec nos últimos anos e está na boca de todas as grandes empresas do setor, em boa parte puxadas pela Meta, dona do Facebook e Instagram.
Trata-se de uma nova forma de consumir conteúdo digital e interagir com a internet. Em vez de olhar para uma tela, as coisas passam também a ser vistas por realidade virtual e realidade aumentada -criando uma espécie de universo virtual.
Uma das críticas de analistas ouvidos pela organização do MWC é a lentidão na adoção na prática das ideias de metaverso, em relação à expectativa gerada quando o termo passou a ganhar destaque. Um pouco dessas ideias já existe na prática, mas é mais uma aposta para o futuro.
FOLHAPRESS SÃO PAULO, SPAlém dele, destaque para inteligência artificial (na esteira de avanços como o ChatGPT) e o impacto da tecnologia no meio ambiente.
PÚBLICO
A edição de 2023 vem com a expectativa de aumento no público em relação a 2022, a primeira de grandes proporções após o início da pandemia, mas ainda com participação abaixo de anos anteriores.Ao contrário do ano passado, o MWC não terá qualquer tipo de restrição sanitária. Argumentando estar em linha com as regras locais, a GSMA, entidade que congrega as teles e organiza o evento, não exigirá nem vacinação dos participantes.
Segundo a GSMA, a expectativa de público deste ano é ter mais de 80 mil pessoas, de 180 países, além de 2.000 expositores. Uma alta em relação ao ano passado, com 61 mil participantes, mas ainda abaixo dos 109 mil de 2019, última edição pré-pandemia.
Descubra os seis jeitos de personalizar o WhatsApp sem ter que baixar aplicativos
O WhatsApp, aplicativo disponível nas versões Android e iPhone (iOS), pode ser customizado de maneira simples com funções nativas. Você pode fazer alterações na foto de perfil, papel de parede, toques de notificações e muito mais para deixar o app com a sua cara. Todas as alterações não demandam baixar outros apps nem recorrer a APKs modificadas. Com informações do TechTudo.
1. Colocar uma foto de perfil estilizada
Uma das dicas para customizar o seu WhatsApp é personalizar a foto do perfil. Algumas opções para isso são adicionar bordas às fotos para deixá-las inteiras, ou redimensionar as imagens, o que pode ser feito através do app Tamanho de Imagem, por exemplo. Você também pode fazer montagens fotos e ainda colocar figuras de paisagens com alta qualidade, caso não queira usar uma foto do seu rosto.Alguns aplicativos também contam com a proposta de transformar uma foto em estilo de pintura, ou seja, uma obra de arte. Um exemplo de app é o Painnt - Pro Art Filters, disponível para Android e iOS e que conta com funções pagas e outras gratuitas. O aplicativo oferece diversos filtros de diferentes texturas. Ao abrir o app, escolha um tipo de textura e escolha a foto.
Após o processamento, será possível ajustar algumas questões da imagem, como a de brilho e contraste, por exemplo. Vá em salvar e tenha a foto com a textura desejada em menos de dois minutos.
2. Usar um avatar no lugar de uma foto
Utilizar um avatar em vez de uma foto no perfil é uma opção divertida, já que a ilustração reúne características físicas do usuário, fornecendo detalhes específicos do rosto, corpo, cabelo e tom de pele da pessoa. O próprio aplicativo do WhatsApp permite gerar o boneco, que pode ser usado tanto em figurinhas nas conversas entre os usuários, como na própria foto de perfil.Para realizar o procedimento e criar um avatar do zero, a duração média é de cinco minutos e você deve começar clicando nos três pontinhos da tela inicial do app, e em seguida, indo em “Configurações”. Depois, aperte na foto ou no seu ícone e toque na câmera. Vá até a opção “Avatar” e personalize as suas características, como mandíbula, cabelo, roupa e outros traços. Por fim, vá em “Concluir” e em “Salvar Alterações”.
3. Colocar wallpapers diferentes por contato
Você pode usar diferentes papéis de parede para cada contato no WhatsApp, o que ajuda na distinção e ainda customiza o aplicativo. O wallpaper pode ser uma foto nativa do próprio app, uma foto pessoal salva ou ainda imagens temáticas da internet. Vale dizer que essa aplicação altera apenas a sua tela, e não faz alterações no fundo da tela do outro usuário da conversa.O procedimento é bem prático e pode ser feito em menos de dois minutos. Para fazê-lo, abra uma conversa no WhatsApp, toque nos três pontinhos no canto superior direito e aperte em “Papel de Parede”. Neste processo, é possível escolher fundos claros e escuros já disponíveis pelo app, inserir cores sólidas ou ainda inserir uma foto salva da galeria para personalizar a conversa com o contato.
4. Colocar toque diferente por contato
Diferenciar as notificações de mensagens de grupos e de contatos separados é uma boa alternativa para quem quer priorizar responder determinadas mensagens. O som de alerta pode ser alterado em “Notificação”, dentro das configurações do app, em cerca de um a dois minutos. Basta colocar sons diferentes para a notificação de mensagens e notificação de grupos. O toque diferente também pode ser acrescentado para chamadas através do app. Veja aqui um guia completo de como mudar o toque do WhatsApp.5. Testar fontes diferentes
Entre as funções nativas do WhatsApp estão os recursos de colocar fontes em itálico, negrito e riscado. Esses truques podem ser aplicados de maneira simples, inserindo o sublinhado (_), asterisco (*) e ou caractere til (~), respectivamente. Porém, há outras formas de deixar as mensagens no app ainda mais criativas e divertidas, até mesmo como uma forma de organização textual, no qual o processo do tempo irá depender da quantidade de texto. Em média, a duração é de dois a quatro minutos.
Uma dessas opções é o aplicativo Chat Styles, disponível gratuitamente para Android. Nele, é possível ter letras e caracteres personalizados, incluindo sobrescritos em círculos. No app, basta copiar o texto com a fonte que deseja para a área de transferência e, em seguida, colar no WhatsApp. Outra opção é o Stylish Text, disponível para Android e iOS, que permite mudar a cor da fonte para a cor azul. Nesse caso, é preciso escrever a mensagem dentro do app e apertar na opção compartilhar com o mensageiro. Veja aqui um guia completo de como usar fontes diferentes no WhatsApp.
6. Baixar pacotes de stickers em apps
Alguns apps contam com a opção de baixar pacotes de stickers já prontos e também de produzir o seu próprio pacote. Um dos mais utilizados é o Sticker.ly, disponível gratuitamente para celulares Android e iPhone (iOS). Os stickers são as figurinhas, inclusive de movimentos, que são bastante utilizadas dentro do app do WhatsApp, e são parte das interações entre os usuários, muitas vezes de maneira engraçada.Ao abrir o app Sticker.ly, é possível encontrar opções de pacotes para adicionar ao mensageiro, no ícone ao lado do WhatsApp. A maioria dos pacotes contam com 15 a 30 stickers e o processo de adicionar ao mensageiro dura em torno de um minuto. Também é possível produzir o próprio stickers, indo até o ícone “+”, localizado na parte inferior da tela. Depois, escolha e ajuste a imagem que deseja transformar em figurinha, e incorpore ao WhatsApp.
Alunos de Administração da UFDPar visitam Tech Hub e conhecem startups da ZPE do Piauí
Um grupo de 42 alunos do curso de Administração de Empresas da Universidade Federal do Delta do Parnaíba (UFDPar) visitou o Hub Tecnológico da Zona de Processamento de Exportações do Estado do Piauí (ZPE do Piauí) na tarde desta quinta-feira (16). O Tech Hub, como é mais conhecido, é um ecossistema de negócios com 12 startups especializadas em serviços tecnológicos, que atendem tanto o mercado brasileiro quanto o internacional, em especial Estados Unidos e alguns países da América do Sul e da Europa.
Os estudantes fazem parte do projeto Delta Incub, que é a Incubadora Tecnológica da UDFPar. O projeto é coordenado pela Professora Doutora Darlene Santos, que os acompanhou na visita técnica ao Tech Hub. A professora Elaine Pontes, responsável pelas disciplinas de Marketing e Empreendedorismo, também esteve presente na visita. “O nosso objetivo é o de integrar os conhecimentos teóricos, da sala de aula, com a experiência prática do Tech Hub”, explicou Darlene Santos, durante a visita.
Recepcionados pela coordenadora do Tech Hub da ZPE do Piauí, Karla Arianne de Sousa e Silva, os alunos e professores conheceram cada uma das startups e conversaram com seus empreendedores de funcionários. “Visitas técnicas como estas se integram perfeitamente à missão da Investe Piauí de difundir o conhecimento sobre as startups de base tecnológica, através do Tech Export Hub da ZPE do Piauí”, finalizou Karla Arianne.
Escolas adotam inteligência artificial para ajudar aluno a escrever redação
LAURA MATTOS SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS)"A inteligência artificial tornou-se uma ferramenta cada vez mais importante no campo da educação e uma das maneiras mais emocionantes de usá-la é ajudar os estudantes a melhorar suas habilidades de escrita."
Foi assim que a nova vedete da inteligência artificial, a plataforma ChatGPT, iniciou um texto de seis parágrafos quando a Folha de S.Paulo lhe enviou a seguinte solicitação: "Escreva um artigo sobre o uso da inteligência artificial para estudantes aprenderem a escrever redação".
O artigo ficou pronto em 50,5 segundos. Ainda no primeiro parágrafo, o robô prosseguiu afirmando que as ferramentas "podem fornecer aos estudantes feedback instantâneo sobre seus ensaios, ajudando-os a identificar erros e a melhorar sua escrita com o tempo".
Foto: ReproduçãoChatGPTSe é realmente "emocionante", isso já é um juízo de valor feito pelo robô do ChatGPT, mas, de fato, como o texto aponta, essa ferramenta começa a se disseminar na educação, e escolas brasileiras, públicas e particulares, passaram a adotá-la.
Em São Paulo, a inteligência artificial para esse fim deverá ser introduzida nas escolas estaduais ainda neste semestre, de acordo com o secretário de Educação, Renato Feder.
"Teremos um programa que apontará instantaneamente para o aluno erros gramaticais, ortográficos e de pontuação, além de explicar a regra", afirmou o secretário à Folha de S.Paulo. Posteriormente, a redação deve ser encaminhada ao professor, e a plataforma sistematiza a sua correção fazendo ao docente perguntas como "Qual é a aderência do texto ao tema proposto?", "Trabalha com a argumentação?", "Usa raciocínio lógico?", "Traz uma conclusão?".
Segundo Feder, a ferramenta será desenvolvida pela Secretaria de Educação, da mesma forma que o programa implementado nas escolas paranaenses quando ele foi secretário do estado. O Redação Paraná foi criado no primeiro ano da pandemia e é utilizado por estudantes do 6º ao 9º ano e do ensino médio.
O Governo do Espírito Santo também aderiu a essa tecnologia, a partir de parceria com uma startup, a Letrus.
Essa mesma tecnologia já foi utilizada em escolas públicas da Paraíba, do Pará, de São Paulo e de Mato Grosso do Sul, por meio de projetos financiados por institutos sociais, e atualmente está presente em escolas da Fundação Bradesco e em instituições voltadas à classe a de São Paulo, como a rede Pueri Domus e as escolas do Grupo Bahema, entre as quais a Escola da Vila e a Escola Viva. A Letrus diz ser utilizada por 180 mil estudantes no país -o custo médio programa gira em torno de R$ 100 por aluno por ano.
Professor de língua portuguesa e fundador da empresa, Luis Junqueira admite que, por melhor que seja, uma ferramenta de inteligência artificial não consegue substituir o olhar humano.
"Mas facilita o trabalho do professor e pode orientá-lo sobre que dificuldades devem ser observadas", diz ele. "Também é importante o estímulo que o estudante tem ao receber um feedback rápido da sua redação. No Brasil, a grande maioria dos estudantes não consegue ter os seus textos lidos por professores."
A Letrus defende que a ferramenta precisa ser integrada ao currículo escolar, com treinamento dos professores, para que saibam utilizá-la em aula, além de monitorar o desenvolvimento de cada aluno por meio de um histórico de dados e estatísticas.
Plataformas com essa proposta, portanto, segundo ele, diferenciam-se de sites e aplicativos que oferecem correção de redação instantânea gratuitamente (há serviços pagos, como o de escolher um tema livre). Entre elas já se tornaram conhecidas de professores brasileiros a Glau e a Grammarly.
Além de erros gramaticais e ortográficos, as ferramentas se dizem capazes de analisar, em algum grau, a construção de frases e a fluência do texto e, também, de evitar plágios, pesquisando outros textos online ou barrando a possibilidade de copiar e colar.
Mestre em linguística aplicada e professor do Instituto Singularidades, que forma professores e gestores da educação, Maurício Canuto afirma que essas ferramentas podem ser úteis, "desde que consideradas como complementares e sempre utilizadas com a mediação do docente". "A tecnologia pode apontar um erro de pontuação, por exemplo, e explicar a regra, mas não garante que o aluno entenderá."
O professor dá aula de português na rede municipal de São Paulo e sugere essas ferramentas aos seus alunos. Ele diz ser preciso cuidado para que a criatividade não seja tolhida. "Essas ferramentas utilizam modelos de textos", diz. "Isso pode ir na contramão do que a BNCC [Base Nacional Comum Curricular] determina, que o aprendizado busque novas linguagens, interações e que evite fórmulas estáticas."
Ponderação semelhante faz Adriano Chan, corretor de redação de vestibulares e doutorando da Unesp em linguística cognitiva, que lida com os modelos do pensamento algorítmico. "Na língua, temos os usos que seguem padrões e os que não seguem, e esses casos não são identificados por essas ferramentas."
Para Chan, que é proprietário de um curso de redação em São Paulo, essas ferramentas "podem ajudar o professor a ser mais eficaz", desde que utilizadas com cautela. "Essas plataformas trabalham com modelos de texto. Procuram as palavras no primeiro parágrafo e avaliam como se relacionam com o restante da escrita. Isso não funciona para alunos mais criativos, para redações mais sofisticadas."
A ponderação entre aspectos positivos e negativos, aliás, não está presente no texto do ChatGPT feito a pedido da Folha de S.Paulo, que só apontou vantagens do uso da inteligência artificial. A conclusão do robô é que o uso "emocionante" da ferramenta pode transformar alunos em "escritores competentes".