Proprietário negou tudo -

Polícia Ambiental e PM apreendem 90 galos de briga e fecham rinha ilegal

Os Policiais Militares Ambientais de Campo Grande fecharam na tarde deste sábado (27/06) um local onde funcionaria uma rinha de galos no bairro Nova Lima. No momento da chegada dos Policiais Militares Ambientais, um homem de 40 anos identificou-se como proprietário. Com informações do MS em Foco.

Ele afirmou que só criava os galos e exportava para a Bolívia para uso em rinhas, porém, o local possuía grande estrutura e a equipe acredita que realmente funcionava rinha, conforme a denúncia.

Devido à grande quantidade de materiais, a PMA solicitou apoio ao 9º Batalhão, responsável pelo policiamento da área. Os Policiais verificaram no local várias esporas, biqueiras artificiais e gaiolas, onde eram mantidos os animais. Gaiolas de madeira e de ferro extremamente apertadas, especialmente as de madeira, com restrição de movimentos, privação de luz solar e circulação aérea inadequada, o que, por si só, caracteriza-se maus-tratos. No momento chovia e verificou-se que os galos que estavam em gaiolas de ferro também ficavam expostos às intempéries. Todo o material foi apreendido.

Ainda foram apreendidas seringas, remédios, capas para transporte dos galos, além de 90 galos domésticos da espécie galo-índio (Gallus gallus domesticus). Os animais apresentavam diversos ferimentos na crista e peito, bem como todas as aves apresentavam-se mutiladas, com as esporas cortadas, inclusive, algumas dessas esporas foram encontradas no local, sinais característicos de emprego dos animais em rinhas.

O infrator, residente no local, foi conduzido à delegacia de Polícia Civil na Capital e responderá por crime ambiental de maus-tratos a animais.  A PMA confeccionou auto de infração administrativo e aplicou multa de R$ 45 mil contra o infrator.

Os galos e as gaiolas ficaram sob responsabilidade do proprietário da rinha como fiel depositário, devido à falta de local adequado para serem levados. O fiel depositário precisa manter tudo como está, sob pena de prisão e nova autuação administrativa de multa ambiental.

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