CPI do SETUT -

SINTETRO diz em CPI que Firmino tinha “interesse maior” em buscar soluções para transporte público

Por Rômulo Rocha - Do Blog Bastidores

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- Além de que a atual gestão teria proposto um acordo para que o SINTETRO calasse

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_Presidente do SINTETRO
_Presidente do SINTETRO Ajuri Dias, durante depoimento à CPI (Imagem: Divulgação)

INTERESSE DA PMT SERIA PAGAR E A GENTE CALAR, DIZ SINTETRO

O presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Empresas de Transportes Rodoviários do Piauí (SINTETRO) Ajuri Dias afirmou à CPI do SETUT que a gestão passada da Prefeitura de Teresina, que tinha à frente o então prefeito Firmino Filho, tinha “um interesse maior” em resolver os problemas do setor de transportes da capital. 

Ainda que, atualmente, em tratativas com a prefeitura foi proposto um acordo “para [nós] não fazer nenhuma atividade”, mas “o sindicato geralmente faz”. “E aí por isso nós não assinamos o acordo que eles tinham feito que era para pagar em 20 meses. Mas o sindicato também estaria, no nosso modo de pensar, amarrado 20 meses para não fazer nenhum tipo de manifestação”, disse Ajuri Dias.

"A gente compreende que essa nova gestão também não tem feito nenhum esforço para resolver a questão trabalhista", pontuou.

VEJA DECLARAÇÕES DE AJURI DIAS À CPI DO SETUT_____

"No nosso entendimento, a gestão passada tinha um interesse maior em resolver os problemas. E a gente tinha uma facilidade maior de convivência com a gestão anterior. A gente fazia reunião. Eu particularmente não fazia parte da linha de frente porque eu só estou com um ano que estou na direção do sindicato. Era o Feijão que era o presidente anterior, mas a gente via que a gestão passada tinha uma recepção maior para resolver os problemas dos trabalhadores".

(...) 

"Eu queria acrescentar em relação a essa situação do conflito trabalhista, porque a gente vem sentindo essa dificuldade já de alguns anos atrás. Porque sempre vocês acompanharam, na maioria desse período, essa relação de trabalho era resolvida no tribunal e não é diferente do momento que a gente vive atual. E tem essa situação de sempre ter esse conflito aqui, sempre teve greve do transporte público. Porque sempre os empresários dificultaram essa relação trabalhista, para fazer acordo era a maior dificuldade, mas a gente compreende que essa nova gestão também não tem feito nenhum esforço para resolver a questão trabalhista, até porque nem o prefeito [Dr. Pessoa] não recebeu o sindicato. Nenhuma das vezes que foi oficializado o prefeito nos recebeu. Então a gente não tem nenhum diálogo com essa nova gestão"

(...)

Quanto ao VALOR DEVIDO AO SETUT pela PMT, disse que iria ajudar no pagamento dos trabalhadores, “mas a forma como eles, eles que eu estou falando aqui é o secretário de Finanças e o procurador do município, da forma como propuseram para o sindicato que a gente pudesse estar assinando o acordo, mas durante esse período de 20 meses, o sindicato não poderia fazer nenhuma mobilização com a categoria, porque nós estaríamos fazendo um acordo para não fazer nenhuma atividade e o sindicato geralmente faz. E aí por isso nós não assinamos o acordo que eles tinham feito que era para pagar em 20 meses. Mas o sindicato também estaria, no nosso modo de pensar, amarrado 20 meses para não fazer nenhum tipo de manifestação".

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