Mulher teria clonado chips dados a alunos para perseguir médico

Uma investigação policial no interior de Minas Gerais revelou um panorama assustador de perseguição, onde uma jovem teria utilizado cerca de 2.000 números telefônicos diferentes ao longo de quatro anos para contatar um médico e sua família. A suspeita, identificada como Kawara Welch, teria se valido até mesmo de chips distribuídos pela Prefeitura de Ituiutaba a alunos da rede municipal. Com informações do R7.

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De acordo com a Polícia Civil, a jovem teria utilizado um software para clonar números de telefone de diversos locais, mas ainda não está claro se ela contou com a ajuda de um hacker para realizar tais atividades. A administração municipal colaborou com as autoridades durante as investigações, fornecendo informações sobre os chips distribuídos aos estudantes para aulas remotas durante a pandemia da Covid-19.

Apesar de parte dos números estarem ligados aos alunos da rede municipal e serem utilizados normalmente para assistir às aulas, a investigação constatou que estavam sendo clonados. O Tribunal de Justiça de Minas Gerais manteve a prisão preventiva de Kawara Welch, que foi presa no dia 8 de maio após mais de um ano foragida. A defesa da investigada pedia pela substituição da prisão preventiva, alegando problemas de saúde, porém, o juiz responsável pelo caso decidiu pela manutenção da prisão, destacando os reiterados descumprimentos de medidas protetivas por parte da suspeita.