Confira quem são influenciadores suspeitos de explorar a filha com paralisia

Os influenciadores digitais Igor de Oliveira Viana e Ana Vitória Alves dos Santos, conhecida como Ana de Santi, estão sob investigação por suspeita de crimes contra sua filha de 2 anos, que possui paralisia cerebral, e por desvio de doações destinadas ao tratamento dela. Com informações do Metrópoles.

Foto: Reprodução

As investigações tiveram início em Anápolis, cerca de 55 km de Goiânia, após denúncias de negligência com relação às condições de higiene da criança. Nas redes sociais, Igor compartilhava a rotina da filha e, em algumas ocasiões, chegava a zombar dela.

Em vídeos controversos, Igor referiu-se à filha de maneira depreciativa, chegando a chamá-la de "chata" e expressando frustração com os desafios que ela apresentava, inclusive mencionando vontade de deixá-la em um orfanato. Esses vídeos levantaram suspeitas de maus-tratos e constrangimento à criança.

Além disso, surgiram acusações de desvio de dinheiro doado pelos seguidores, que supostamente não era utilizado exclusivamente para o benefício da filha, mas também para o benefício pessoal do casal. Até o momento, mais de 30 denúncias foram registradas contra eles, inclusive por pessoas próximas.

Igor Viana, de 24 anos, ganhou visibilidade na internet compartilhando a vida com sua filha que tem paralisia cerebral, mas já esteve envolvido em controvérsias anteriores, incluindo comentários negativos sobre corpos de mulheres e declarações polêmicas.

Ana de Santi, por sua vez, é conhecida por ter uma conta no Onlyfans e foi revelado por testes de DNA que Igor é o pai de sua filha.

Recentemente, suspeita-se que o ex-casal simulava brigas para aumentar o engajamento nas redes sociais. Embora tenham se separado recentemente de forma amigável, eles teriam continuado a encenar conflitos publicamente para manter o interesse dos seguidores.

Ambos são investigados por estelionato e desvio de recursos destinados a pessoas com deficiência, com acusações específicas de que Ana Vitória usou doações para uma cirurgia plástica pessoal. Igor negou qualquer crime contra sua filha, argumentando que não há obrigação de utilizar as doações exclusivamente para ela. A defesa de Ana Vitória declarou sua inocência, mas devido ao sigilo do inquérito policial, não pôde fornecer mais detalhes sobre a investigação.