Milhões em vantagem indevidas -

Dodge diz ao STF que Temer, Moreira Franco e Padilha praticaram corrupção

Reportagem de Reynaldo Turollo Jr. na Folha de S.Paulo informa que a procuradora-geral da República, Raquel Dodge, recorreu nesta segunda-feira (03/12) de uma decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal, Edson Fachin, que remeteu parte de um inquérito sobre os ministros Moreira Franco,das Minas e Energia, e Eliseu Padilha, da Casa Civil, para a Justiça Eleitoral. Segundo ela, o caso é de esfera criminal.

Temer, Moreira Franco e Padilha
Temer, Moreira Franco e Padilha    Agência Brasil

O inquérito deriva da delação da Odebrecht, que cita o presidente Michel Temer (MDB), que teria realizado um jantar no Palácio do Jaburu para acertar propina, em 2014. 

Dodge manifestou que os políticos cometeram o crime de corrupção e receberam propina, como mostram as provas reunidas.

Raquel Dodge
Raquel Dodge    José Cruz/Agência Brasil

Um relatório da Polícia Federal havia chegado à mesma conclusão.

Segundo a procuradora, Michel Temer recebeu, através de João Baptista Lima Filho, o montante indevido de R$ 1,4 milhões. Através de uma advogado, o presidente teria recebido mais R$ 1 milhão. 

Segundo Dodge, Moreira Franco solicitou uma vantagem indevida de R$ 4 milhões, para beneficiar a Odebrecht com o contrato de concessão do Aeroporto do Galeão.

Em outro esquema, Eliseu Padilha solicitou uma vantagem indevida de R$ 10 milhões.

Os investigados negam os crimes.

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