Ideologia conservadora -

Alvim cai, mas deixa secretaria com a sua "cara"

Parafrasear o ministro da Propaganda nazista, Joseph Goebbels, em um vídeo institucional foi demais: após reiteradas polêmicas do seu escolhido para a Secretaria Especial de Cultura, Roberto Alvim, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) se viu obrigado a exonerá-lo do cargo frente à repercussão da infame apologia. As informações são do Metrópoles.

Embora tenha caído, Alvim deixa para trás uma pasta aparelhada, alinhada à sua visão ideológica e escolhida a dedo.

Nos pouco mais de dois meses que se manteve à frente da secretaria, Alvim focou no propósito de levar a cabo seu projeto de criar “uma máquina de guerra cultural” com “artistas conservadores” – como havia proclamado antes de assumir. Para isso, além de pensar iniciativas como a do Prêmio Nacional das Artes, em que pretendia criar parâmetros do que é arte segundo seus próprios critérios, também recrutou nomes ligados a grupos pouco conhecidos de conservadores, seguidores do professor on-line de filosofia Olavo de Carvalho e youtubers.

Em suas escolhas para cargos-chave na secretaria, Alvim foi desde membros de movimentos de direita até conservadores que conheceu trocando mensagens pela internet. Nas seis principais secretarias da pasta que comandava, quase todos os nomes escolhidos inicialmente têm algum grau de envolvimento com a ideologia conservadora.

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