• Semarh realiza consulta pública para a criação de unidade de conservação em três municípios

    A Secretaria de Estado do Meio Ambiente e Recursos Hídricos do Piauí (Semarh) realizará consulta pública, no dia 25/11, em Canto do Buriti, para discutir a criação de uma nova Unidade de Conservação Estadual (UC) que englobará também os municípios de Brejo do Piauí e Pajeú do Piauí. A iniciativa visa garantir a preservação de importantes ecossistemas e promover o uso sustentável dos recursos naturais da região.

    A Semarh convida a população a participar ativamente deste processo de consulta. A participação dos cidadãos é um componente importante para garantir que a criação da unidade atenda de maneira eficaz às necessidades e interesses das comunidades que vivem na região.

    O secretário do Meio Ambiente do Piauí, Daniel Oliveira, destacou a importância do processo participativo. “A preservação ambiental não é um objetivo isolado do poder público, ela deve envolver a sociedade de maneira colaborativa. A criação dessa unidade de conservação vai beneficiar tanto a biodiversidade quanto as comunidades locais, ao assegurar a proteção dos recursos naturais e promover um modelo de desenvolvimento sustentável. A consulta pública é uma oportunidade para ouvirmos a população e alinharmos as necessidades ambientais e sociais”, afirmou o gestor.

    Foto: Portal 180grausDaniel Oliveira

    Daniel Oliveira ainda reforçou que a nova UC contribuirá para a proteção de recursos hídricos essenciais e pode gerar novas oportunidades econômicas para os municípios, especialmente no setor de ecoturismo. “Nosso objetivo é construir uma gestão que beneficie a todos, garantindo que o meio ambiente seja preservado, mas também que as comunidades locais possam se desenvolver de forma sustentável”, completou o secretário.

    As Unidades de Conservação (UCs) são áreas protegidas e de gestão pública que têm como objetivo preservar a biodiversidade e os recursos naturais. Elas desempenham um papel fundamental na manutenção dos equilíbrios ecológicos, protegendo a fauna e a flora locais e assegurando a preservação de habitats essenciais para a vida silvestre.

    O envolvimento da população local é essencial para o sucesso da implementação da nova unidade de conservação, que promete trazer benefícios a longo prazo para o Piauí.

    Consulta pública para criação de nova unidade de conservação

    🗓️ Data: 25/11 de 2024
    🕗 Horário: 8h às 12h
    📍 Local: Centro Estadual de Educação Profissional Maria Chaves, rua José Bonifácio, n° 402, bairro Centro, Canto do Buriti

  • Piauí reduz desmatamento do Cerrado em 10% e aumenta em 237% infrações ambientais

    O Piauí tem se destacado nas ações de preservação ambiental, alcançando uma redução de 10% no desmatamento do Cerrado em 2024, em comparação ao ano anterior. Esse resultado coloca o estado entre os líderes nacionais na diminuição do desmatamento, sendo o terceiro no Brasil entre os estados que possuem o bioma Cerrado, conforme dados do Prodes 2023/2024. A queda no desmatamento é reflexo do aumento nas operações de fiscalização, com destaque para as 18 ações realizadas pela Secretaria de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Semarh) entre 2023 e 2024.

    Foto: ReproduçãoReprodução

    Além da intensificação da fiscalização, a Semarh também registrou um aumento expressivo nos autos de infração ambiental, que passaram de 149 em 2022 para 502 em 2024. Isso representa um aumento de 42% em relação a 2023 e de 237% quando comparado a 2022. A quantidade de áreas embargadas por desmatamento ilegal também cresceu significativamente, de 20.875 hectares em 2022 para 57.846 hectares em 2024, um aumento de 177%.

    Filipe Gomes, diretor de Gestão Florestal da Semarh, atribui os bons resultados às operações de fiscalização, como a iniciativa Cerrado Vivo, que tem sido essencial para combater práticas ilegais e estimular a regularização ambiental. "A intensificação das fiscalizações resultou em um aumento de mais de 1000% na aplicação de multas e embargos", destacou Gomes.

    O governo do Piauí também busca novos financiamentos para continuar no combate ao desmatamento ilegal, com destaque para o programa REDD+ (Redução de Emissões provenientes de Desmatamento e Degradação Florestal), que faz parte da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança Climática (UNFCCC). O secretário de Meio Ambiente, Daniel Oliveira, destacou que o REDD+ permitirá fortalecer o monitoramento e a fiscalização no estado, com o uso de tecnologias avançadas, como o monitoramento via satélite.

    "Esse programa possibilitará o uso de recursos para ampliar o monitoramento e melhorar a fiscalização, garantindo que o Piauí continue avançando na proteção do meio ambiente e se consolide como referência na preservação da natureza", afirmou o secretário.

    Com essas ações e novos investimentos, o estado do Piauí espera alcançar a meta de desmatamento zero até 2030, contribuindo para a preservação da biodiversidade local e para o cumprimento das metas climáticas globais.

  • Brasil reduz em 12% emissões de gases do efeito estufa em 2023

    O Brasil reduziu em 12% as emissões de gás carbônico equivalente (GtCO2e) em 2023 em relação ao ano anterior, conforme divulgou nesta quinta-feira (07/11) o Observatório do Clima. No ano passado, o país emitiu 2,3 bilhões de toneladas de gases do efeito estufa, enquanto que, em 2022, foram emitidas 2,6 bilhões de toneladas.

    Segundo o observatório, essa é a maior queda percentual nas emissões desde 2009, quando o país registrou a menor emissão da série histórica iniciada em 1990 (1,77 bilhão de GtCO2e).

    A queda no desmatamento na Amazônia foi a principal razão para a redução das emissões. 

    As emissões por desmatamento na floresta tropical caíram 37%, de 1,074 bilhão de toneladas de gás carbônico equivalente para 687 milhões de toneladas.

    Por outro lado, os dados do Sistema de Estimativas de Emissões de Gases de Efeito Estufa (SEEG) do Observatório mostram que, apesar da desaceleração na Amazônia, a devastação dos demais biomas resultaram na emissão de 1,04 GtCO2e brutas em 2023.

    Foto: Jader Souza/ AL RoraimaBrasil reduz em 12% emissões de gases do efeito estufa em 2023; Queimadas

    Na avaliação do coordenador do SEEG, David Tsai, a redução das emissões é uma boa notícia, mas evidencia a dependência do que ocorre na Amazônia, em especial para o país atingir a Contribuição Nacionalmente Determinada (NDC, na sigla em inglês). As novas NDCs precisam ser apresentadas até fevereiro de 2025 e devem estar alinhadas com o primeiro Balanço Global do Acordo de Paris (GST, na sigla em inglês), encerrado em 2023 na COP28, em Dubai.

    “A queda nas emissões em 2023 certamente é uma boa notícia, e põe o país na direção certa para cumprir sua NDC, o plano climático nacional, para 2025. Ao mesmo tempo, mostra que ainda estamos excessivamente dependentes do que acontece na Amazônia, já que as políticas para os outros setores são tímidas ou inexistentes. Isso terá de mudar na nova NDC, que será proposta ainda este ano. O Brasil precisa de um plano de descarbonização consistente e que faça de fato uma transformação na economia”, afirmou David Tsai. 

    Em relação aos outros biomas, o levantamento aponta que as emissões por desmatamento e queima de biomassa aumentaram: 23% no Cerrado, 11% na Caatinga, 4% na Mata Atlântica e 86% no Pantanal. No Pampa, essas emissões caíram 15%, mas o bioma responde por apenas 1% do total.

    “O Brasil está vendo o combate ao desmatamento na Amazônia surtir efeito. Mas, enquanto isso, o desmatamento em outros biomas, como o Cerrado e o Pantanal, acelera. Esse ‘vazamento’ não é algo novo e precisa de solução urgente para que continuemos tendo chances de atingir as metas de mitigação brasileiras”, disse a pesquisadora do Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia (Ipam), Bárbara Zimbres.

    O Ipam é responsável pelo cálculo de emissões de uso da terra no SEEG.

    Uso da terra e Agropecuária

    As mudanças de uso da terra foram responsáveis por quase metade das emissões de gases de efeito estufa no país (46%), com 1,062 bilhão de toneladas de CO2e. Segundo o observatório, a agropecuária registrou o quarto recorde consecutivo de emissões, com elevação de 2,2%. Com isso, a atividade econômica respondeu por 28% das emissões brutas do Brasil no ano passado, principalmente pelo a alta do rebanho bovino.

    “A maior parte das emissões vem da fermentação entérica (o popular "arroto" do boi), com 405 milhões de toneladas em 2023 (mais do que a emissão total da Itália)”, aponta a instituição. “Somando as emissões por mudança de uso da terra, a atividade agropecuária segue sendo de longe a maior emissora do país, com 74% do total”, continua.

    O analista de Ciência do Clima do Instituto de Manejo e Certificação Florestal e Agrícola (Imaflora), Gabriel Quintana, relembra que a última redução nas emissões da agropecuária brasileira foi registrada em 2018. Desde então, vêm aumentando e registrando recordes. O Imaflora é a organização responsável pelo cálculo de emissões de agropecuária no SEEG.

    “Elas são puxadas pelo aumento do rebanho bovino, uso de calcário e fertilizantes sintéticos nitrogenados, afinal, a produção brasileira tem crescido. O desafio para o setor, bastante suscetível aos impactos da crise climática, é alinhar a mitigação das emissões de gases de efeito estufa com a eficiência da produtividade, em especial, a redução de metano e a adoção de sistemas que geram sequestro de carbono no solo”, pontuou.

    Resíduos e Energia

    Nos setores de resíduos e energia, os crescimentos de emissões de dióxido de carbono equivalente foram de 1% e 1,1%, respectivamente. O resultado no setor energético está relacionado ao aumento do consumo de óleo diesel, gasolina e querosene de aviação no ano passado. Juntos, eles causaram uma elevação de 3,2% nas emissões de transporte, que chegaram à marca recorde de 224 MtCO2e).

    “Essa elevação mais do que compensou a redução de emissões devido à queda de 8% na geração de eletricidade por termelétricas fósseis no ano passado, no qual não houve crise hídrica para impactar a geração hidrelétrica. No total, energia e processos industriais emitiram 22% do total nacional, 511 MtCO2e”, informa o relatório.

    Queimadas

    Quanto às emissões decorrentes de queimadas de pasto e vegetação nativa (não são contabilizadas como desmatamento), caíram 38% e 7% em 2023, respectivamente. 

    Essas emissões ficaram de fora do inventário nacional, mas tornam-se cada vez mais importantes à medida que a mudança do clima aumenta o risco de ocorrência de fogo, inclusive nas florestas úmidas, destaca o Observatório.

  • Uespi realiza pesquisa inédita para quantificação de carbono no Cerrado Piauiense

    A Universidade Estadual do Piauí (Uespi) está conduzindo um estudo inédito para quantificar o carbono armazenado no solo do Cerrado Piauiense, com foco no impacto das atividades agrícolas na região. O projeto, liderado pelo Prof. Dr. Francisco de Assis Pereira Leonardo, do campus de Uruçuí, foi contemplado pelo edital Uespi Tech e conta com financiamento de R$ 20 mil, destinado à aquisição de equipamentos e insumos necessários para o avanço das pesquisas.

    O estudo avalia a capacidade do solo do Cerrado de acumular carbono em áreas cultivadas e preservadas, analisando como o uso agrícola afeta o sequestro de carbono, crucial para a sustentabilidade ambiental.

    Foto: Governo do PiauíUespi realiza pesquisa inédita para quantificação de carbono no Cerrado Piauiense

    “A expansão agrícola vem acompanhada de emissões de carbono, e é essencial mensurar o que está sendo acumulado no solo, além de propor práticas agrícolas que reforcem o sequestro de carbono”, comenta o Prof. Francisco Leonardo, acrescentando que o aporte do edital foi fundamental para dar continuidade à pesquisa, estruturando melhor o laboratório e garantindo recursos para as amostragens de campo.

    A Uespi reconhece que a pesquisa é uma contribuição valiosa para a preservação do Cerrado e para o desenvolvimento de práticas agrícolas que auxiliem no combate às mudanças climáticas, promovendo um uso do solo mais sustentável e compatível com a conservação ambiental.

  • Governo do Piauí e do Tocantins realizam parcerias para avanços na área ambiental

    O Secretário de Meio Ambiente e Recursos Hídricos do Piauí (Semarh), Daniel Oliveira, realizou nesta segunda-feira (28/10), uma visita à Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Recursos Hídricos do Tocantins (Semarh/TO), em Palmas, para parcerias e avanços na área ambiental do Piauí.

    Na ocasião, a equipe do Piauí participou de uma apresentação no âmbito do Programa Jurisdicional de REDD+ do Tocantins (Redução das Emissões de Desmatamento e Degradação Florestal), compartilhando experiências e estratégias de implantação.

    Foto: Governo do PiauíSemarh/ Piauí e Tocantins realizam parcerias para avanços na área ambiental

    O secretário Daniel Oliveira destacou a agenda como bastante importante para a implantação do REDD+ no Piauí. “O projeto contribuirá para a luta contra as mudanças climáticas no estado, principalmente através da redução do desmatamento e da degradação florestal”, acrescentou o gestor.

    O REDD+ é um mecanismo financeiro criado pela Convenção Quadro sobre o Clima das Nações Unidas (UNFCCC, em inglês), cujas ações podem ser implementadas em escala jurisdicional, ou seja em nível do território de um estado ou país. No caso do Piauí, será um mecanismo financeiro de compensação, uma iniciativa para que o estado capitalize ativos de créditos de carbono e reduza o desmatamento a partir de 2025.

    Acompanharam representando a Semarh/PI, a Assessora de Planejamento e Gestão , Rochelle Martins, o Diretor de Licenciamento Ambiental, Daniel Guimarães, o Diretor do Centro de Geotecnologias Ambientais e de Gestão Florestal (CGEO), Felipe Gomes, e o Diretor de Sistemas e Tecnologia da Informação, André Nogueira.

  • Piauí e Pará firmam parceria em busca de desenvolvimento sustentável e combate ao desmatamento

    Na última sexta-feira (25/10), o secretário de Meio Ambiente do Piauí, Daniel Oliveira, e sua equipe realizaram uma visita à Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Sustentabilidade (SEMAS) do Pará, em Belém, para discutir iniciativas de desenvolvimento sustentável. Recebido pelo secretário do Meio Ambiente do Pará, Raul Protázio, o encontro teve como pauta o intercâmbio de experiências e a cooperação entre os estados em ações ambientais de impacto, incluindo estratégias de redução de emissões e uso de tecnologias para impulsionar a economia verde.

    Foto: Reprodução

    O diálogo destacou o Programa de Redução de Emissões de Gases de Efeito Estufa (REDD+ Jurisdicional) do Pará, um caso de sucesso que se tornou referência no combate ao desmatamento e degradação florestal no Brasil. O objetivo do Piauí, segundo Daniel Oliveira, é seguir os passos desse modelo no próprio estado, visando reduzir emissões e ampliar políticas ambientais. "Estamos reforçando a integração colaborativa entre o Piauí e o Pará, com sintonia no desenvolvimento sustentável," afirmou Oliveira.

    Foto: Reprodução

    Durante a visita, os secretários também discutiram temas como o mercado de carbono, a eficiência nos serviços ambientais, o cadastro rural e o uso de novas tecnologias. “Estamos abertos a essa cooperação, pois somos estados irmãos”, disse Raul Protázio, destacando a disposição do Pará em apoiar o Piauí nas ações sustentáveis. A parceria busca avançar a agenda ambiental dos dois estados e criar bases sólidas para uma economia mais sustentável e socialmente responsável.

    Foto: Reprodução

  • Planeta pode aquecer 3,1ºC a 3,6ºC com emissões de gases

    Manter o aquecimento global em 1,5 grau Celsius (ºC) ainda é possível, mas para isso, os países precisam reduzir em 42% as atuais emissões de gases do efeito estufa, até 2030, e 57%, até 2035. A conclusão é do Relatório sobre Lacuna de Emissões 2024, divulgado pelo Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA), nessa quinta-feira (24/10).

    “A continuação do esforço de mitigação com as atuais políticas levam o aquecimento global a um máximo de 3,1°C ao longo do século, com 66% de probabilidade, e ainda resta 10% de probabilidade de que o aquecimento possa exceder 3,6°C”, destaca o relatório.

    O estudo aponta ainda que os compromissos assumidos pelos signatários do Acordo Paris, em suas Contribuições Nacionalmente Determinadas (NDCs) para 2030, não estão sendo cumpridos. E também seriam insuficientes para alcançar a meta de manter a temperatura do planeta em 1,5 ºC acima do período pré-industrial.

    Foto: Polícia Federal/ MSQueimadas no pantanal

    De acordo com o relatório, o estrito cumprimento das NDCs até 2030 ainda resultaria em uma elevação de temperatura de 2,6 ºC. Esse cenário ocorreria com o cumprimento tanto das metas incondicionais, ou seja, que devem ser cumpridas obrigatoriamente, quanto das metas que foram condicionadas à disponibilidade de financiamento internacional.

    A implementação apenas das NDCs incondicionais levaria o mundo a temperaturas 2,8 ºC mais elevadas. Já as atuais políticas conduziriam o planeta a 3,1°C de aquecimento.

    Tempo

    Para o secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), António Guterres, é necessário agir agora, começando durante a próxima rodada de negociações que ocorrerá entre os dias 11 e 22 de novembro, na 29ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP29). “Estamos sem tempo. Fechar a lacuna de emissões significa fechar a lacuna de ambição, a lacuna de implementação e a lacuna financeira”, reforça.

    O prazo máximo para a atualização das NDCs é fevereiro de 2025, antes da 30ª COP, que ocorrerá em Belém do Pará, no Brasil. Nas novas metas, o ano de 2019 passa a ser a referência para os compromissos de emissões de gases do efeito estufa pelos países.

    Em um cenário com essa nova referência e para limitar o aquecimento global em menos de 2ºC, o relatório indica que as emissões precisariam cair 28% até 2030 e 37% até 2035. Os pesquisadores destacam ainda que as consequências no atraso das ações para viabilizar essa limitação já implicam em consequências que distanciam o planeta desse cenário, como o recorde de 57,1 gigatoneladas de CO₂ equivalente em emissões, atingido em 2023.

    “Há uma ligação direta entre o aumento das emissões e os desastres climáticos cada vez mais frequentes e intensos. Em todo o mundo, as pessoas estão pagando um preço terrível. Emissões recordes significam temperaturas marinhas recordes que potencializam furacões monstruosos; o calor recorde está transformando as florestas em barris de pólvora e as cidades em saunas; chuvas recordes estão resultando em inundações bíblicas”, alerta Guterres.

    Caminhos

    Além de apontar os cortes necessários nas emissões, o relatório indica ainda possíveis caminhos, como o potencial de redução de 27% nas emissões em 2030 e 38% em 2035, com o incremento de tecnologias solar e eólica na geração de energia. Melhorar a gestão de florestas, com redução do desmatamento e aumento do reflorestamento tem potencial de reduzir as atuais emissões em 19% em 2030 e 20% em 2035, afirmam os pesquisadores.

    Custo

    Também foram calculados os investimentos necessários para financiar o caminho global até as emissões líquidas zero em 2050. De acordo com o relatório, seriam necessários US$ 0,9 a 2,1 trilhões por ano, de 2021 a 2050, “o que é substancial, mas administrável no contexto mais amplo da atual economia global e mercados financeiros de quase 

  • Meio ambiente: municípios sofrem com subfinanciamento no setor ao longo de 22 anos

    Levantamento divulgado recentemente pela Confederação Nacional de Municípios (CNM) mostra que a cooperação entre União e municípios em relação ao apoio financeiro para a gestão ambiental local é praticamente ineficaz. 

    Entre 2002 e 2023, o Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima contou com um orçamento de R$ 46 bilhões. Desse total, apenas R$ 292 milhões foram destinados a entes locais e consórcios públicos. Ou seja, somente 0,62% do valor total do orçamento em 22 anos.

    Ainda de acordo com o estudo, quase 60% dos recursos do ministério, ao longo desse período, foram destinados a pagamento de despesas com pessoal. Sendo que 66% desse valor foi destinado ao pessoal ativo e 33% ao pessoal inativo.

    Além disso, dos 10 municípios que mais receberam recursos, seis são considerados de grande porte, três de médio porte e apenas um de pequeno porte. Diante isso, o levantamento mostra que há uma prioridade em relação aos grandes centros em detrimento de pequenas cidades, que correspondem a 90% dos municípios brasileiros.

    O estudo também revela que, das 118 ações programáticas que receberam cerca de R$ 290 milhões para serem destinadas a municípios e consórcios públicos, a maior parte pode ser agrupada em poucos temas. Para a CNM, isso leva a crer que há falta de organização no direcionamento de recursos do ministério nesse tipo de ação. 

    Das 118 ações programáticas, 20 receberam cerca de 74% dos repasses, enquanto 40 ações receberam aproximadamente 90%. Nesse sentido, quando se faz uma relação entre o número de ações programáticas e o percentual recebido por cada uma, é notada uma desigualdade na distribuição desses valores. 

    Foto: Arquivo/ Agência BrasilMeio ambiente
  • Cerca de 200 voluntários coletam lixo às margens do Rio Poti em Teresina

    No Dia Mundial da Limpeza, comemorado neste sábado (21), a Secretaria de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Semarh), em parceria com o projeto “Mãos que Ajudam a Limpar o Meio Ambiente”, da Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias, realizou uma ação de retirada de resíduos sólidos nas margens do Rio Poti, em Teresina, do Centro de Educação Ambiental (CEA) até o fim da Floresta Fóssil.

    Foto: reproduçãoCerca de 200 voluntários coletam lixo às margens do Rio Poti em Teresina

    A atividade contou com a participação de mais de 200 voluntários para a coleta de resíduos sólidos em geral, realizando toda a limpeza do ambiente. Todo o material coletado será destinado a cooperativas de catadores.

    “Foi um dia de limpeza, conscientização e cidadania. Uma importante ação de incentivo e proteção ao meio ambiente. Além de limpar a margem do Rio Poti e levar conscientização ambiental, na ocasião, também simbolizamos o momento com o plantio e a distribuição de mudas”, pontuou o secretário do Meio Ambiente, Daniel Oliveira.

    Foto: Reprodução

    Por meio do PRO Verde Piauí, também foi realizada uma ação de conscientização ambiental com os transeuntes da Avenida Raul Lopes, a margem do Rio Poti, com a distribuição de mudas frutíferas. Também, cada voluntário se prontificou a plantar uma muda de árvore.

    Foto: Reprodução

    “Nosso objetivo hoje foi conscientizar a população que precisamos fazer muito mais pelo meio ambiente e ficamos felizes por contribuir com esta ação”, frisa Fabio Rodrigues, presidente da Estaca Teresina Brasil Horto da igreja que realizou a ação.

  • Projeto da Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias mobiliza ação de limpeza ambiental

    O Projeto Voluntariado de A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias, é um programa permanente de ajuda humanitária e de serviço comunitário, que mobiliza milhares de voluntários de todas as idades, membros da igreja, no Brasil e no mundo, estendendo a mão a quem precisa.

    Em Teresina, a sede da estaca horto, será trabalhado o tema: Mãos que ajudam a limpar o meio ambiente, realizará esse ano no dia 21/09/24, na região do Parque Poticabana até o final da Floresta Fóssil, nas margens do Rio Poty.

    Na oportunidade serão mobilizados mais de 120 voluntários para a coleta de resíduossólidos em geral, toda a limpeza do ambiente, Aliado a isso, os voluntários com o intuito de contribuir com a reciclagem irão levar no dia do evento os resíduos sólidos de consumo diário para que possam ser doados a uma cooperativa de catadores.

    A data proposta (21/09) do projeto “Mãos que Ajudam a Limpar o Meio Ambiente” coincide com o Dia Mundial da Limpeza (World Cleanup Day), evento mundial anual que busca conscientizar as pessoas sobre a importância da limpeza do meio ambiente e promover ação coletiva no combate à poluição e aos resíduos sólidos, Essa ação conta com parceiros fundamentais: Secretaria Estadual do Meio Ambiente – SEMARH/PI, através do Centro de Educação Ambiental, Secretaria Municipal do Meio Ambiente – SEMAM e SEMDUH, Fecomercio – SESC/SENAC e Cooperativa Coopcata 3R's.

    Fabio Rodrigues, Presidente da Estaca Teresina Brasil Horto, ressalta a importância do projeto que a igreja congrega em todo território nacional, de ajuda humanitária com o tema nesse ano: meio ambiente, vamos trabalhar na região do parque potycabana até o final da floresta fóssil as margens do nosso rio poty, será um dia de limpeza, conscientização e cidadania, todos estão convidados.

    Foto: Reprodução

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