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Setor Imobiliário projeta crescimento para 2021

 

A pandemia trouxe uma série de modificações na nossa sociedade. Com mais pessoas dentro de casa, o setor imobiliário sentiu as alterações no hábito de consumo. Em 2020, houve uma procura por imóveis mais amplos, com mais quartos e áreas abertas, permitindo realizar diferentes atividades no lar.

Dessa forma, muitos corretores notaram um aumento na procura tanto pela compra como pelo aluguel de novos imóveis, que tivessem relação com os anseios atuais dessas pessoas.

Em 2021, a expectativa ainda é de aquecimento do mercado. Afinal, mesmo com a pandemia de covid-19, o setor imobiliário no país teve um crescimento de 13,5% de acordo com a Abrainc (Associação Brasileira de Incorporadoras Imobiliárias) – o melhor registrado desde 2014.

As conjunturas econômicas

A economia também está favorável para o aquecimento do mercado imobiliário, principalmente graças à baixa na taxa Selic, que se encontra a 3% - alta de apenas 1% desde agosto de 2020 quando atingiu o nível mais baixo da história.

Para quem investe em renda fixa, a Selic baixa não é uma boa notícia. Por isso, os imóveis têm se tornado uma alternativa interessante de investimento, principalmente para quem deseja conservar o patrimônio e ainda não se sente seguro ou disposto a arriscar na Bolsa de Valores.

Outra característica importante do mercado imobiliário é que, em períodos de crise, como o que estamos vivendo, quando outros ativos sofrem com a volatilidade, o preço dos imóveis pouco é afetado.

Assim, muitos investidores têm procurado imóveis para alugar, pois a rentabilidade acaba sendo maior do que os investimentos em renda fixa. Os imóveis, ainda, por serem bens físicos, sofrem menos do que os ativos em papéis. Afinal, diante de uma crise, você poderá morar ou revender, trazendo segurança financeira.

Os juros baixos também ajudam quem está em busca de imóveis à venda, pois torna mais favorável o financiamento, com taxas de juros atrativas.

A expectativa da retomada

As taxas baixas na Selic estimulam as construtoras a construírem novos imóveis, já que, certamente, haverá uma demanda maior, principalmente devido às boas condições de financiamento. 

Só em termos de comparação, para se ter uma ideia, em 2015, a taxa do financiamento habitacional estava em 14,5%. Naquela época, para financiar um imóvel de R$ 500 mil, as parcelas seriam em torno de R$ 6 mil mensais. Hoje, com a taxa mais baixa, é possível financiar o mesmo imóvel de R$ 500 mil, com parcelas mensais em torno de R$ 3.500.

Essa oportunidade pode despertar o interesse até mesmo de pessoas que nunca pensaram em comprar um imóvel, aumentando a demanda.

Além disso, ainda temos que considerar a chegada das vacinas, aumentando a expectativa para uma retomada econômica. Por isso, o mercado imobiliário voltado ao comércio e à indústria deverá se aquecer a partir do meio do ano, com mais empresários voltando a buscar por pontos fixos para seus comércios.

As cidades universitárias, que sofreram bastante com a crise de covid-19 em 2020, também devem ter uma retomada nos aluguéis em 2021. Afinal, a expectativa é que, com mais pessoas imunizadas, a volta às aulas presenciais ocorra, com diversos estudantes em busca de imóveis para alugar.

A mudança no perfil dos compradores

A pandemia trouxe uma série de mudanças no nosso comportamento: máscaras e álcool em gel, por exemplo, passaram a fazer parte da nossa rotina, bem como o isolamento social.

Passando mais tempo em casa, muitas pessoas perceberam que precisavam de espaço extra para trabalhar, cozinhar e para as atividades físicas e de lazer. Diante disso, houve um aumento expressivo no número de pessoas buscando por novos imóveis, tanto para a compra como para o aluguel, que fossem mais espaçosos e tivessem mais possibilidades de uso.

Cresceu, por exemplo, a procura por apartamentos maiores e com varanda, casas, segunda residência no interior, chácaras e outras construções maiores, ao contrário do minimalismo que andava em voga nos últimos anos, com lançamentos de imóveis cada vez menores.

Essa tendência deverá se manter, já que muitos dos comportamentos aprendidos durante a pandemia serão perpetuados. As empresas, por exemplo, sinalizam uma tendência de manter o home office, pelo menos parcialmente, com o fim da pandemia.

De acordo com umlevantamento da FGV (Fundação Getúlio Vargas), a expectativa é que 30% das empresas continuem com o home office, principalmente devido ao aumento da produtividade e dos benefícios trazidos aos trabalhadores.

Por isso, se a ideia é investir em imóveis em 2021, a dica é preferir pelos lançamentos que estejam em sintonia com as novas demandas dos consumidores. Ou seja, imóveis mais amplos, com mais cômodos, espaço de lazer, quintal ou varanda e que ofereçam possibilidades diferentes de uso e mais aconchego para toda a família.

Também vale à pena investir em imóveis no interior, pois a segunda residência promete se manter em alta, permitindo as famílias curtirem férias, feriados e até os dias de home office com mais segurança e tranquilidade, ampliando o contato com a natureza.

Com todos estes pontos, a expectativa é que, em 2021, o mercado imobiliário continue aquecido. O que é uma excelente notícia para construtoras, corretores e também para quem deseja comprar um imóvel, seja para morar ou, seja, como investimento.

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