"É estender demais" -

Cory Barlog explica por que God of War: Ragnarok será o último jogo na mitologia nórdica

Pouco depois do primeiro trailer, foi revelado que God of War: Ragnarok será o último jogo da franquia a se basear na mitologia nórdica, o que fez muitos fãs ficarem com dúvidas sobre a decisão.

Agora, em entrevista para o canal Kaptain Kuba, Cory Barlog explicou que há vários motivos para isso, como escala e escopo, mas que principalmente os desenvolvedores não querem estender demais a saga.

Eu acho que um dos [motivos] mais importantes é que o primeiro jogo levou cinco anos [para ser desenvolvido]. Eu não sei quanto tempo será necessário para o segundo jogo, mas vou deduzir que levará um tempo parecido. E se você pensar em um terceiro jogo, estamos falando de 15 anos para uma única história. E eu sinto que é estender demais. Diria que estamos pedindo muito para contar o resto da história, então demorar tudo isso é demais.

Além disso, Barlog comentou que a essência da história está ligada ao relacionamento de Kratos e Atreus, o que seria um elemento que se perderia facilmente ao ser estendido mais que o necessário: “A complexidade [dessa relação] se espalha como pequenas ondas em um lago. Poderíamos transformá-lo em um oceano, […] mas não é espalhar demais? Assim, as ondas ficariam muito distantes, e o enredo acabaria se perdendo”.

Por fim, o desenvolvedor completou que um arco de dois jogos para a mitologia nórdica pareceu certo para o que Eric Williams, diretor de God of War: Ragnarok, planejou para o desfecho da história.

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