Residente de condomínio de luxo suspeito de vazar conversas de WhatsApp da diretora
Um residente de um condomínio de casas de alto padrão está sendo investigado por acessar ilegalmente o WhatsApp Web de uma diretora da comunidade, onde ele conseguiu capturar os arquivos do aplicativo. Com a colaboração de outros moradores, as mensagens, incluindo mensagens de voz, foram divulgadas.
O delegado Humberto Mácola, da Delegacia de Repressão aos Crimes de Informática (DRCI), ressaltou que acessar o WhatsApp de outra pessoa, mesmo que esteja aberto, constitui crime conforme o Código Penal, sujeito a uma pena de 2 a 5 anos de prisão. Além disso, a pena pode ser aumentada se houver captura de informações.
"Um dos envolvidos encontrou o WhatsApp Web de uma diretora do condomínio aberto e aproveitou para acessar áudios nos quais a diretora fazia comentários negativos sobre outros funcionários. Com a ajuda de um dos moradores, essas mensagens foram divulgadas para todos os residentes do condomínio, e chegaram a ser publicadas na mídia", explicou o delegado.
Operação Intruso
A Polícia Civil do Piauí, por meio da Delegacia de Repressão aos Crimes de Informática (DRCI), deu cumprimento, na manhã desta quarta-feira (19/06), a cinco mandados de buscas e apreensões e aplicações de medidas cautelares diversas da prisão em imóveis situados nas cidades de Teresina, Parnaíba e Timon.
A ordem foi expedida por juiz da Central de Inquéritos de Teresina no âmbito da “Operação Intruso” que investiga o crime de Invasão de Dispositivo Informático Majorado – Art. 154-A, §3º do Código Penal.
A ação teve apoio da Diretoria Especializada de Operações Policiais (DEOP), do Departamento de Repreensão as Ações Criminosas Organizadas (DRACO), da 1ª Delegacia Seccional de Parnaíba e da 2ª Delegacia Especializada em Crimes contra o Patrimônio (Depatri) de Parnaíba.
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