Município de Santa Filomena -

Homem que recebeu fígado novo conhece a família de doadora no Piauí

No último sábado (23/09) o artista plástico Adécio de Assis Gonçalves, 65 anos, visitou a família de doadora de um fígado no Piauí, na cidade de Santa Filomena. Em 2013 devido a hepatite C necessitou ir para a fila de espera de transplante. Em 2015 em tratamento em Fortaleza, no Ceará, recebeu a doação do fígado da falecida filomenense Claudenice Lopes de Sousa.

Adécio é casado é casado, tem três filhos e quatro netos. Atualmente tem uma vida saudável e pratica Windsurfe. Como forma de gratidão, viajou do recôncavo baiano, passando por Fortaleza, onde tem que retornar a cada 6 meses, até o Bairro Bela Vista, na cidade de Santa Filomena, no extremo oeste do Piauí, para conhecer e agradecer à família de Claudenice (Nice), falecida em Teresina, dia 10 de setembro de 2015, pouco antes de completar 29 anos de idade.

Por decisão da mãe de Nice, dona Josefa Maria Lopes, foram doados os órgãos (fígado,rins e coração) e tecidos (córnea e pele/lábios), permitindo assim que outras pessoas continuassem vivendo, como Adécio. “Decidi que deveria doar, pra dar vida a quem tava precisando. Primeiro eu disse que não aceitava, mas no mesmo momento Deus tocou no meu coração, e aceitei. Aí falei com o médico: eu aceito, pode doar. Eu sempre esperava que um dia alguém ia agradecer, como fez o seu Adécio”, falou, bastante emocionada.

O encontro emocionou não só Adécio como os pais da doadora, Manoel Ferreira de Sousa (Aldênio) e Josefa Maria Lopes, irmãos, filhos e outros parentes presentes. “É um momento ímpar, difícil de descrever. Eu sentia necessidade desse encontro, de estar com essa família solidária. Me sinto feliz de estar ao lado de seu Manoel, de dona Josefa, dos filhos e dos irmãos da Nice, da comunidade em geral, do Padre Isaias, do José Bonifácio, do Carlos Biah, do Erivaldo Araújo... Estou me sentindo aliviado, leve, feliz”, disse o senhor Adécio, após o encontro com os familiares de Claudenice Lopes (Nice).

“Quando vi seu Adécio, senti muita força, é como se tivesse vendo minha filha. A emoção é muito grande. Tô vendo um pedaço da minha filha, ajudou a salvar uma pessoa que tava precisando”, agradeceu o pai, senhor  Aldênio.

 

Fonte: Com informações do Blog do José Bonifácio

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