Homem confundido com maníaco fica preso mais tempo que culpado
O artista plástico Eugênio Fiúza de Queiroz, de 69 anos, confundido com o “Maníaco do Anchieta” em 1995, passou mais tempo preso do que o verdadeiro culpado, o ex-bancário Pedro Meyer Ferreira Guimarães.
Fiúza foi condenado a 37 anos de prisão e passou 17 em cárcere privado. Já o agressor, ficou detido por seis anos, até ter a soltura determinada pela Justiça na última sexta-feira (16/08).
O artista plástico foi acusado por uma série de estupros que aconteceu em Belo Horizonte na década de 90. Nove vítimas identificaram o homem como sendo o autor dos ataques.
Eugênio Fiúza foi considerado inocente em 2015, dois anos após Meyer se entregar à Justiça e ser identificado por diversas vítimas, inclusive as mulheres que o confunfiram com o artista.
Em 2017, o Governo de Minas Gerais foi condenado pelo TJMG (Tribunal de Justiça de Minas Gerais) a pagar uma pensão mensal de R$ 4.685 para o homem, por ter sido preso injustamente.