Formandos ficam com prejuízo de R$ 30 mil após falência da Celebração Eventos

Depois de três anos pagando mensalidades que garantiriam a tão sonhada festa de formatura, alunos do oitavo período do curso de Jornalismo da Faculdade R. Sá, em Picos, foram surpreendidos esta semana com a notícias de que a empresa contratada para realizar as solenidades, a Celebração Eventos, declarou falência.

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Agora, faltando menos de dois meses para o dia do evento os acadêmicos se veem de mãos atadas diante de um prejuízo estimado em R$ 30 mil. Para piorar, a comissão de formatura da turma entrou em contato com a empresa, mas não obteve nenhum retorno.

A acadêmica de jornalismo, Paloma Alencar, informou que os formandos já tomaram algumas providências para tentar reaver o dinheiro investido, junto a Celebração Eventos, empresa que tem sua sede em Teresina. “Nós já estamos em processo para acionar a Justiça, já estamos com um advogado. Fizemos um Boletim de Ocorrência já que não obtivemos nenhuma resposta da empresa”, pontuou, acrescentando que todos os alunos da turma estavam pagando as parcelas em dia e inclusive os que deixaram o curso pagaram a quebra de contrato.

Embora tenham acionado a Justiça, os universitários vítimas do calote estão conscientes que não terão o ressarcimento do dinheiro até a data da formatura. E para que o sonho, de juntamente com seus familiares participarem das solenidades, não vire frustração os futuros jornalistas estão fazendo uma campanha que visa arrecadar recursos para a realização do evento. Paloma Alencar falou sobre a campanha que está sendo realizada nas redes sociais.

“Mesmo que a gente vá para a Justiça, e a gente vai, não vamos conseguir o retorno desse dinheiro agora para o mês de janeiro que é quando será nossa formatura. E o que é que a gente está fazendo? A gente está buscando a ajuda das pessoas, daqueles que podem ajudar. Entramos com uma campanha no Instagram (@ajude.formatura) para que as pessoas possam ajudar a gente . Já recebemos ajuda com a doação de todo um serviço de cerimonial. Nós ficamos muito gratos com essa compaixão das pessoas em nos ajudar e quem puder nos ajudar também aceitamos depósitos e quem não puder depositar pode ajudar também com a divulgação porque isso conta muito para gente”, pontuou a acadêmica.

Paloma Alencar concluiu frisando que acredita que isso tudo que aconteceu é uma fatalidade, haja vista que a turma fez uma pesquisa bastante detalhada antes de fechar com a empresa que realizaria o evento de formatura.

“Era uma empresa que já vinha fazendo um trabalho aqui há anos, um trabalho em Teresina, era uma das maiores empresas do ramo no Piauí. Então a gente pesquisou bastante, pessoas que a gente conhece nos indicaram, e eles passaram o retorno para a gente de que era uma empresa séria, boa. Foi todo um processo antes da gente fechar, porque ali a gente estava buscando os nossos sonhos, então é uma coisa que pode acontecer com qualquer pessoa. Mas agora a dica que a gente dá as turmas é que abram uma conta e fiquem depositando mensalmente um valor para chegar mais próximo da formatura fechar com alguma empresa”, concluiu.