• Corpo com perfurações na cabeça é encontrado no Rio Poti, na Zona Sul de Teresina

    Por volta das 18h desta sexta-feira (22/09), a redação recebeu informações sobre a descoberta de um corpo no rio Poti, na estrada que dá acesso ao povoado Alegria, localizado na zona Rural Sul da capital.

    Diante da situação, uma equipe do Corpo de Bombeiros foi acionada e deslocou-se até o local para realizar a remoção do corpo da água para a margem.

    Devido à ausência de documentos com a vítima, a sua identidade ainda permanece desconhecida. No entanto, a perícia já constatou que o homem apresentava três perfurações na cabeça, indicando que ele foi vítima de disparos de arma de fogo.

  • Boletim registra queda no número de mortes por Covid-19 no Piauí

    Dados do 18° Boletim Epidemiológico de Covid-19 e Monkeypox do ano de 2023, da Secretaria de Estado da Saúde (Sesapi), registraram tendência de queda no número de mortes em decorrência das complicações do coronavírus, no período de 30 de abril a 06 de maio de 2023, não havendo notificações de óbitos.

    Com relação aos casos da doença a tendência é de alta, porém, dos 389 casos contabilizados somente 176 são de 2023, sendo 148 de janeiro a abril e 28 de maio. Os 213 casos restantes, são represados do ano de 2022, onde os municípios só encerraram as notificações agora, o que possibilita à secretaria ter acesso aos dados para contabilização na base de informações.

    O informe epidemiológico aponta ainda que o índice de transmissibilidade apresenta queda ficando em 0,69 na 18ª semana, na 17° semana o número era de 0,90. Os dados de positividade no número de exames RT-PCR analisados pelo Lacen-PI, apontaram uma queda significativa, passando de 12,4% para 0,0%, ou seja, não houve testes positivos para a doença nas datas analisadas.

    Em relação à ocupação de leitos, o boletim apresenta, no período analisado, ocupação de 26 leitos clínicos, 15 leitos de UTI e 02 leitos de estabilização.

    O boletim aponta que o estado não registrou novos casos de Monkeypox. O Piauí segue com 40 casos confirmados da doença, 279 notificados, 04 casos suspeitos e 206 descartados.

  • Covid-19 não acabou e vacinação segue fundamental, alerta ministra

    A ministra da Saúde, Nísia Trindade, fará um pronunciamento, em cadeia nacional de rádio e televisão, na noite deste domingo (7). A mensagem, que deve ir ao ar por volta das 20h, vai destacar a declaração da Organização Mundial de Saúde (OMS), que decretou o fim da Emergência de Saúde Pública de Importância Internacional em relação à covid-19. Segundo a assessoria da ministra, a ideia é que ela ressalte que a covid-19 ainda não acabou e que a vacinação continua fundamental.

    Foto: © Marcelo Camargo/Agência BrasilCOVID
    COVID-19

    Após mais de três anos, a OMS declarou na última sexta-feira (5) que a covid-19 não configura mais emergência em saúde pública de importância internacional. De acordo com a entidade, o vírus se classifica agora como um “problema de saúde estabelecido e contínuo”.

    "É uma grande vitória para a sociedade, possível graças à ciência e à vacinação, orientadas para o acesso à saúde. Ao mesmo tempo, o anúncio não significa o fim da circulação do vírus, mas uma mudança de abordagem. Ainda temos que ter cuidados, inclusive nos vacinando contra a covid-19, o que em muitos países passou a compor o calendário anual, a exemplo da vacinação contra a influenza", escreveu a ministra, nas redes sociais.

    Em todo o mundo, a pandemia levou à morte mais de 7 milhões de pessoas, número que pode estar subestimado. Somente no Brasil, o número de vidas perdidas ultrapassou as 700 mil pessoas.

  • OMS declara encerrado o estado de emergência da pandemia de Covid

    Nesta sexta-feira (5/5), o diretor-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom Ghebreyesus, declarou que a Covid-19 não é mais uma Emergência de Saúde Pública de Importância Internacional (ESPII). A mudança da classificação da pandemia ocorre um dia após a 15ª Reunião do Comitê de Emergência para Covid-19.

    Foto: OMS/ ReproduçãoOMS declara encerrado o estado de emergência da pandemia de Covid
    OMS declara encerrado o estado de emergência da pandemia de Covid

    O painel de especialistas da OMS se reúne periodicamente desde janeiro de 2020 para analisar os dados da pandemia e determinar quando seria o momento certo para baixar o nível de preocupação sobre o coronavírus. “Eu aceitei esse conselho. É, portanto, com grande esperança, que declaro o fim da Covid-19 como uma emergência de saúde global”, afirmou Tedros Adhanom.

    Quando a Covid-19 foi declarada uma ESPII, o nível mais alto de alarme, havia menos de 100 casos da doença relatados fora da China e nenhum morte. Passados três anos, três meses e cinco dias, foram registrados mais de 765 milhões de casos em todo o mundo e 6.921.614 de mortes.

    Tedros Adhanom lembrou que a Covid-19 não foi apenas um problema de saúde referente à infecção viral, mas levou também a uma crise econômica global, impactos na educação, levou milhões de pessoas à solidão pelo isolamento e expôs desigualdades entre as nações. “A Covid-19 expôs e exacerbou as falhas políticas dentro e entre as nações. Isso corroeu a confiança entre pessoas, governos e instituições alimentadas por uma torrente de desinformação”, pontuou.

    Apesar disso, há mais de um ano, os dados da Covid-19 mostram uma tendência de queda, ao mesmo tempo em que ocorre o aumento da imunidade por vacinação e infecção prévia, diminuindo a mortalidade e a pressão sobre os sistemas de saúde.

  • Confira perguntas e respostas sobre a imunização para Covid

    A partir deste sábado (6), a vacina bivalente contra a Covid-19 estará disponível para qualquer pessoa com mais de 18 anos na cidade de São Paulo, seguindo diretriz do Ministério da Saúde. A imunização atualizada vem sendo aplicada para grupos específicos e de maior risco para a doença.

    Veja perguntas e respostas sobre a vacina e sua aplicação em São Paulo.
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    QUAL A DIFERENÇA DA BIVALENTE PARA A MONOVALENTE?
    O modelo bivalente da Pfizer é uma atualização da primeira vacina da fabricante com a inserção de uma cepa da ômicron. Sendo assim, ela tem um perfil de proteção, principalmente contra hospitalizações e quadros graves, mais adaptada a essa linhagem, cujas subvariantes -incluindo a chamada arcturus- são as principais responsáveis pelos casos atuais de Covid.

    Por isso, o reforço com a versão adaptada é recomendada a fim de evitar evolução para quadros mais críticos da infecção.

    ONDE POSSO TOMAR?
    Na capital paulista, as doses serão distribuídas nas cerca de 470 UBSs (Unidades Básicas de Saúde). É possível buscar os endereços e ver outras informações na página do Vacina Sampa.
    Em outras cidades, é necessário se informar nos canais da secretarias municipais de saúde.

    A VACINA BIVALENTE PROTEGE CONTRA A SUBVARIANTE ARCTURUS?
    A arcturus, que tem o nome técnico XBB.1.16 e é conhecida por causar conjuntivite, é uma subvariante da ômicron com perfil semelhante ao da XBB.1.5, linhagem que assustou a OMS quando foi descoberta, por sua capacidade de transmissão.

    A vacinação, como para qualquer outra cepa da Covid, é importante para evitar quadros graves. O imunizante bivalente, por ser adaptado à ômicron, pode ser relevante na proteção contra essa cepa.

    Ainda faltam evidências em relação à nova cepa, mas o cenário indiano pode trazer pistas.

    O país tem o maior número de casos relacionados à linhagem, mas não observou aumento vertiginoso nas hospitalizações nem maior necessidade do uso de ventilação mecânica em uma população.

    O que pode explicar isso é principalmente a vacinação. Na Índia, cerca de 70% da população já tomou alguma dose de reforço de vacina contra Covid-19, e não necessariamente com o modelo bivalente.

    A PARTIR DE QUANTO TEMPO DESDE A ÚLTIMA DOSE POSSO TOMAR A NOVA APLICAÇÃO?
    É preciso esperar no mínimo quatro meses para que alguém possa tomar o reforço com a vacina bivalente. A regra é a mesma para outras aplicações de reforço, mesmo quando é feita com o modelo monovalente.

    O REFORÇO BIVALENTE É PARA QUEM TOMOU QUANTAS DOSES?
    É necessário que a pessoa tenha feito pelo menos o esquema primário, de duas doses, para receber a dose extra com o imunizante bivalente.

    Mas, se alguém já tiver recebido uma ou duas doses de reforço, ela também está apta a tomar mais uma, agora com o imunizante atualizado. Por exemplo, um indivíduo completou o esquema primário e teve acesso a duas doses de reforço -no total, a pessoa já registra quatro aplicações. Agora, ela pode acessar uma nova dose com a bivalente, contabilizando cinco doses no total.

    FAZ DIFERENÇA A VACINA QUE TOMEI ANTES?

    Não. O reforço será aplicado para qualquer pessoa acima de 18 anos em São Paulo que esteja dentro dos dois requisitos: ter completado o esquema primário e aguardar até quatro meses desde a última dose para tomar a nova aplicação.

    ESTOU COM COVID OU TIVE INFECÇÃO RECENTEMENTE. DEVO ESPERAR PARA TOMAR?
    Sim, o ideal é que se espere para tomar a nova dose. O mesmo vale para outras infecções respiratórias, mesmo que não seja a Covid-19. Nesse caso, existem três cenários:

    Covid-19 leve ou assintomática: tomar a vacina a partir de quatro semanas do início dos sintomas ou do diagnóstico

    Covid-19 grave: tomar a vacina a partir de três meses do início dos sintomas ou do diagnóstico

    Outras infecções: tomar a vacina a partir da melhora do quadro de saúde
    É importante lembrar que não existem evidências de que o imunizante pode exacerbar o efeito da Covid-19. A medida de esperar um período para a nova aplicação deve ser tomada para não confundir os sintomas das doenças com possíveis efeitos colaterais da vacina.

    Para aqueles que tiveram exposição recente ao vírus, como ter encontrado alguém com confirmação da infecção, também se recomenda esperar para ter certeza que não foi infectado e, então, tomar o imunizante. Caso tenha se infectado, considere as recomendações indicadas para quem teve confirmação da doença.

    HÁ OUTRAS CONTRAINDICAÇÕES?
    De praxe, não é recomendado tomar a vacina bivalente caso você tenha alergia grave a algum dos componentes do fármaco. Por isso, recomenda-se ler atentamente a bula do produto para averiguar o que a fabricante indica baseado na formulação.
    Outras vacinas contra a Covid-19 até têm outras contra indicações, como, por exemplo, o fato de as doses da AstraZeneca e da Janssen não serem indicadas para quem teve trombose venosa ou arterial. Esse não é o caso das vacinas fabricadas pela Pfizer, incluindo a bivalente.

    QUAIS SÃO OS EFEITOS COLATERAIS?
    Em geral, os efeitos mais comuns são dor no local da injeção, fadiga, dor de cabeça, dores no corpo (mialgia), febre e calafrios.

    Esses efeitos já foram reportados nas vacinas monovalentes utilizadas contra a Covid-19 e também ocorrem em outros fármacos. É válido lembrar que, normalmente, os efeitos somem rapidamente e não representam riscos sérios para a população. O simples fato da vacina ter sido aprovada em diferentes países indica que ela é segura e tem eficácia contra a Covid-19.

    POSSO TOMAR JUNTO COM A VACINA DA GRIPE?
    Sim. O Ministério da Saúde, em um informe técnico publicado em fevereiro deste ano, informa que nenhuma vacina contra Covid é feita de vírus atenuado. Sendo assim, não existem riscos em ser vacinado com a bivalente e com outros imunizantes.

    GRÁVIDAS PODEM TOMAR A DOSE A PARTIR DE QUANTOS MESES?
    Os requisitos na vacinação de grávidas com a bivalente são os mesmos para outras pessoas: ter tomado o esquema primário e está há pelo menos quatro meses da última dose.

    Além disso, não é necessário apresentar qualquer comprovação de gravidez -basta que a mulher afirme que está gestante. Em caso de puérperas, que é quando o bebê nasceu há até 45 dias, é necessário apresentar algum documento que comprove o nascimento. Certidão de nascimento, cartão da gestante ou um documento da maternidade em que ocorreu o parto são alguns exemplos.

  • Arcturus: médicos alertam para novos sintomas de variante da Covid

    A Organização Mundial da Saúde (OMS) atualizou, em 17 de abril, a classificação da Arcturus (XBB.1.16) para variante de interesse. A vantagem de transmissão sobre as outras subvariantes do coronavírus e a capacidade de driblar o sistema imunológico fizeram com que ela entrasse no radar de alerta da entidade. As informações são do Metrópoles.

    Com o aumento de casos de Covid-19 relacionados à Arcturus, mais pessoas têm relatado novos sintomas da infecção viral: coceira e sensação de viscosidade nos olhos. Segundo pediatras da Índia, os pacientes – principalmente as crianças – também apresentam febre alta e tosse.

    Os sintomas ainda são considerados raros, mas os médicos alertam que eles devem ser levados em consideração na avaliação dos pacientes, pois podem ser facilmente confundidos com manifestações de outras infecções virais.

    Arcturus (XBB.1.16) no mundo

    A variante Arcturus foi detectada pela primeira vez na Índia, em 23 de janeiro deste ano. Desde então, ao menos 31 países registraram casos de Covid-19 provocados por ela.

    As autoridades afirmam que, embora a Arcturus tenha características que facilitem a transmissão global e contribuam para o aumento na incidência de casos, até o momento “não há sinais de um aumento na gravidade [da doença]. A avaliação inicial de risco XBB.1.16 está em andamento e deve ser publicada nos próximos dias”, informou a OMS em uma atualização epidemiológica publicada no dia 20 de abril.

  • Vacina bivalente é aplicada em mais de 4,1 milhões de pessoas

    Mais de 4,1 milhões de brasileiros já foram aos postos de saúde para tomar a dose de reforço com as vacinas bivalentes contra a covid-19. É o que informa o último balanço do Ministério da Saúde.

    Foto:reproduçãoVacina bivalente contra a covid-19 começa a ser aplicada nesta segunda

    As informações foram encaminhadas para o LocalizaSUS, que concentra dados enviados por estados e municípios, desde o dia 27 de fevereiro, quando foi lançado o Movimento Nacional de Vacinação. O LocalizaSUS é uma plataforma de dados estratégicos de saúde distribuídos em diversos painéis que auxilia na elaboração de análises contextuais utilizadas na formulação de políticas públicas e na avaliação de intervenções específicas na área da saúde.

    O imunizante já estava disponível para idosos com mais de 70 anos, pessoas imunocomprometidas, funcionários e pessoas que vivem em instituições de longa permanência, além de indígenas, ribeirinhos e quilombolas. Esse público corre maior risco de desenvolver formas graves da doença.

    Avanço na vacinação

    A vacinação também avança entre os povos e comunidades tradicionais, que receberam quase 37 mil doses e povos indígenas, com quase 16 mil doses do medicamento.

    Agora, grupos prioritários que não estavam contemplados devem ser chamados por estados e municípios para receber o reforço do imunizante.

    Todas as vacinas contra a covid-19 oferecidas pelo Sistema Único de Saúde (SUS) são comprovadamente seguras e protegem contra formas graves da doença - que já matou quase 700 mil pessoas no Brasil, desde o início da pandemia, em 2020.

  • Bilionário oferece US$ 100 mil para passageira tirar máscara em avião

    O empresário do ramo da tecnologia e bilionário Steven Todd Kirsch ofereceu US$ 100 mil, cerca de R$ 525 mil, para que uma passageira que estava sentada ao seu lado em um avião tirasse a máscara facial durante toda a viagem. As informações são do Metrópoles

    O bilionário Kirsch é um dos grandes financiadores de pesquisas e discursos contrários à vacinação contra a Covid-19 e um forte promotor de informações falsas.

    Em 2021, o empresário foi convidado a deixar o conselho de uma das suas empresas após afirmar que os imunizantes contra a Covid-19 eram “tóxicas” e alegar que uma em cada mil pessoas que as tomaram morreu por causa das vacinas.

    No Twitter, Steven Kirsch contou sobre a proposta. “Eu expliquei que a máscara não funciona. Ela trabalha para uma empresa farmacêutica”, publicou o empresário.

  • Saúde reforça importância de completar ciclo vacinal contra a covid-19

    O Ministério da Saúde reforçou a importância de completar o ciclo vacinal contra a covid-19. De acordo com a pasta, quem está com doses atrasadas pode ir a qualquer momento a um posto, com o cartão de vacinação.

    No mês passado, o governo federal lançou o Movimento Nacional pela Vacinação, campanha que objetiva retomar o alto índice de cobertura vacinal no país.

    Na primeira etapa, será aplicada a dose bivalente do imunizante, direcionada ao grupo prioritário de idosos acima de 70 anos, pessoas com imunossupressão, indígenas e quilombolas.  

    No entanto, o cidadão que ainda não completou o ciclo vacinal primário, com duas doses, ou não recebeu a terceira e quarta doses de reforço, também pode procurar unidades de saúde para ser imunizado. A vacinação desse grupo é realizada com vacina monovalente.

    Segundo o ministério, a imunização completa é fundamental para manter a memória imunológica contra a covid-19.

    De acordo com estudo realizado pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) com 1,5 mil pessoas, após seis meses de imunização com a segunda dose, os anticorpos caíram entre os pesquisados. Com reforço na imunização, houve aumento considerável da proteção contra o coronavírus.

    Vacina bivalente

    Para tomar a vacina bivalente contra a covid-19, que previne contra as variantes mais perigosas do vírus, é necessário ter completado o ciclo vacinal de quatro doses, respeitando um intervalo de quatro meses desde a última recebida.

    Em março, o governo pretende expandir a dose bivalente para toda a população acima de 12 anos de idade

  • Vacina bivalente contra Covid já é aplicada em oito estados

    Com os riscos de novas subvariantes do coronavírus e possível reflexo do Carnaval no número de casos da doença, algumas secretarias municipais e estaduais de saúde já iniciaram a aplicação de doses da vacina bivalente contra a Covid.

    Foto: Fabio Rodrigues-Pozzebom/ Agência BrasilVacinação

    A campanha nacional, no entanto, está marcada para segunda (27). Na abertura, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) receberá o imunizante.

    "Não fizemos nenhuma proibição. Então, o estado ou município, recebendo as doses, se quiser começar a aplicação, está liberado", afirma a secretária em Vigilância em Saúde e Ambiente, Ethel Maciel. "O que fizemos foi coordenar com o Conass [Conselho Nacional de Secretários de de Saúde] e Conasems [Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde] a data de início porque vai coincidir com o lançamento da campanha de comunicação."

    No Amazonas, os casos de internação por SRAG (síndrome respiratória aguda grave) na população adulta estão em alta nas últimas semanas de forma sustentada, como aponta o último boletim InfoGripe. Por isso, iniciar a aplicação pode ajudar a reduzir as hospitalizações nos próximos dias, dizem especialistas.

    "Vacina não é remédio. Ela demora um tempo para estimular a resposta imune, então quanto antes as pessoas dos grupos de risco forem vacinadas, melhor", avalia o pesquisador e coordenador da Rede de Análise Covid-19, Isaac Schrarstzhaupt.

    As vacinas bivalentes serão agora voltadas apenas para os grupos prioritários, que incluem idosos acima de 60 anos, gestantes e puérperas, pessoas imunossuprimidas, pessoas com deficiência ou vivendo em instituições de longa permanência (ILP), indígenas, ribeirinhos e quilombolas e os profissionais de saúde.

    A expectativa é que sejam vacinadas 52 milhões nesta etapa. "A definição da data de início da campanha também levou em consideração esse público, que é grande. Foi necessário restabelecer os contratos de doses e anúncios publicitários para a campanha, então tudo isso foi pensado. Tivemos que considerar também o tempo de chegada das novas doses até alguns municípios mais distantes dos centros de distribuição, tudo isso pesou para iniciar essa campanha na próxima segunda", afirmou Maciel.

    De acordo com ela, a próxima etapa de vacinação, com início a partir de março, irá focar a recuperação das doses em atrasos de toda a população acima de 12 anos.
    Veja os estados que já receberam as doses bivalentes, onde já teve início sua aplicação e quais vão começar só na segunda (27).

    Acre Doses: 67 mil
    Início da vacinação: neste sábado (25) no Lar Vicentino, na capital Rio Branco
    Alagoas Doses: 270.756
    Início da vacinação: segunda (27)
    Amazonas Doses: 97 mil
    Início da vacinação: já começou na capital Manaus, no dia 15 deste mês. Até o momento, as doses foram aplicadas em alguns grupos prioritários
    Amapá Doses: 63.246 doses
    Início da vacinação: segunda (27)
    Bahia Doses: 1,2 milhão
    Início da vacinação: segunda (27)
    Ceará Doses: 32 mil
    Início da vacinação: segunda (27)
    Distrito Federal Doses: 181.440 doses
    Início da vacinação: segunda (27), com os postos de vacinação ainda a serem definidos
    Espírito Santo Doses: 29.600 doses
    Início da vacinação: na segunda (27)
    Goiás Doses: 226.800
    Início da vacinação: segunda (27)
    Maranhão Doses: 194.400
    Início da vacinação: segunda (27)
    Minas Gerais Doses: 680.400
    Início da vacinação: segunda (27)
    Mato Grosso do Sul Doses:  242.196
    Início da vacinação: já começou no dia 14 deste mês e, desde então, houve a aplicação de 4.137 doses
    Mato Grosso Doses: 123.246
    Início da aplicação: segunda (27)
    Pará Doses: 129.600
    Início da aplicação: segunda (27)
    Paraíba Doses: 357 mil
    Início da aplicação: as doses foram distribuídas aos municípios a partir do dia 13 e, com isso, algumas cidades já iniciaram a aplicação nos grupos prioritários
    Pernambuco Doses: 194.400
    Início da aplicação: na capital, Recife, teve início nesta sexta (24)
    Piauí Doses:  97.200
    Início da aplicação: a capital Teresina já começou
    Paraná Doses: 205.200
    Início da aplicação: segunda (27)
    Rio de Janeiro Doses: 243.360
    Início da aplicação: segunda (27)
    Rio Grande do Norte Doses: 132.400
    Início da aplicação: segunda (27)
    Rondônia Doses: 124.122
    Início da aplicação: segunda (27)
    Roraima Doses: 66.048
    Início da aplicação: segunda (27), com exceção do Distrito Sanitário Especial Indígena Yanomami, que começa a campanha neste sábado (25)
    Rio Grande do Sul Doses: 355 mil
    Início da aplicação: a recomendação é, até segunda (27), restringir a aplicação de doses em um ou, no máximo, dois postos de saúde por município. A capital Porto Alegre iniciou a vacinação em idosos em instituições de longa permanência no último dia 14
    Santa Catarina Doses: 129.576
    Início da aplicação: segunda (27)
    Sergipe Doses: 170 mil
    Início da aplicação: segunda (27)
    São Paulo Doses: 3 milhões
    Início da aplicação: segunda (27)
    Tocantins Doses: 120 mil
    Início da aplicação: segunda (27)

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