Morre Donald Sutherland, o presidente Snow de Jogos Vorazes

O mundo do cinema se despede de um gigante com a partida do ator Donald Sutherland, aos 88 anos. Conhecido por interpretar personagens icônicos como o Presidente Snow em Jogos Vorazes e o Sr. Bennet em Orgulho & Preconceito, Sutherland cativou o público por mais de seis décadas com seu talento excepcional e presença marcante.

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Segundo o Deadline, o ator faleceu em Miami, nos Estados Unidos, em decorrência de complicações de uma doença não especificada. Apesar da causa da morte não ter sido divulgada, a perda de Sutherland deixa um vazio imenso na indústria cinematográfica e nos corações de fãs ao redor do mundo.

Ao longo de sua extensa carreira, Sutherland colecionou diversos prêmios de prestígio, incluindo Globos de Ouro e Emmys. Seu talento versátil o levou a interpretar uma gama de personagens memoráveis em filmes como MASH: Um Exército Fora de Controle, Kelly's Heroes, 12 Horas de Combate, JFK: E o Destino Traçou seu Caminho e Ad Astra: Rumo às Estrelas.

O ator ganhou um Emmy por Citizen X, da HBO, em 1995.

Para além do reconhecimento da crítica, Sutherland conquistou o carinho do público mais jovem por seus papéis em franquias de sucesso como Jogos Vorazes e O Hobbit. Sua atuação como o Presidente Snow na distopia de Suzanne Collins o consagrou como um vilão inesquecível, enquanto sua interpretação do gentil Sr. Bennet em Orgulho & Preconceito conquistou os corações dos fãs da história de Jane Austen.

A imensa contribuição de Donald Sutherland para o cinema foi eternizada em 1996, quando recebeu sua estrela na Calçada da Fama de Hollywood. Em 2000, ele também foi homenageado com uma estrela na Calçada da Fama do Canadá.

Ele deixa a esposa Francine Racette, os filhos Roeg, Rossif, Angus e Kiefer, a filha Rachel e quatro netos.

Kiefer Sutherland, um dos filhos de Donald, lamentou a morte do artista por meio do seu Instagram. “Eu pessoalmente acho um dos atores mais importantes na história do cinema. Nunca assustado por um papel, bom, ruim ou feio. Ele amou o que fez e fez o que amava, e nunca se pode pedir mais do que isso. Uma vida bem vivida”, lamentou.