Motoristas e cobradores interditam Avenida Marechal em protesto contra ameaça de demissão
Populares, motoristas e cobradores dos ônibus de Teresina se reuniram nesta terça-feira (24/01), em frente à Câmara Municipal como forma de protesto por ações contra a crise do transporte público da capital. Os manifestantes queimaram pneus e interditaram uma das vias da Avenida Marechal Castelo Branco.
Segundo Cláudio Gomes, diretor do Sindicato dos Trabalhadores de Empresas de Transportes Rodoviários do Piauí (Sintetro), essa é uma luta que vem sendo travado desde o inicio de 2022: "no dia 13 de maio de 2022 tivemos um grupo de lideranças comunitárias na Zona Leste de Teresina, onde a gente se pois a chamar uma audiência pública para questão da mobilidade urbana e do transporte público de qualidade na cidade de Teresina. Hoje está comissão tá credenciada a discutir e fazer o dialogo, estamos em parceria com a OAB, Defensoria Pública do estado do Piauí e agora a gente finaliza mais esse chamado com a câmara municipal, estamos debatendo", disse Cláudio.
O sindicalista informa ainda que existe uma união entre as instituições: "São diversas instituições, entidades estudantis, grupo de moradores, conselhos comunitários, estão presente e a gente dialogando o debate do transporte público de Teresina, o que nos queremos é que o prefeito se posicione e traga para essa casa algo para gente conhecer melhor o projeto", pontua.
Claudio fala ainda a respeito de uma possível demissão em massa: "A última do prefeito de colocar um empresário para resolver os problemas de muitos e muitos anos, a população não aguenta, a população que ônibus na rua. Não tem ônibus pagando, imagine de graça. Hoje estamos aqui querendo uma solução. Está muito difícil de defender essa categoria porque a gente não ver a Câmara dos vereadores, Ministério Público, Prefeitura resolver nada. O pior salário do Brasil é Teresina e uma das passagens mais caras. Estão querendo obrigar os trabalhadores a pedir rescisão indireta e a Prefeitura quer contratar novas empresas e deixar o trabalhador na mão", afirma.
Claudio finaliza pontuando algumas das reivindicações: "Em linhas gerais a gente quer um transporte público de qualidade, a gente não quer gratuidade, a gente quer um transporte que atenda a demanda da sociedade. Qualidade do ônibus a questão de atender todas as linhas, as comunidades da zona rural não estão sendo assistidas", finaliza.
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