Em parceria com a Funag -

Brasil avança na integração das questões LGBTQIA+ na política externa em seminário no Itamaraty

O seminário "Relações Internacionais, Política Externa e Direitos LGBTQIA+" realizado pelo Ministério das Relações Exteriores (Itamaraty), em parceria com a Fundação Alexandre de Gusmão (Funag), marcou um marco histórico ao colocar em foco a integração das questões LGBTQIA+ na política externa brasileira pela primeira vez. O evento, realizado no Palácio Itamaraty, contou com a participação de autoridades nacionais e internacionais, destacando a importância e os desafios dessa agenda.

A secretária nacional dos Direitos das Pessoas LGBTQIA+ do Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania, Symmy Larrat, foi uma das principais vozes do seminário. Ela enfatizou a relevância do Itamaraty ao reposicionar o governo brasileiro como protagonista nas pautas de direitos humanos e LGBTQIA+, sublinhando a criação de uma pasta específica para essas questões como um exemplo inspirador para outros países.

Durante sua participação, Symmy Larrat também destacou o papel do ministério em eventos internacionais, como a presença na 52ª Sessão do Conselho de Direitos Humanos da ONU em 2023, enfatizando o compromisso contínuo do Brasil com os direitos LGBTQIA+ tanto nacionalmente quanto nas relações exteriores.

Foto: Reprodução/Agência Gov.

O ministro de Estado das Relações Exteriores, Mauro Vieira, reforçou o compromisso do governo brasileiro, especialmente sob a gestão do presidente Lula e sua própria administração no Itamaraty, em ajustar políticas públicas para fortalecer os direitos humanos das pessoas LGBTQIA+. Ele destacou a liderança do Brasil em iniciativas internacionais de reconhecimento desses direitos, enquanto também reconheceu os desafios enfrentados.

O seminário incluiu ainda mesas de debate sobre a representatividade LGBTQIA+ na construção da política externa brasileira e a inclusão, visibilidade e participação desses grupos dentro do próprio Ministério das Relações Exteriores. Representantes da Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Nacional da Câmara dos Deputados, das Nações Unidas, da Comissão Interamericana de Direitos Humanos e da Associação Internacional LGBTQIA+ (ILGA) contribuíram com suas perspectivas e experiências.

Fonte: Reprodução/Agência Gov

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