Deputado Chiquinho Brazão -

Brazão participa de reunião do Conselho de Ética por videoconferência e diz que vai provar inocência

Nesta quarta-feira (24/04), o deputado Chiquinho Brazão, representante do Rio de Janeiro sem filiação partidária, refutou as acusações apresentadas pelo Psol no Conselho de Ética e Decoro Parlamentar da Câmara dos Deputados, que o relacionam ao suposto mandante do assassinato da vereadora Marielle Franco e de seu motorista, Anderson Gomes. As informações são da Câmara dos Deputados.

Foto: Bruno Spada / Câmara dos DeputadosFonte: Agência Câmara de Notícias

Atualmente preso no presídio da Papuda, em Brasília, o deputado participou da reunião do Conselho de Ética por meio de videoconferência. "Sou inocente e vou provar. Sei que não há muito o que dizer", declarou o parlamentar.

Ele também insinuou que, por causa da relevância do crime, os deputados estariam sofrendo pressão da mídia. "Ao final de tudo isso, eu provando e provarei a minha inocência, que pudessem aqueles que eu já ouvi se retratar futuramente em relação à minha família", disse.

O presidente do Conselho de Ética, deputado Leur Lomanto (União-BA),  informou que, mesmo não sendo o momento da defesa, o representado tem o direito de usar a palavra. Chiquinho Brazão havia pedido na Justiça para participar da reunião.

A defesa do deputado, no entanto, só poderá ser apresentada depois da escolha do relator, que deve ficar para a próxima reunião.

Indefinição
As regras preveem que, em processos de cassação, três integrantes do Conselho de Ética sejam sorteados. O presidente escolhe o relator a partir dessa lista tríplice.

Quatro deputados sorteados para comporem essa lista já desistiram: Ricardo Ayres (Republicanos-TO), Bruno Ganem (Podemos-SP), Gabriel Mota (Republicanos-RR) e Rosângela Reis (PL-MG).

Hoje o colegiado sorteou o nome de Jorge Solla (PT-BA) para completar a lista ao lado de Jack Rocha (PT-ES) e Joseildo Ramos (PT-BA).

Foto: Câmara dos Deputados

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