Durante a patrulha -

Homem é preso suspeito de abusar das filhas de 10 e 08 anos no sul do Piauí

Nesta sexta-feira (28/06), por volta das 10h, a equipe do Batalhão de Polícia Militar de Morro Cabeça no Tempo realizou uma ronda na cidade. Durante a patrulha, os policiais foram abordados por três meninas: T. (16 anos), A.C. (10 anos) e L. (8 anos).

Foto: PM-PIPM-PI
PM-PI

T. relatou aos policiais que as outras duas meninas que a acompanhavam eram as mesmas que ela havia denunciado anteriormente como vítimas de abuso sexual praticado pelo próprio pai.

Os policiais conduziram A.C. para um local mais reservado, afastado do público, para confirmar a situação de abuso. A.C. revelou que seu pai, identificado como C.B., a abusava diariamente, bem como à irmã mais nova, e ainda a ameaçava de morte caso contasse a alguém. T. informou aos policiais que o pai das meninas estava na quadra de esportes, o que levou à prisão do indivíduo.

Após a detenção de C.B., os agentes conversaram novamente com as crianças. L., a irmã mais nova, relatou que o pai a obrigava a carregar lenha na cabeça como forma de escravidão. Ela também testemunhou uma ocasião em que viu o pai abusando da irmã mais velha, enquanto a mãe presenciava a cena. O pai ainda ameaçou que faria o mesmo com L. quando ela crescesse. A polícia acionou o Conselho Tutelar para acompanhar as menores até a delegacia.

No ano passado, T. procurou o depoente e denunciou que as duas irmãs, A.C. e L., estavam sendo abusadas pelo pai. Na época, eles moravam na zona rural do município de Pilão Arcado, na Bahia. A família da mãe das crianças relatou que ela cometeu suicídio seis meses atrás, após descobrir os abusos e não saber como lidar com a situação.

Desde então, as crianças ficaram sob a guarda do pai. A avó materna das meninas reside em Morro Cabeça no Tempo, e a menor T. vive com ela. Apesar da denúncia de T., corroborada pelo depoimento da avó materna, D.F., não foi possível localizar a residência do pai das crianças, pois dizem que fica em um local bastante isolado. A avó temia denunciar C.B., assim como sua falecida filha. 

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Fonte: Portal Gurguéia

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