Repasses do FINISA I -

TCE determina que sejam apontados os envolvidos em sobrepreço de R$ 24 milhões em pavimentações

 

 

Por Rômulo Rocha - Do Blog Bastidores

 

Conselheiro Kennedy Barros, determinação para ir mais a fundo
Conselheiro Kennedy Barros, determinação para ir mais a fundo 

O relator no Tribunal de Contas do Estado (TCE) do mais novo suposto esquema que envolve superfaturamento em 9 órgãos públicos do governo do estado do Piauí, conselheiro Kennedy Barros, determinou no último dia 14 de janeiro que seja instaurada tomada de contas especial para apontar os responsáveis e a exata quantificação de cada um pelo sobrepreço de R$ 24 milhões em inúmeras pavimentações em paralelepípedo tocadas com dinheiro do FINISA I por nove órgãos do governo.

Após esse decisão os processos foram individualizados, posteriormente, por pasta. Além do IDEPI, clássico nesses tipos de acontecimentos suspeitos, estão envolvidas no suposto esquemão a batida Secretaria de Turismo, a suspeita Secretaria de Infraestrutura, a Secretaria das Cidades, a Secretaria de Transportes, a CCPR, a CDSOL, a SEDEC, a COMEPI.

Em um recente ofício, esse reportando especificamente ao Instituto de Desenvolvimento do Piauí - IDEPI, o conselheiro Kennedy Barros assim dita:

“Encaminhe-se o presente processo à DEFENG (órgão técnico do TCE) para que proceda à apuração dos fatos, elaborando relatório circunstanciado quanto à identificação dos responsáveis e quantificação dos danos referentes aos recursos aplicados no objeto pavimentação em paralelepípedo executada pelo Instituto de Desenvolvimento do Piauí – IDEPI”.

E assim será com todos os órgãos envolvidos. Na apuração inicial em uma parte dos recursos repassados pela Caixa Econômica Federal através do Finisa I, o superfaturamento teria ocorrido em 50% do valor total destinado para pavimentações, que era de R$ 49.320.844,59.

Um gráfico feito pelos técnicos do Tribunal de Contas do Estado evidencia como foi a repartição da dinheirama para obras que antecederam anos pré-eleitoral (2017) e eleitoral (2018).

 

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