Achados -

STRANS: empresa de ônibus de THE informou que operou em um só dia 20 milhões de passageiros

Por Rômulo Rocha - Do Blog Bastidores

 

_Presidente da CPI, vereador Dudu, e o superintendente da SETRANS, Cláudio Pessoa (Foto: Divulgação)
_Presidente da CPI, vereador Dudu, e o superintendente da SETRANS, Cláudio Pessoa (Foto: CMT) 

TRANSPARÊNCIA

O superintendente da Superintendência Municipal de Transportes e Trânsito (Strans) Cláudio Pessoa defendeu perante a Comissão Parlamentar de Inquérito que investiga as causas do colapso do transporte público na capital a abertura dos valores circulantes pagos, na forma de subsídio, a empresas de ônibus através dos consórcios, para que estejam acessíveis a qualquer “cidadão, órgão, qualquer ente”. 

Cláudio Pessoa citou ao menos dois casos um tanto inusitados de valores que constavam para pagamento a duas empresas locais pelos supostos serviços prestados. 

“Digo para o senhor [vereador Dudu] que erro faz parte. Ele não é tão somente uma qualidade ou uma conduta, fato atrelado só ao ser humano. Podem existir erros de informática, doutor. Mas os gráficos que nós tivemos e que inclusive nós determinamos que fossem feitas auditagens novamente neles, e o senhor [vereador Dudu] recebeu, é que, por exemplo, temos uma empresa que no ano de 2019, num dia específico do mês de março, operou dentro do sistema quase 20 milhões de passageiros”, contou um dos casos. “Pode ter sido um erro”, alerta.

Um outro exemplo é o de “uma empresa que opera com um sistema de bilhetagem eletrônica arrecadar em um mês no ano de 2020 o valor de quase R$ 1,5 milhão transportando no máximo 16 pessoas por viagem”, reportou à CPI.

“Então são dados que me chegam que por mais que se queira encontrar uma justificativa para aquele resultado, nos causa estranheza. E uma coisa que quero dizer aos senhores é que nós sempre tivemos em mente que o ambiente em que nós devemos trabalhar e nos relacionar com os outros atores do transporte da cidade de Teresina seja o mais saudável possível, onde a confiança deva prosperar”, pontuou.

Cláudio Pessoa não citou as empresas. 

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