A Festa da Pedra: cerca de R$ 127 milhões foram usados em pavimentação só em 2019

Por Rômulo Rocha - Do Blog Bastidores

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AS PRIORIDADES DO GOVERNO

Parte da Dívida Pública do Estado também está aqui: Inúmeras pastas do governo esqueceram suas verdadeiras funções e se aventuram a tocar obras de pavimentação em paralelepípedo, várias delas com suspeitas de superfaturamento 

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A ERA PALEOLÍTICA DO ESTADO

Hoje em dia é notória a capacidade técnica do Tribunal de Contas do Estado do Piauí em produzir informações de qualidade, que servem de embasamento para outros órgãos da rede de controle, incluindo a Polícia Federal, consumidora dos dados da Corte de Contas para sedimentar as suas investigações.

Em meio a esse contexto surge o que posto no papel, com seus devidos pingos nos is, se transforma naquilo que ajuda a entender o montante da dívida pública estadual.

E ela, ao que parece, pode ter sido alavancada para financiar obras de pavimentação asfáltica e em paralelepípedo tocadas pelas pastas que abrigam verdadeiros feudos familiares políticos, ou políticos familiares. 

Os recursos usados para tanto são os advindos dos polêmicos Finisa I e II, que desde a sua contratação, passando por sua execução, pode ter tido o seu destino alterado, a exemplo da Secretaria do Turismo (tema de outra matéria). 

O certo é que só em 2019, ano pós-eleitoral, cerca de R$ 127 milhões foram destinados a pavimentações no Piauí. 

Como mostram gráficos abaixo, construídos com informações oficiais, e que consta de relatórios do TCE. 

OS VALORES MILIONÁRIOS

Do Finisa I, R$ 116 milhões aplicados em 2019, 93% foram destinados para pavimentações asfálticas e em paralelepípedo. 

Já no Finisa II, dos R$ 23 milhões aplicados, 77% foram destinadas para… isso… pavimentações asfálticas e em paralelepípedo.

_Gráficos extraídos de relatórios do TCE