Justiça prova sua parcialidade e caçada a Lula, marcando julgamento de forma recorde
Os antipetistas costumam reclamar do “vitimismo” do PT, dizem que os petistas “se acham perseguidos”.
Mas os fatos dão razão aos petistas. A Justiça brasileira que era para ser justa, nos casos da política, há muito revelou sua face golpista. Hoje, aconteceu apenas mais um caso.
O mensalão mineiro que tem Eduardo Azeredo (PSDB) como o grande articulador vai prescrever sem ser julgado.
34% da população de presos são provisórios. Ou seja, estão lá aprisionados mas, sem serem julgados.
Agora, quando se fala em política e, dentro do tema, quando o PT é o ator, a Justiça se revela: condena sem provas como no caso de José Dirceu e José Genuíno e torna-se célere como no caso de Lula. Hoje o TRF4 definiu o julgamento do presidente de honra do PT.
O Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF4) marcou para o dia 24 de janeiro de 2018 o julgamento do recurso do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) contra condenação pelo juiz Sergio Moro a nove anos e meio de prisão no caso do tríplex do Guarujá, um dos processos decorrentes das investigações da Operação Lava Jato.
A análise da apelação do ex-presidente está sendo rápida. O desembargador João Pedro Gebran Neto levou apenas 142 dias para preparar seu voto, contados desde a sentença do juiz Sergio Moro, e encaminhá-lo ao revisor, Leandro Paulsen. O texto do relator ficou pronto em menos da metade do tempo na comparação com a média de outros processos.
Líder em todas as pesquisas eleitorais, o ex-presidente Lula pode ser inabilitado pela caçada judicial e midiática do qual é vítima.
O advogado Cristiano Zanin Martins, que defende o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, criticou o anúncio do Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4) de que julgará no dia 24 de janeiro, em tempo recorde, o recurso de Lula contra a condenação do juiz Sérgio Moro.
Para Zanin, a pressa do TRF-4 em julgar o recurso de Lula mostra que o tribunal não agirá de modo imparcial. "Até agora existia uma discussão sobre uma condenação imposta ao ex-Presidente Lula em primeira instância sem qualquer prova de sua culpa e desprezando as provas que fizemos da sua inocência. Agora temos que debater o caso também sob a perspectiva da violação da isonomia de tratamento, que é uma garantia fundamental de qualquer cidadão. Esperamos que a explicação para essa tramitação recorde seja a facilidade de constatar a nulidade do processo e a inocência de Lula", afirmou Zanin.
"Estamos aguardando os dados que pedimos à Presidência do Tribunal sobre a ordem cronológica dos recursos em tramitação. Esperamos obter essas informações com a mesma rapidez a fim de que possamos definir os próximos passos", acrescentou o advogado de Lula.