Caminhoneiros rejeitam a Globo -

"Globo Lixo", essa foi a grande palavra de ordem do movimento dos caminhoneiros, veja em 20 videos

Em alguns momentos a sociedade brasileira se rebela contra o comportamento da imprensa frente a determinados casos.

Foi assim por exemplo na morte de Getúlio Vargas. Na ocasião, o presidente era objeto de um ódio coletivo que se propagava sem limites. A imprensa – TV, rádios e jornais – mais do que se aliar à irracionalidade, foi a porta-voz deste ódio. Getúlio Vargas sofreu campanha incessante segunda a qual seu governo era “um mar de lama” – um mar de corrupção. No entanto, após o suicídio de Getúlio, os veículos de imprensa, artífices do golpe foram também golpeados pela população ensandecida. A “Tribuna da Imprensa” de Lacerda foi empastelada. A redação de ‘O Globo’ foi atacada, carros do jornal foram destruídos, o ‘Jornal do Commercio’ teve sua oficina invadida, vários dos 17 jornais foram alvos da massa.

De forma menos intensa que no período getulista, a categoria dos metalúrgicos do ABC paulista se rebelou contra a Rede Globo nas históricas greves do fim dos anos 70, início dos anos 80. Os liderados por Lula, já cansados da manipulação da notícia nas telas da Rede Globo, revoltaram-se contra a emissora e viraram carros que levavam equipes de reportagem a São Bernardo do Campo e a partir daí popularizou-se o “o povo não é bobo, abaixo a Rede Globo”.

Ter parte da população contra seu trabalho é usual para a Rede Globo. Mas a recente mobilização de caminhoneiros trouxe novidades. A violência da categoria para com os reportes globais foi marcante. As novas mídias (principalmente whats ap) não permitem mais à Globo controlar a narrativa.

Fato é que a mobilização caminhoneira (sem uma imagem de greve da CUT – adversária declarada da Globo) promoveu um derretimento da grande TV do Brasil. O PT, a CUT e outros movimentos populares já tinham desconstruído parte da imagem da Globo. Os caminhoneiros acentuaram a situação.

É lamentável ver colegas de profissão expostos ao ridículo – e algumas vezes à fúria perigosa. Alguns não tem opção, a empresa Globo é o seu ganha pão e estão lá a cumprir ordens de chefes de redação. Outros, tem até opção de viver bem sem o salário da Globo mas acreditam piamente que a linha editorial da empresa está correta. Não à toa tem jornalista da Rede Globo que chama o fundador do império global de “jornalista Roberto Marinho”. Ora, ele não era jornalista, era patrão!

A seguir uma coletania de vídeos da recente mobilização de caminhoneiros que envolveram repórteres globais. São vídeos de diversos pontos do Brasil que demonstram que a Globo continua sendo a maior TV mas não controla mais a narrativa dos fatos brasileiros.

 

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