"Desnecessária' e 'injusta" -

Pacheco reage após cobrança de Haddad ao Congresso

O presidente do Congresso Nacional, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), rebateu as declarações do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, sobre a responsabilidade fiscal do Parlamento. Em uma nota divulgada no último sábado (27/04), Pacheco classificou a afirmação de Haddad como "desnecessária, para não dizer injusta".

O embate entre Pacheco e Haddad surgiu no contexto da disputa pela desoneração da folha de pagamento para setores da economia. Pacheco argumentou que enquanto é essencial manter a responsabilidade fiscal, é equivocado exigir do Parlamento uma adesão integral ao pensamento do Executivo sobre o desenvolvimento do Brasil.

O presidente do Congresso ressaltou a contribuição do Legislativo em questões de despesa, citando o teto de gastos públicos, a reforma da Previdência e a modernização de marcos legislativos, como exemplos. Ele também indicou que as medidas adotadas contribuíram para uma arrecadação recorde do estado brasileiro em 2023.

Por sua vez, Haddad, em entrevista ao jornal Folha de S. Paulo, destacou a extensão do poder do Parlamento em criar despesas e renunciar a receitas, antes exclusivos do Executivo. Essa mudança, segundo ele, foi estabelecida por um entendimento do Supremo Tribunal Federal (STF).

Foto: Fabio Rodrigues-Pozzebom/ Agência BrasilFernando Haddad

Pacheco concluiu sua nota expressando respeito por Haddad, mas reiterou que a admoestação do ministro é injusta com o Congresso.

Foto: Jefferson Rudy/ Agência SenadoSenador Rodrigo Pacheco
Senador Rodrigo Pacheco

Fonte: O Tempo

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