Chamou presidente de 'maluco' -

Com críticas a Bolsonaro, Paulinho da Força sugere alterações na reforma

O deputado federal Paulinho da Força esteve em Teresina nesta quinta-feira (25/04) para participar da convenção estadual do Solidariedade, agora sob o comando de Evaldo Gomes, realizada no Plenarinho da Assembleia Legislativa.

    Foto: André Santos (180graus)

Na solenidade, ele também foi homenageado com título de cidadania piauiense.

Durante seu discurso, o parlamentar - que é presidente nacional do Solidariedade - fez várias críticas à reforma da Previdência apresentada pelo presidente Jair Bolsonaro e ainda deixou claro que não concorda com muitas das medidas apresentadas, e ainda sugeriu algumas alterações na reforma.

Ele defendeu ainda que em relação à previdência nos estados, a discussão deve ser conduzida pelos deputados estaduais e governadores. "Eu particularmente acho, e vou falar aqui, quem tem que fazer a reforma da Previdência do Estado, são os deputados estaduais e o governador do estado. Por que que alguém lá de Brasília tem que decidir como é que vai aposentar aqui os funcionários do Estado do Piauí, por exemplo?  Então quem tem que resolver isso é o governador junto com a Assembleia Legislativa”, declarou.

Apontou ainda mudanças para o texto. "Nós não podemos aceitar que um trabalhador rural trabalhe 60 anos, eu trabalhei na roça, até os onze anos. Vai trabalhar na roça para ver se o cara aguenta até os 60 anos, eu acho que não! Nós não podemos aceitar que os professores trabalhem até os 60 anos, não é possível você aceitar um negócio desse, tanto para professores e professoras, então nós vamos ter que mudar essa regra também”, disse Paulo.

Ele também reclamou do alto valor que o governo pretende economizar com a reforma da previdência, algo em torno de R$ 1 trilhão em dez anos. "Isso não é economia, isso é tomar o nosso dinheiro, a economia é no nosso bolso", declarou, segundo com as críticas ao presidente. "Bom, então eu acho que o povo brasileiro quis assim, eleger um maluco para o presidente da República, mas o programa Nacional sabe qual é o futuro desse governo. Agora eu acho que quando a gente tem um governo tão ruim quanto esse, o Congresso Nacional tem que ter mais responsabilidades”, finalizou Paulinho.

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