Começo de ano em queda -

Venda de veículos usados cai 5% no ano, mas a de seminovos subiu 24%

A venda de veículos usados também começou o ano em queda: no 1º bimestre, foram negociados 1,46 milhão de autóveis, comerciais leves (picapes e furgões), caminhões e ônibus, segundo a federação dos concessionários, a Fenabrave. O volume é 5,35% menor que o de janeiro e fevereiro de 2015, quando 1,54 milhão foram vendidos.

O recuo, no entanto, é bem menor que o dos emplacamentos de veículos novos, que caíram 31,3% no ano, somando 392 mil unidades em janeiro e fevereiro.

De acordo com a entidade, 9 usados são negociados a cada 4 carros novos comercializados. O que a Fenabrave considera normal é a proporção de 3 para 1.

Todas as "faixas etárias" de usados tiveram menos vendas neste início de ano, na comparação com dados de 2015, exceto a dos seminovos, como são chamados os veículos que têm até 3 anos de uso, segundo a Federação Nacional das Associações dos Revendedores de Veículos Automotores (Fenauto).

Seminovos seguem em alta
As vendas de seminovos subiram 24,2% no bimestre --a Fenauto considera também as negociações de motos. Veículos com até 3 anos foram a maioria dos usados negociados no período, somando 666,5 mil unidades.

Os seminovos já tinham fechado 2015 com 33% de alta nas vendas, totalizando 4 milhões de unidades negociadas, 1 milhão a mais do que no ano anterior. O segundo grupo que mais vendeu no 1º bimestre foi o dos "usados jovens", com 4 a 8 anos, totalizando 637,8 mil unidades. O volume, no entanto, foi 14,6% menor do que em janeiro e fevereiro de 2015.

Também diminuiu a venda de "usados maduros", que têm de 9 a 12 anos: 214 mil unidades foram negociadas, 13,9% a menos do queno 1º bimestre do ano anterior.
As vendas dos "velhinhos", com 13 anos ou mais de uso, foram as que mais caíram (-16,5%), somando 366,5 mil unidades.

"Ainda não temos claras quais serão as perspectivas que irão nortear a nossa economia neste ano e, justamente por isso, temos essa percepção de que o consumidor ainda está muito cauteloso de assumir um financiamento com a compra de um veículo seminovo ou usado", diz Ilídio dos Santos, presidente da Fenauto.

Fonte: Com informações do G1

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