Empresas mudam de estratégia -

Marisa, C&A e Casas Bahia estão na lista de quem fechou devido a crise

O ano de 2015 tem sido difícil para o varejo, já que os consumidores, com menos dinheiro no bolso e insegurança em relação aos seus empregos, têm gastado bem menos que nos anos anteriores.

Como resposta, algumas redes do setor estão tendo de fechar algumas lojas, consideradas pouco rentáveis, ou até se despedir do país de vez.

Reunimos algumas das empresas que fizeram isso - até agora.

Marisa
A rede de varejo feminina Marisa começou a investir em vendas diretas em 2012, mas acabou por decidir fechar suas lojas por conta das dificuldades encontradas nestes tempos de crise.

Em comunicado, a empresa afirmou que "a crise econômica enfrentada pelo país, sem precedentes na nossa história recente, foi fator decisivo para descontinuarmos a operação de venda direta".

Via Varejo
As vendas mais fracas fizeram com que a Via Varejo, empresa de eletroeletrônicos do Grupo Pão de Açúcar, tivesse resultados menores no último trimestre.

Por consequência, a companhia anunciou que irá fechar 28 lojas Ponto Frio e outras 3 da Casas Bahia, iniciativa que faz parte do seu plano de reestruturação.

O processo de fechamento de lojas já havia começado antes. Até julho, a Via Varejo já havia fechado 19 lojas.

Shoestock
A rede de bolsas, acessórios e sapatos Shoestock fechou duas de suas quatro lojas neste ano. As lojas de Moema e Vila Olímpia, ambas na Zona Sul da capital, permanecem abertas.

As vendas pela web também chegaram ao fim. No site da empresa ficou apenas uma mensagem de agradecimento da marca às clientes.

C&A
Em julho foi a vez da C&A fechar duas lojas, uma no shopping Anália Franco, na zona leste de São Paulo, e outra no BarraShoppingSul, em Porto Alegre.

Na ocasião, a companhia afirmou que não parou de investir no país, mas passou a focar em ações que trouxessem menos impactos negativos a curto prazo.

Makro
A rede de atacarejo Makro fechou uma loja que funcionava há 16 anos em Campo Grande, Mato Grosso do Sul, em 1º de outubro.

Em comunicado, a companhia reforça que a decisão é pontual e que a empresa está buscando um espaço para sediar uma nova loja na cidade.

O posto de combustível, localizado próximo à loja, permanecerá aberto e terá o seu funcionamento normal. As outras 77 lojas no país serão mantidas.

Victor Hugo
A grife de bolsas e acessórios Victor Hugo fechou as portas da sua maior e mais tradicional loja no Brasil – a de Ipanema, no Rio, aberta na década de 70.

O aumento do custo fixo do endereço, com os exorbitantes preços de alugueis na capital carioca, e a queda nas vendas foram os motivos.

Fonte: Com informações de Exame

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