Estudante morta a tiros -

Caso Camila Abreu | Juíza aceita denúncia e capitão se torna réu por feminicídio

A juíza Maria Zilnar Coutinho Leal, da 2ª Vara do Tribunal do Júri do Piauí, aceitou denúncia do Ministério Público Estadual e o capitão Allisson Wattson da Silva passa agora à condição de réu pela morte da estudante de Direito, Camila Pereira de Abreu, morta no dia 26 de outubro em Teresina.

O capitão da Polícia Militar foi denunciado por feminicídio, ocultação de cadáver e fraude processual.

A decisão é desta terça-feira (12/12) e foi publicada eletronicamente na página de acompanhamento processual Themis Web.

A estudante assassinada Camila Abreu, e ao fundo o capitão da PM, agora réu por feminicídio
A estudante assassinada Camila Abreu, e ao fundo o capitão da PM, agora réu por feminicídio 

Laudos apresentados pela perícia apontam que a jovem foi assassinada com um disparo de arma de fogo na cabeça.

No relatório de sua decisão a juíza diz que a denúncia, assinada pelo promotor Benigno Filho, encontra-se instruída de prova material, e os indícios de autoria podem ser encontrados em depoimentos colhidos pela Polícia, reconhecimento de pessoa através de fotografia, os laudos da perícia na manta do veículo do capitão, filmagens e exame de balística.

O réu será agora citado e terá 10 dias para responder à acusação por escrito.

Sobre o crime

Camila Abreu foi assassinada na madrugada de 26 de outubro, quando foi vista pela última vez. Sem notícias na manhã seguinte, a família acionou a polícia acreditando que a jovem estava apenas desaparecida, tentando localizá-la inclusive com a ajuda das redes sociais.

Com a demora para localizar a estudante, polícia iniciou as investigações até concluir que Camila estava morta.

Allisson Wattson, então namorado da jovem, foi preso dia 31 de outubro, e no final da tarde do mesmo dia o corpo da estudante foi localizado pela Polícia no Povoado Mucuin, indicado pelo próprio acusado.

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