![Italo Alves](/180graus/media/image_bank/2022/11/cabe%C3%A7as_blogs_nov22-03_-5167922507145202312.png.110x110_q85.jpg)
Morre Thomas Robb, líder do grupo supremacista Ku Klux Klan que perseguia as pessoas negras
Thomas Robb, líder da maior organização terrorista e supremacista dos Estados Unidos, a Ku Klux Klan, morreu nesta quinta-feira (20/04), aos 77 anos, na cidade de Zinc, no estado de Arkansas. A família pediu privacidade e não revelou a causa da morte do pastor do Centro de Avivamento Cristão. As informações são do Jornal do Brasil.
A associação criminosa, fundada originalmente após a Guerra Civil, em 1865, é reconhecida internacionalmente por perseguir e matar negros e imigrantes nos Estados Unidos.
Membro do grupo extremista desde 1989, Robb mudou o nome da KKK para "The Knights Party", em busca do apoio da população. Sob a liderança de Robb, o grupo tornou-se cada vez mais ativo na promoção do nacionalismo branco e esteve envolvido em vários crimes de ódio de alto nível. O diretor costumava dar declarações racistas que corroboram o viés supremacista do grupo.
Em 2008, ano em que Barack Obama foi eleito à Presidência pela primeira vez, Robb polemizou ao afirmar que o democrata “não era negro” porque havia sido criado exclusivamente por sua mãe, que é uma norte-americana branca. Robb afirmou ainda que o pai de Obama (de Quênia) "fez o que é muito comum entre os homens negros (…), os abandonou”, disse à época.
Em 1996, o supremacista disseminou a ideia do "racismo reverso" nos EUA, visto que, segundo ele, "as pessoas brancas estariam sofrendo um genocídio". O assunto foi amplamente debatido pela mídia estadunidense. O ex-líder também causou revolta ao dizer no documentário PBS Banished que o capuz usado pelos membros da KKK era uma espécie de "gravata de um empresário", afirmando ser "uma tradição".