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Dor lombar aumenta durante pandemia, diz especialista

Durante a pandemia, a procura pelo termo “dor lombar” aumentou 76% nas ferramentas de busca da internet. Isso significa que esse tipo de problema de saúde cresceu bastante nesse período e as pessoas precisam da orientação de um especialista. O médico ortopedista cirurgião de coluna da Unimed Teresina, Hugo Sales, disse que dores ortopédicas, especialmente a dor lombar, são a causa mais comum de incapacidade relacionada ao trabalho.

“Essas dores, geralmente, não têm uma só uma causa anatômica. Elas podem estar relacionadas a alterações nos músculos, ligamentos, discos ou periósteo. Além das dores causadas pela somatização de questões psicológicas envolvendo a pandemia”, explicou o médico.

Hugo explicou ainda que durante a adaptação das empresas à pandemia da Covid-19 as pessoas foram dispensadas das atividades e ficaram em casa por alguns dias. Segundo ele, isso trouxe um certo alívio para quem sofria de dores articulares, porém “logo em seguida, houve uma necessidade de adaptação ao teletrabalho. Diferente das empresas, muitas pessoas não tinham estrutura em casa montada com a ergonomia adequada. Então, começou-se a usar cadeiras e mesas inadequadas para uma boa postura. A ergonomia é um ponto muito importante, pois evita transtornos articulares”, destacou.

Outro ponto importante é a atividade física. De acordo com Hugo, por conta da necessidade do isolamento social muitas pessoas tiveram dificuldades em realizar atividade física com adequado alongamento, fortalecimento, equilíbrio e controle neuromuscular. Isso prejudicou a função muscular sendo causa de dores ortopédicas.

    Foto: Divulgação/Ascom

“Esse processo de desuso, leva a atrofia muscular que em si já é uma causa de dor articular.  A gente sabe que o lactato liberado com a atividade física tem efeitos benéficos sobre o coração, os vasos e até o neuroeixo. Para resolver esses problemas o tratamento tem que ser individualizado de acordo com as necessidades de cada pessoa. O tratamento da dor crônica ou aguda pode seguir diversos aspectos que vão desde o controle da ansiedade, boa ergonomia e trabalho de atividade física com fortalecimento muscular, equilíbrio muscular até um bom controle neurológico”, disse.

Fonte: Com informações da Ascom

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