Após pronunciamento do tucano -

W.Dias sai em defesa de Dilma: 'Aécio ainda não desceu do palanque'

O senador Wellington Dias (PT), rebateu o discurso do senador Aécio Neves (PSDB) contra a presidente Dilma Rousseff (PT) feito durante a sessão desta quarta-feira (03/12), onde os deputados tentam votar a PLN 36/2014 que prevê mudanças na Lei de Diretrizes Orçamentárias, considerada uma manobra fiscal da presidente para mudar o limite do superávit primário do governo.

“Infelizmente, a oposição ainda não desceu do palanque. Você pode observar cada discurso do candidato à presidência Aécio Neves, derrotado na última eleição; é como se ainda estivesse em campanha. Veja, o quê que é a meta de superávit primário? É uma poupança que o Brasil faz para que os credores olhem no início do ano e digam: Bom, então tem condição de me pagar, eu vou cobrar aqui um juros mais barato”, diz o senador piauiense.

Em entrevista ao 180, o senador tenta explicar a estratégia da presidente Dilma. “Primeiro não cobrar juros mais baratos coisa nenhuma, pois está muito é caro! Segundo, nós já terminamos o ano de 2014, então é como se fosse uma família: Eu tenho um dinheiro na poupança e eu tenho que fazer uma cirurgia, eu tenho que resolver um problema de uma obra na casa que eu comecei e o dinheiro que eu tinha fora da poupança não deu. Então qualquer poupança num caso deste, pega o dinheiro da poupança e usa. É o que o Brasil quer fazer, usar o dinheiro para que a gente tenha no Piauí um conjunto de obras que estão em andamentos, sem paralisar. Por exemplo: saiu os recursos para o ‘Luz para todos’, mas não saiu para outra parte que diz respeito às obras da qualidade da energia. Por quê? Porque precisa dessa autorização aqui. Convênios com as prefeituras, para escola, para água, para a saúde para equipamentos. Nós estamos falando disso! E não são só emendas, são obras que precisam ter um fluxo de caixa para poder funcionar”, explica.

Para Wellington, esta é a única alternativa que a presidente tem para manter o ritmo de crescimento do país. “Qual é a opção da presidenta? O crescimento econômico! Não parar as obras! E eu estou na defesa dessa tese, por isso que defendo que a gente faça uma alteração no volume da poupança, ou seja, o superávit primário que previa uma poupança de 21 bilhões faz uma poupança menor, a partir de janeiro, faz novamente uma poupança maior. Eu defendo o desenvolvimento o desenvolvimento e o interesse do povo com prioridade”, afirmou.

Fonte: None

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