• APMM – Retrospectiva de dezembro de 2023 - Reedição

    Registros da XXII Assembleia Geral da Academia Piauiense de Mestres Maçons – APMM, realizada em 01.12.2023, na AABB de Teresina, sob a Presidência do Confrade Helldânio Muniz Barros.

     (Presidente da Assembleia Helldânio (Centro), ladeado pelos Membros do Conselho Diretor: (E) Luís Carlos e Narciso Monte; (D) Osvaldo Pierotti e Ernâni Napoleão).

    Uma vasta pauta foi cumprida. Inicialmente com uma entrevista com a Dra. Kátia Marabuco, médica oncologista, professora e autora de livros sobre a doutrina espírita.

    Foram entrevistadoras as damas acadêmicas Bebete (Pierotti); Telma (Ernâni); Gildete (Júlio); Raimundinha (João Francisco); Ana (Francisco Gomes); Zenaide (Francisco Almeida) e Julieta (Luís Carlos), que fizeram perguntas sobre espiritualidade, ciências e famílias.

    Todas as questões foram respondidas com presteza e convicção de conhecimento, seguidas de uma bela mensagem natalina.

    Na sequência a Dama Acadêmica Luzinete Barros (4ª da esquerda para a direita) apresentou uma lúcida crônica sobre o cultivo da planta Lírio da Paz, espécime da botânica, associada a características que proporcionam a harmonia, a prosperidade, a paz e a tranquilidade, particularidades altamente importantes para o bem-estar vida humana.

    Simbolizando os agradecimentos da Academia à brilhante participação da Dra. Marabuco, a Dama acadêmica Mariana Monte (Narciso), ofertou um exemplar do Lírio da Paz à ilustre entrevistada.

    Na sequência ocorreu a eleição do futuro Presidente da Assembleia Geral da Academia, recaindo a aprovação no Confrade Antônio de Pádua Aragão da Silva, Cadeira nº 28.

    Ato contínuo, o foi prestado uma homenagem póstuma ao confrade Luiz Gonzaga Medeiros Figueiredo, que recentemente deixou o nosso convívio terreno, pelo confrade Emerson Meneses (foto).

    A execução da pauta seguiu com a posse dos seguintes novos Confrades.

    Edmundo Soares de Carvalho Filho, Mestre Maçom da Loja “Pátria e Liberdade nº 2”, de Teresina, que ocupou a Cadeira nº 77; Francisco de Assis Sousa, Mestre Maçom da Loja “Cesário Ribeiro Leal”, de São Julião, que ocupou a Cadeira nº 19; Irapuan da Silva Barros, Mestre Maçom da Loja “Independência nº 25”, de Teresina, que ocupou a Cadeira nº 16; João de Deus Sousa, Mestre Maçom da Loja “Djalma Cordeia nº 43”, de Teresina, que ocupou a Cadeira nº 61 e Lucídio da Costa Silva, Mestre Maçom da Loja “Pátria e Liberdade nº 2”, que ocupou a Cadeira nº 58.

    (Registros das investiduras)
    Foram laureados com o Prêmio Excelência Maçônica do Piauí, os Confrades José Narciso do Monte (80 anos); Oires Neves de Melo Filho, Past-Grão-Mestre (85 anos), in memoriam e Carlos Del Prestes Monteiro, Past-Grão Mestre (90 anos).
    (Del Prestes recebe a premiação das mãos do Diretor Osvaldo Pierotti)

    (Fac-Simile do Título).

    Foram agraciados com o troféu Prêmio da Maçonaria Piauiense (foto acima), edição em homenagem aos 75 anos de fundação das Lojas "Higino Cunha nº 1", Pátria a Liberdade nº 2", "Costa Araújo nº 3" e Grande Loja do Piauí, pelo critério de sorteio), os seguintes Confrades:
    - "Higino Cunha" - Irapuan da Silva Barros
    - "Pátria e Liberdade nº 2" - Gonzaga Pierote
    - "Costa Araújo nº 3" - João Lima
    - Grande Loja - Nonato Cardoso.

    (Entrega do Troféu pelo Secretário Executivo Ernâni Napoleão)
    As formalidades da sessão foram encerradas com a posse do próximo Presidente da Assembleia da Academia, Confrade Marcos Vieira de Melo, seguida de ágape fraternal.
    A animação ficou por conta da trupe Trobone & Cia. (Foto).

  • APMM – Retrospectiva de dezembro de 2023

    Registros da XXII Assembleia Geral da Academia Piauiense de Mestres Maçons – APMM, realizada em 01.12.2023, na AABB de Teresina, sob a Presidência do Confrade Helldânio Muniz Barros.

     (Presidente da Assembleia Helldânio (Centro), ladeado pelos Membros do Conselho Diretor: (E) Luís Carlos e Narciso Monte; (D) Osvaldo Pierotti e Ernâni Napoleão).

    Uma vasta pauta foi cumprida. Inicialmente com uma entrevista com a Dra. Kátia Marabuco, médica oncologista, professora e autora de livros sobre a doutrina espírita.

    Foram entrevistadoras as damas acadêmicas Bebete (Pierotti); Telma (Ernâni); Gildete (Júlio); Raimundinha (João Francisco); Ana (Francisco Gomes); Zenaide (Francisco Almeida) e Julieta (Luís Carlos), que fizeram perguntas sobre espiritualidade, ciências e famílias.

    Todas as questões foram respondidas com presteza e convicção de conhecimento, seguidas de uma bela mensagem natalina.

    Na sequência a Dama Acadêmica Luzinete Barros apresentou uma lúcida crônica sobre o cultivo da planta Lírio da Paz, espécime da botânica, associada a características que proporcionam a harmonia, a prosperidade, a paz e a tranquilidade, particularidades altamente importantes para o bem-estar vida humana.

    Simbolizando os agradecimentos da Academia à brilhante participação da Dra. Marabuco, a Dama acadêmica Mariana Monte (Narciso), ofertou um exemplar do Lírio da Paz à ilustre entrevistada.

    Na sequência ocorreu a eleição do futuro Presidente da Assembleia Geral da Academia, recaindo a aprovação no Confrade Antônio de Pádua Aragão da Silva, Cadeira nº 28.

    Ato contínuo, o foi prestado uma homenagem póstuma ao confrade Luiz Gonzaga Medeiros Figueiredo, que recentemente deixou o nosso convívio terreno, pelo confrade Emerson Meneses.

    A execução da pauta seguiu com a posse dos seguintes novos Confrades.

    Edmundo Soares de Carvalho Filho, Mestre Maçom da Loja “Pátria e Liberdade nº 2”, de Teresina, que ocupou a Cadeira nº 77; Francisco de Assis Sousa, Mestre Maçom da Loja “Cesário Ribeiro Leal”, de São Julião, que ocupou a Cadeira nº 19; Irapuan da Silva Barros, Mestre Maçom da Loja “Independência nº 25”, de Teresina, que ocupou a Cadeira nº 16; João de Deus Sousa, Mestre Maçom da Loja “Djalma Cordeia nº 43”, de Teresina, que ocupou a Cadeira nº 61 e Lucídio da Costa Silva, Mestre Maçom da Loja “Pátria e Liberdade nº 2”, que ocupou a Cadeira nº 58.

    (Registros das investiduras)
    Foram laureados com o Prêmio Excelência Maçônica do Piauí, os Confrades José Narciso do Monte (80 anos); Oires Neves de Melo Filho, Past-Grão-Mestre (85 anos), in memoriam e Carlos Del Prestes Monteiro, Past-Grão Mestre (90 anos)
    As formalidades da sessão foram encerradas com a posse do próximo Presidente da Assembleia da Academia, Confrade Marcos Vieira de Melo, seguida de ágape fraternal.

  • LOJA MAÇÔNICA COMEMORA JUBILEU DE BRILHANTE

    A Loja Maçônica Costa Araújo nº 3 de Campo Maior (PI), na semana recém finda, sob o comando do Venerável Mestre Antônio de Pádua Aragão da Silva, empreendeu atividades comemorativas aos 75 anos de fundação.

    Dia 01.11.23.

    Realizou, em Sessão Branca, o Reconhecimento Conjugal de 14 casais da Loja, Cerimônia oficiada pelo Past Grão-Mestre-Adjunto (GLMPI), Osvaldo Pierotti, da Loja “Independência nº 25”, de Teresina, especialmente convidado para a Celebração.

    O Paster Master e decano da Loja, Joaquim Gomes de Mesquita, atuou com padrinho dos participantes do Reconhecimento:

    •      Antônio de Pádua Aragão da Silva/Adalgisa

    •      Antônio Francisco de Morais/Deusinha

    •      Antônio Martins/Francisca

    •      Francisco Oliveira de Andrade/Márcia

    •      Geraldo Alves da Silva/Socorro

    •      Gilberto Soares Gomes/Mônica

    •      Gonçalo Benício de Morais/Joana

    •      Helldânio Muniz Barros/Luzinete

    •      João Francisco Lima Neto/Raimundinha

    •      João Leal Sobrinho/Quitéria

    •      José Carvalho Neiva/Maria das Graças

    •      José Flávio Furtado Marinho/Francimeire

    •      José Narciso do Monte/Mariana

    •      Valdir Pinheiro Barros/Francisca.

    A seguir detalhes do evento

    Mesa Diretora
    Mesa Diretora
    As As Noivas
    As As "Noivas"
    Os Noivos
    Os "Noivos"
    Casais nas Colunas
    Casais nas Colunas
    Casais recebem flores
    Casais recebem flores
    Casal Narciso e Mariana recebe Diploma das mãos do Celebrante
    Casal Narciso e Mariana recebe Diploma das mãos do Celebrante Osvaldo Pierotti.
    Casal Zé Neiva e Gracinha recebe Diploma
    Casal Zé Neiva e Gracinha recebe Diploma
    Após o Cerimonial no Templo foi servido jantar e degustação de bebidas em salão de eventos da própria Loja.
    Bolo Comemorativo do Evento
    Bolo Comemorativo do Evento
    Damas Maçônicas apresentam o bolo
    Damas Maçônicas apresentam o bolo
    Casais dançam ao som de um bolero
    Casais dançam ao som de um bolero, antes do jantar.
    Padrinho J. Gome, ao lado do Venerável Pádua, fala aos
    Padrinho J. Gome, ao lado do Venerável Pádua, fala aos "Nubentes"
    Segue-se o jantar.

    Dia 04.11.23

    Sessão Magna de Iniciação presidida pelo Grão-Mestre Jarbas Nogueira Matias, da Grande Maçônica do Piauí, oportunidade em que foram iniciados os candidatos:

    •      Francisco Denis Ibiapina

    •      Marcílio Pereira Santos Fernandes

    •      Rondnney Oliveira Pereira

    •      Thiago Oliveira Silva.

    Iniciação sob a Presidência do Grão-Mestre Jarbas Matias
    Iniciação sob a Presidência do Grão-Mestre Jarbas Nogueira Matias, ladeado pelo Adjunto Ronaide e pelo Venerável Antônio de Pádua.
    Visão do Oriente
    Visão do Oriente
    Visão do Plenário
    Visão do Plenário

    Após a sessão, foi servido animado ágape fraternal aos convivas em casa de eventos da cidade.

    Registros do Ágape:

    Dir
    Dirigentes da Loja: Venerável Antônio de Pádua ao centro, ladeado pelo Primeiro Vigilante Flávio Marinho (D) e o Segundo Vigilante Antônio Raimundo (E).
    Visão Panorâmica da Festa
    Visão Panorâmica da Festa

    O Cerimonial ficou a cargo do Mestre Maçom da Loja Felipe Pontes (foto)

    Felipe Pontes
    (Felipe Pontes)
    Mesa Diretora. Grão-Mestre Jarbas Matias faz a abertura da festa.
    Mesa Diretora. O Grão-Mestre Jarbas Matias faz a abertura da festa
    Casal Pádua e Adalgisa fazem a recepção dos Neófitos e lhes dão boas vindas.
    Casal Pádua e Adalgisa fazem a recepção dos Neófitos e lhes dão boas vindas.

    O Orador da Loja João Lima, faz a abertura do Livro da Lei.
    O Orador da Loja João Lima, faz a abertura do Livro da Lei.
    Apresentação dos Neófitos:
    Neófito Marcílio e a esposa Elisônia
    Marcílio e a esposa Elisônia
    Francisco Dênis e esposa Maria Cristina
    Francisco Dênis e esposa Maria Cristina
    Rondnney e esposa Neyla Maria
    Rondnney e esposa Neyla Marla
    Thiago Oliveira e esposa Tamires
    Thiago Oliveira e esposa Tamires
    O Neófito Rondnney fala em nome do grupo sob o ato da Iniciação.
    O Neófito Rondnney fala em nome do grupo sob o ato da Iniciação.
    Narciso fala aos Aprendizes o desbastar da Pedra Bruta e a sequência da Iniciação
    Narciso fala aos Aprendizes sobre o desbastar da Pedra Bruta e a sequência da Iniciação, a ser concluída com a Exaltação ao Grau de Mestre.
    Os Neófitos recebem da Direção da Loja ramalhetes de flores.
    Casal Zé Neiva e Gracinha entre flores a Maria Cristina
    Casal Zé Neiva e Gracinha entrega flores a Maria Cristina, esposa de Francisco Dênis.
    Casal Antônio de Pádua e a esposa Adalgisa recebem homenagens da Grande Loja. 
    O Grão-Mestre Jarbas faz a entrega das Comendas.
    O Grão-Mestre Jarbas faz a entrega das Comendas.
    Joaquim Gomes de Mesquitas e José Narciso do Monte, Mestres Maçons Eméritos, foram distinguidos com Diplomas de Grandes Beneméritos, outorgados pela Grande Loja Maçônica do Piauí.

  • APMM Revista Eletrônica III

    APMM REVISTA ELETRÔNICA

    Academia Piauiense de Mestres Maçons - Teresina (PI)

    Informativo Maçônico, Filosófico, Histórico e Cultu8ral. 

    ANO I – Nº 3     -      EDIÇÃO de 01.09.2023

    Editor - Narciso Monte

    EDITORIA

    MAÇOM NÃO GOSTA DE ESTUDAR MAÇONARIA

    Com o título acima, postei na edição de 07.04.2020 no Blog Maçonaria, do portal 180 graus, artigo de autoria de um Mestre Maçom da Grande Loja de Minas Gerais, Escritor, Advogado e Professor.

    O articulista diz haver verificado que o maçom, em geral, não tem o hábito de estudar maçonaria e afirma que “estudar maçonaria” é fato e prova de relevância na formação do Mérito Maçônico.

    “Maçons lendo mais livros significa mais luz na Maçonaria”.

    O maçom médio, que ostenta o título de Mestre, deve estar preparado para entender e compartilhar o conteúdo dos postulados da Ordem, positivados na literatura básica, pelo menos, ficando as especializações nas múltiplas áreas do conhecimento a critério do gosto e das aptidões de cada um.

    Será verdade que maçom lê pouco?

    O escritor maçônico e professor da UnB, Kennio Ismail, faz este questionamento e justifica:

    “EXISTE NO MEIO MAÇÔNICO UMA CRENÇA, POPULARIZADA POR ALGUNS ESCRITORES MAÇONS, DE QUE “MAÇOM NÃO LÊ”.

    Ora, os maçons não são analfabetos, pois exige-se intelecto bastante para absorver e compreender os ensinamentos maçônicos.

    Vejamos uma explicação racional: conforme o IBGE (2021), apenas 17,7% dos municípios brasileiros possuem livrarias. Uma boa parcela dessas livrarias é segmentada, ou seja, de livros religiosos, ou jurídicos, ou didáticos. Isso significa que menos de ¼ das livrarias do país atendem vários segmentos. É claro que essas cidades com livrarias são as maiores, mais populosas, distantes das pequenas cidades do interior. Assim sendo, como única alternativa, sobra ao maçom do interior é a compra pela Internet, correto?

    Mesmo com o avanço da tecnologia, cerca de 35 milhões de brasileiros interioranos ainda estão fora desse mercado, por falta de cobertura digital, cabendo ainda argumentar que 2/3 das Lojas Maçônicas brasileiras estão situadas nas pequenas cidades do interior.  

    FALTA O HÁBITO DA LEITURA E FALTA O QUE LÊ

    Esses dois fatores contribuem para o baixo índice de leitura pelos maçons, especialmente aqueles que moram nas pequenas cidades brasileiras.

    SOCIAIS

    Confrades que aniversariam em setembro.

    Dias:

    01 – Carlos Douglas dos Santos Alves

    02 – Júlio Rodrigues de Brito Filho

    06 – Jaime Lopes de Souza Júnior

    07 – Carlos Alberto Ferraz Osório

    12 – João Sampaio Nery

    13 – Francisco Muniz

    15 – Murilo César Moura Pires de Melo

    16 – Francisco Gomes Oliveira

    18 – Francisco das Chagas Silva Nery

    19 – Ernâni Napoleão Lima

    27 – Flávio Coelho de Albuquerque

    ARTE E CULTURA

    Literatura de Cordel

    Eis aqui novos conselhos

    Que lhes servem de espelhos

    Por Francisco de Almeida, Cadeira nº 86

    Senhor Natan Naval Tata,

    Empresário indiano,

    Exímio investidor

    Com equilibrado plano,

    Em suas palestras, nos lista,

    Acenando-nos boa pista,

    Visando prevenir dano.

    II

    Somente nove conselhos

    Ele acha suficientes

    Pra se ter vida ajustada

    Com decisões abrangentes.

    Sem sofrer de ansiedade

    Com pura felicidade,

    E resultados crescentes.

    III

    Primeiro e grande conselho!

    Não eduque os seus filhos

    Pra conseguirem riqueza,

    Mas pra disporem de brilhos,

    Buscando a felicidade,

    Valorizando a verdade,

    E não terão empecilhos.

    IV

    Pois, desta forma, crescendo,

    Conhecerão o valor

    Que cada coisa dispõe

    Como bem confortador,

    Se esquecendo do preço,

    Levando em conta o apreço,

    Pelo útil ou por sabor.

    V

    Consuma os seus alimentos

    Como se fossem remédio,

    Elegendo os mais benéficos,

    Nunca cedendo ao assédio

    De guloseimas impuras

    Que lhe trarão amarguras,

    Provocando muito tédio.

    VI

    Irá comer seu remédio,

    Não agindo desta forma,

    Como se fosse alimento

    É o que a medicina informa,

    Um absurdo por dia

    Roubando sua alegria;

    E cada vez mais deforma.

    VII

    Para escolher companhia,

    Prefira sempre quem lhe ama,

    Quem ama não abandona

    E também nunca difama,

    Jamais irá desistir

    De, ao seu lado, seguir,

    É o que o amor proclama.

    VIII

    Registra a Bíblia Sagrada

    Que o amor é paciente,

    Sobremaneira bondoso,

    Não se ira facilmente,

    E nunca se vangloria

    Não maltrata a companhia,

    Jamais age injustamente.

    IX

    Como quarta indicação,

    Há bastante diferença:

    Entre “ser humano”, verbo,

    Com amor ou desavença;

    E “ser humano” pessoa,

    Um animal que magoa

    E age com indiferença.

    X

    Pois “ser humano” pessoa,

    Animal inteligente,

    Por vezes é tão brutal

    Não agindo como gente,

    E “ser humano” ação

    É fazer de coração,

    Com amor sempre presente.

    XI

    Aqui, em quinto registro,

    Grande verdade, é dizer,

    Quando se nasce é amado

    E também ao se morrer,

    Todavia nesse intervalo

    Com bonanças e gargalo,

    Você faz por merecer.

    XII

    Só se colhe o que se planta,

    É regra sem exceção,

    Seja mais cedo ou mais tarde

    Tem-se a compensação,

    Pelos acertos, os louros

    Pelos erros, os agouros,

    Como ação e reação.

    XIII

    Se preferir andar rápido

    Poderá seguir sozinho,

    Mas se quer atingir longe

    Acompanhe um certo anjinho,

    Todos precisam de ajuda

    De pessoa que nos acuda;

    E também dar um bracinho.

    XIV

    O homem é social

    Por sua própria natureza,

    O isolamento é perverso

    Trazendo muita tristeza,

    Os humanos se completam,

    Uns aprovam outros vetam,

    Sem retirar a beleza.

    XV

    São os seis melhores médicos:

    A luz do sol e o descanso,

    O exercício e a dieta,

    Com postura de um ser manso;

    Também a autoconfiança,

    Bons amigos na balança;

    E o mais lhe virá sem ranço.

    XVI

    Acreditar em você

    É atitude essencial,

    Para progresso na vida

    Como um fato natural;

    Se você se acha capaz

    Vem o equilíbrio e a paz

    Com segurança total.

    XVII

    Vem como a oitava alerta!

    Se você olhar pra lua,

    Vê a beleza de Deus,

    Em uma grande obra sua;

    E mirando para o sol,

    Verá seu poder de escol,

    Com verdade nua e crua.

    XVIII

    E se olhando no espelho,

    Verá a maior criação

    De Deus Onipotente,

    Com requinte e perfeição;

    Logo, acredite em você,

    Nunca ficando à mercê

    De qualquer ocasião.

    XIX

    Na vida, somos turistas,

    Sendo Deus o grande agente

    De uma viagem ligeira,

    Porém, de rota abrangente,

    Já com reserva listada 

    E destinação marcada,

    Por um gestor competente.

    XX

    Então, na viagem, vida!

    Confiemos no Criador;

    Solte o seu potencial

    Com segurança e amor;

    Não valorize o orgulho,

    Não se estresse com bagulho,

    E não cumule rancor.

    INVERSO

    (de repente...)

    Por David Ferreira da Silva, Cadeira nº 35.

    Sou eu um todo posfácio,

    fiel adepto do bem.

    Sou um mero “carpe diem”

    - um imediato de Horácio...

    De Bilac, a “flor do lácio,”

    é sua expressão em verso,

    um brinde a seu universo,

    enquanto bom trovador...

    O sou, também destemor,

    espectro de todo inverso.

    OPINIÃO

    Ser ou não ser uma federação maçônica? Eis a questão.

    Por Kennio Ismail (*)

    Estamos acompanhando o atual problema de relacionamento entre GOB-MG e GOB, problema este que se arrasta desde a época de Amintas e Eduardo Rezende. Este problema vem concomitante a outro, entre o GOB-BA (GOEB) e o GOB, que também vem sendo remoído desde junho de 2019. Ainda, tivemos o conturbado caso do GOSP, eclodido em setembro de 2018.

    Além de São Paulo, Minas Gerais e Bahia, que estão entre os maiores estados maçônicos em número de membros e lojas, acumula-se outros casos de conflitos e intervenções em Grandes Orientes Estaduais, como em Pernambuco, Ceará, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Goiás, etc.

    Todos esses casos têm gerado instabilidade, não apenas no seio do GOB, mas também no meio maçônico regular brasileiro, visto que, em alguns casos, as outras potências regulares locais, Grandes Lojas da CMSB e Grandes Orientes da COMAB, precisam se posicionar quanto a intervisitação, etc.

    E ao observarmos a história da Maçonaria brasileira, em especial do Grande Oriente do Brasil, vemos que não se trata apenas de casos recentes e isolados. O fato é que, desde que se implementou o atual sistema de Grandes Orientes Estaduais, o GOB enfrenta esse tipo de problema.

    Como exemplo, tem-se a manifestação em conjunto de seis Grandes Orientes Estaduais, em 1962, reivindicando um novo “pacto federativo”, em que se concederia soberania aos mesmos. Os desdobramentos dessa reivindicação, aliados a um processo eleitoral conturbado, levariam à cisão de 1973. E essa espécie de reclamação não ressurge periodicamente… é permanente. Só que nem sempre é alta o bastante para ser escutada.

    O fato é que o GOB é uma federação, mas adotou uma característica que não é inerente a uma federação maçônica, o que, aparentemente, tem gerado mais de meio século de conflitos internos, que vivem a abalar seu pacto federativo.

    Há algumas outras federações maçônicas mundo afora. Um exemplo clássico é a Grande Loja Unida da Inglaterra – GLUI. Ela possui uma série de Grandes Lojas Provinciais e Grandes Lojas Distritais, que devem obediência à GLUI. Sabe qual a diferença dessas Grandes Lojas Distritais e Provinciais para os Grandes Orientes Estaduais do GOB? Seus Grão-Mestres são nomeados, não eleitos.

    Uma Grande Loja Distrital nada mais é do que um Distrito ou Delegacia Maçônica, com uma espécie de Delegado nomeado para administrá-la. E, em verdade, um Grande Oriente Estadual do GOB não deixa de ser exatamente isso, pois não emite placets e cartas constitutivas, nem pode firmar tratados com outras potências, dentre outras limitações.

    Praticamente todos os conflitos entre os Grandes Orientes Estaduais e o GOB giram em torno do fato do GOB intervir em um Grão-Mestre Estadual que foi eleito pelo povo maçônico gobiano daquele Estado.

    Um Grão-Mestre Estadual do GOB fez campanha, rodou a jurisdição, visitou dezenas de lojas, tornou-se uma liderança e foi eleito e empossado no cargo. Quando ocorre uma intervenção, o próprio termo, “intervenção”, acentua a gravidade do que é feito, pois é uma violação, mesmo que legal, em uma organização. A vontade daquele povo maçônico, de certa forma, é atropelada.

    E é nessas horas de intervenção que aquelas dúvidas retomam “com plena força e vigor”: da razão dele ser um “Grão-Mestre” e não ter a autoridade que os Landmarks tradicionalmente adotados no Brasil concedem a um Grão-Mestre; da falta de autonomia, independência e soberania do Grande Oriente Estadual; da vontade de milhares de irmãos do povo maçônico local estar abaixo da vontade de uma única autoridade maçônica do Poder Central; etc. E então os desejos separatistas de alguns saem das sombras para sussurrar aos ouvidos daqueles mais e menos revoltosos.    

    Entretanto, todo esse processo conturbado de intervenção, cisão, judicialização, é fruto do modelo organizacional adotado e, simplesmente, não precisaria acontecer se fosse adotado outro modelo. Um CNPJ Filial não se desliga da Matriz. E um Grão-Mestre Estadual nomeado não faz campanha, não é necessariamente uma liderança, não quer ter seus poderes igualados aos dos outros Grão-Mestres do Estado, não aspira soberania, e não sofre uma traumática intervenção. No máximo, uma simples exoneração.

    Quer ser, de fato, uma federação? A sugestão é que crie 27 CNPJs de Filial para os Grandes Orientes Estaduais e nomeie seus Grão-Mestres Estaduais. Poderão ser chamados de Delegados Regionais, se preferir. Caso contrário, outra opção é se tornar uma confederação e dar soberania a eles, perdendo assim o poder de intervenção. Mas enquanto esse modelo híbrido jabuticabesco estiver em vigor, a previsão é de que o atual pacto federativo gobiano continuará a ser ferido, prejudicando lojas e irmãos, e causando instabilidade nas relações.

    Fonte: No Esquadro, 30.06.23

    CRÔNICA

    Ingratidão Maçônica

    Por Laurindo Roberto Gutierrez (*)

    Quando fui iniciado, a vida para mim, ganhou um novo sentido, pelas novas amizades e pelo ensinamento que recebia nas instruções de meus preceptores. A sessão maçônica era  uma coisa extraordinariamente nova e reveladora. Jovem ainda, nos meus trinta anos contados, sonhava em crescer na Ordem, e ser como aqueles irmãos mais antigos, pois via neles tanto conhecimento e amizade, eram na verdade, sábios inspiradores.

     Para mim, eles viviam num mundo de felicidade, e isso era uma herança, que levariam até os dias da velhice, pensava eu.  Esse sentimento inundava meu o espírito de paz e esperança, crendo numa vida futura plena de realizações maçônicas. Jamais poderia pensar que o caminhar dos anos trouxesse consigo mudanças tão importantes.

    Parece que a juventude não conhece o segredo para a transmutação, e quando a idade avança, somos pegos por uma realidade surpreendente, às vezes desalentadora.

     A Ordem que servimos por décadas a fio, envidando os maiores esforços, nos abandonará na idade senil, justamente quando estaremos mais carentes e fragilizados.

    Na América do Norte, os maçons idosos vão para o albergue da Ordem, onde vivem em paz e dignamente.

    Abordo esse assunto, levando em conta apenas dois casos de irmãos que vivem no mais completo abandono maçônico. Um, vitimado por uma hemiplegia, não sai para lugar algum, o outro quase cego. Agora vivem ambos, confinados em suas casas.

    Essa realidade é bem diferente dos Templos aconchegantes, e dos amplos salões de festas de suas Lojas, que um dia frequentaram.

    Aquela alegria barulhenta e os abraços fraternos deram lugar ao abandono, ao ostracismo involuntário e ao silêncio cósmico que arrasa seu moral.

    Se tivessem a mão amiga de um irmão, poderiam ir à Loja, aos almoços, e de novo serem felizes, pela convivência fraterna entre os irmãos.

    A maçonaria, pródiga em ajudar os velhinhos dos asilos profanos, vira a cara para seus próprios membros, que nem sempre precisam de apoio pecuniário, apenas de uma visita.

     A tentativa de levar irmãos à casa de um enfermo, sempre resulta em fracasso, pois ninguém se interessa. Os Veneráveis Mestres, alguns deles, quase nunca vão preferindo “formar uma comissão”, para uma obrigação que é sua, que ele solenemente jurou cumprir, com a mão sobre a Bíblia.

    O apelo das cunhadas e dos filhos, pedindo uma visita dos maçons, não faz eco. Alguns de nós, me incluo nisso, acham que maçom inativo não é mais irmão, e não é merecedor de nosso amor, nem de nossa visita, porque deixou a Loja há anos.

    Se não mudar meu sentimento, renunciarei aos graus que alcancei, e pedirei para ser novamente iniciado. O tempo corre célere, e a vida escapa pelos dedos como o mercúrio, quando tentamos segurá-lo. Irmãos, há tempo, ainda que curto, para amar e dar alguma alegria ao maçom, pois

    O Céu não pode esperar.

    Fonte: O Malhete

    (*) Loja de Pesquisa Maçônica Francisco Xavier Ferreira- Porto Alegre- RS

    HISTÓRIA

    Maçonaria Regular e Maçonaria Liberal, um paradoxo brasileiro

    Por Paulo M., da Loja “Mestre Affonso Domingues – Lisboa – Portugal (Capítulos I e II)

    Conclusão

    A corrente fiel à Maçonaria Regular, de origem inglesa (1717), não admite qualquer intervenção na vida política, restringindo-se às questões ética e moral na formação do homem, na busca de um mundo ideal, sob os influxos do humanismo.

    Já a maçonaria liberal nascida na França, com o advento do Grande Oriente (1728), uma espécie de upgrade ao modelo inglês, defende uma atuação mais abrangente da Instituição perante a sociedade, inclusive nas questões de políticas sociais, bem como nos cânones da religiosidade, sob a égide da ciência e da filosofia.

    Neste sentido assim escreveu José Castellani, médico, escritor e historiador maçônico de renome, ao comentar o artigo 7º dos Princípios Fundamentais para o Reconhecimento de Grandes Lojas pela Grande Loja Unida da Inglaterra, consentâneos com a Constituição de Anderson.  

    Como o texto é lacônico e parece até incompleto, pois se refere à discussão e não a simples abordagem intelectual e ética dos fatos político-sociais e religiosos, de maneira ampla e não específica, muitas Obediências e grande parte dos maçons preferem entendê-lo como proibição do exercício de coação político-partidária e de proselitismo religioso, já que isso pode exaltar os ânimos e levar a um estado de hostilidade entre Maçons.

    Assim, evitadas as discussões em torno de crença religiosas e de credos políticos, seria permitida a análise da Política, em seu amplo sentido sociológico, e das religiões em sua história, filosofia e doutrina.

    O paradoxo (contrassenso) está no fato de a Maçonaria brasileira tida como regular e como tal reconhecida (GOB, CMSB e COMAB), adotar posicionamentos antagônicos, alternadamente.

    Na legislação positivada todas se dizem obedientes aos Landmarkes (modelo inglês). Todavia, na prática, por vezes se comportam como adeptas da Maçonaria liberal, como foi o caso da Independência do Brasil, da Proclamação da República e da Abolição da Escravidão.

  • Academia Maçônica realizará Assembleia em novembro.

    Está programada para o dia 10 de novembro próximo a XXII Assembleia Geral da Academia Piauiense de Mestres Maçons (APMM).

    A Ordem do Dia, dentre outros relevantes assuntos, contará com uma significativa homenagem à memória do legendário Confrade Osiris Neves de Melo Filho (33º}, past Grão-Mesrtre da Grande Loja Maçônica do Piauí, desencarnado em 20 de março de 2023.

    Em 22.08.23 Osiris recebeu brilhante expressão de laurel, patrocinada pela Academia de Letras da Magistratura do Piauí.

    No dia 06 de agosto de 2022 foi a vez de a Academia Piauiense de Mestres Maçons enaltecer a memória do Mestre Maçom Emérito João Alves Filho, Cadeira nº 20, em discurso proferido pelo também acadêmico Luís Carlos Martins Alves. Eis o texto.

    TRIBUTO AO JOÃO

    João Alves Filho foi o homem que inventou o tempo.

    No trabalho laboral cumpriu, com dedicação, eficiência e eficácia, o interstício integral previdenciário para receber a contrapartida legal de aposentadoria por tempo de serviço.                   

    Dedicou 52 anos de vida, dos 78 vividos, à causa maçônica, com intensa participação presencial.   

    Mas o João não ficou por aí. Foi muito além.

    Encontrou tempo para presidir inúmeras instituições sócio-culturais e associações de classe, sempre com os olhos e o coração voltados para o interesse coletivo. Uma qualidade humana em extinção na atualidade.

    Coadjuvante nas atividades da Paróquia e da Diocese, chegou a sensibilizar a direção do Clero para substituir um Bispo local que não atendia os anseios dos fiéis.

    Teve tempo suficiente para atuar em um grupo de Academias literárias regionais. Nestas, era o Presidente da Academia Campomaiorense de Artes e Letras, a sua paixão maior.

    Teve tempo ainda para desempenhar 4 mandatos na Casa do Povo, inclusive como Presidente. No executivo municipal foi vice do mandatário titular.

    Diz uma célebre frase: Plantar uma árvore, ter um filho e escrever um livro, são ações que consolidam um legado.

    ÁRVORE: o João, amante da natureza, cultivava um bosque no entorno da residência.

    FILHO: cúmplice de sua alma gêmea e musa inspiradora, a Geni, extrapolou a cota: teve 3.

    LIVRO: exagerado, não se conteve com um. Escreveu dezenas.

    Em nossa Academia Maçônica deixou vazia a Cadeira de nº 20.

    Vazia fisicamente, pois será eternizada na memória de todos nós, os seus pares, pelo fundamento da imortalidade dos produtores de cultura e difusores do conhecimento.

    Rendemos, pois, o nosso tributo de reconhecimento e de admiração pelo exemplo e méritos do João. 

    Obrigado.

  • Academia homenageia memória de Desembargadores

    Em sessão solene na manhã desta terça-feira (22), a Academia de Letras da Magistratura do Piauí, capitaneada pelo Desembargador Luiz Gonzaga Brandão de Carvalho, realizou sessão panegírica em louvor à memória dos Desembargadores do Tribunal de Justiça do Piauí João Menezes da Silva, Osiris Neves de Melo Filho e Raimundo Barbosa de Carvalho Baptista.

    (Desembargador Bandão abre a sessão)

    A maçonaria de João Meneses e Osiris (Grande Loja) se fez presente por intermédio de membros da Academia Piauiense de Mestres Maçons (APMM), Ernâni Napoleão, Francisco Loiola, José Carlos, Nonato Almeida, Osvaldo Pierotti e Plínio Dumont (foto).

    O Desembargador Oton Lustosa (TJ-PI), proferiu um belo e lúcido discurso exaltando as qualidades e os méritos do Magistrado Osiris, que na Maçonaria exerceu o dignificando cargo de Grão-Mestre da Grande Loja do Piauí, regimentalmente eleito pelo povo maçônico. Foi membro da Academia da Magistratura e da Academia dos Mestres Maçons, dentre outras agremiações culturais.

    Em sua oração o Desembargador Oton disse (trechos):

    “Osíris Neves de Melo Filho. Homem de grandes virtudes: paciente, reflexivo, prudente, fala em baixo tom – objetiva, conclusiva, sem adjetivações e sem floreios, sem gestos largos e sem rompantes, sem ares de enfado e sem sinais de ira no semblante. Era um só, com a serenidade de sempre. Vez ou outra, endereçava a interlocutores umas tiradas de refinado humor. Fez-se homem experiente, com saberes jurídicos mais que suficientes para o desempenho da honrosa e mui difícil função estatal de julgador”

    ...

    “Osíris foi um maçom do mais elevado grau, o 33 do Rito Escocês Antigo e Aceito, e exerceu, com operosidade e sabedoria, o dignificante cargo de Grão-Mestre da Grande Loja Maçônica do Piauí, no triênio 1991/1993. Em Teresina, integrou os quadros da Loja Maçônica Monges do Tibete n. 27”.

    ...

    O nosso pranteado confrade, que partiu para a eternidade em 20 de março de 2023, e se encontra imortalizado na memória desta Academia de Letras da Magistratura Piauiense e nos anais da história do Poder Judiciário do estado do Piauí.

  • APMM REVISTA ELETRÔNICA 2

    APMM REVISTA ELETRÔNICA

    Academia Piauiense de Mestres Maçons - Teresina (PI)
    Informativo Maçônico, Filosófico, Histórico e Cultu8ral.  
    ANO I – Nº 2     -      EDIÇÃO de 15.08.2023
    Editor - Narciso Monte
    EDITORIAL
    MAÇONARIA, UMA UTOPIA NECESSÁRIA
    (Significado e Conceito de Utopia).
    Utopia é a ideia de uma civilização ideal, fantástica, imaginária. É um sistema ou plano que parece irrealizável, é uma fantasia, um devaneio, uma ilusão, um sonho.
    No sentido geral, o termo é usado para denominar construções imaginárias de sociedades perfeitas, conforme os princípios filosóficos de seus idealizadores.
    No sentido mais limitado, significa toda doutrina que aspira a uma transformação da ordem social existente, segundo os interesses de determinados grupos ou classes sociais.
     A palavra Utopia vem do grego e significa, literalmente, lugar nenhum.
    O termo foi criado pelo filósofo inglês Thomas More (1478-1535), no seu clássico livro “Utopia” de 1516, para descrever um lugar que ele julgava ser o ideal conforme seu conjunto particular de crenças.
    O termo expressa que esta sociedade é inatingível, impossível de realizar em qualquer outro lugar que não na imaginação.
    Maçonaria: definição institucional:
    “Uma Instituição que tem por objetivo tornar feliz a humanidade, pelo amor, pelo aperfeiçoamento dos costumes, pela tolerância, pela igualdade, pelo respeito a autoridade e a crença de cada um”.
    Enunciado perfeito para uma sociedade ideal.
    Todavia, as diversidades mundiais ora vivenciadas, como as desigualdades sociais, os preconceitos, a intolerância, o racismo, as guerras e tantos outros confrontos entre os povos, toram esse objetivo inatingível, por isso dizer-se que a Maçonaria é uma utopia clássica.
    PARA QUE SERVE, ENTÃO, A UTOPIA?
    Segundo o jornalista e escritor uruguaio Eduardo Hughes Galeano (1940-2015),
    “A utopia está lá no horizonte. Me aproximo dois passos, ela se afasta dois passos. Caminho dez passos e o horizonte corre dez passos. Por mais que eu caminhe, jamais alcançarei. Para que serve então, a utopia? Serve para isso: para que eu não deixe de caminhar.”
    Segundo os analistas sociais, A utopia é de vital importância na vida do ser humano por garantir ao mesmo a visão de um futuro pleno. Tal fato gera esperança e podemos afirmar, com certeza, que a esperança alimenta sonhos e estes sonhos criam projetos. Esse ciclo é importante, pois promove a realização de muitos empreendimentos que contribuem para uma sociedade melhor, de modo que quanto mais as pessoas acreditarem num futuro ideal, elas vão se empenhar para fazer parte do processo, e, mesmo que diretamente ou indiretamente, irão contribuir para sua construção.
    Nós, os humanos, sempre estamos motivados a buscar o bem-estar.
    Na utopia encontramos pelo menos 4 características básicas que nos permitem fazer uma avaliação de seu objetivo.  Funções de crítica, de avaliação, de esperança e de orientação.
    Daí afirmarmos que a Maçonaria é uma utopia necessária, embora de difícil realização.
    SOCIAIS
    Confrades que aniversariam em agosto.
    Dias:
    06 – José de Jesus Martins Bringel
    09 – João Leal Sobrinho
    12 – José David de Brito
    14 – Francisco de Almeida
    15 – Luís Raimundo Ibiapina
    20 – Francisco Mendes da Silva
    21 – João Pequeno Barbosa Filho
    22 – Alberto Barros Monteiro
    27 – José Benício de Sousa
    30 – Rodolfo de Sousa Profeta
    ARTE E CULTURA
    Literatura de Cordel
    "TUDO NA VIDA DEPENDE
    DE COMO SE COMPREENDE"
    Conta-se que certo pai
    Muito rico e imponente,
    Querendo incutir no filho
    Sua constante patente,
    Levou-o pra passear
    Em um singelo lugar,
    Sobremaneira carente.
    II
    Seu desejo era mostrar
    Para o filho tão querido
    Um ambiente bem pobre
    Sem nada de divertido,
    Para que o filho entendesse
    E logo, quando crescesse,
    Evitasse ser falido.
    III
    Queria mostrar o filho
    O imensurável valor
    Da posição social,
    Superior ao amor;
    Da importância dos bens
    Do prestígio e os vinténs
    Que geram todo esplendor.
    IV
    E, desta forma, ficaram,
    Em um dia, por completo,
    Na casa de um agregado
    Num ambiente discreto,
    Com evidente humildade
    E muita simplicidade;
    No entanto, de amor repleto.
    V
    Retornando do passeio,
    Logo o pai interrogou:
    Filho, como foi a viagem?
    Então, o filho exclamou:
    É Papai, foi excelente
    E o pai pensativamente,
    Imediato indagou:
    VI
    Você viu a diferença
    Entre viver na riqueza,
    Onde se dispõe de tudo...
    E na tremenda pobreza,
    Uma carga de fracasso
    Com um montão de bagaço,
    Não existindo beleza?
    VII
    O que você aprendeu
    Com tudo aquilo que viu?
    Naquele lugar tão pobre,
    Que lição adquiriu?
    Por certo, bem estranhou
    E tudo lá rejeitou
    E nada dali curtiu.
    VIII
    Após um breve silêncio,
    Organizando a resposta,
    O filho se manifesta
    Com sapiência composta,
    Bem relatando a viagem
    Com detalhada abordagem,
    Com opinião oposta.
    IX
    Então, respondeu o filho:
    Só dispomos de um cachorro,
    Enquanto eles detêm quatro
    Para prestarem socorro;
    Se temos uma piscina;
    Eles, um rio sem cortina
    Que transpõe até um morro.
    X
    Só temos uma varanda
    Com lâmpada florescente,
    Eles, estrelas e a lua
    Tendo noite incandescente,
    Nossa área é reduzida
    Eles têm mata florida,
    Com um limite abrangente.
    XI
    Apenas alguns canários
    Temos em nossas gaiolas,
    Eles tantas aves soltas
    Não seguras por argolas,
    Cantando na natureza
    Com melodia e beleza
    Com diversas cantarolas.
    XII
    E continuando, o filho:
    Também prestei atenção
    Que eles em ato solene,
    Fazem juntos oração,
    Ao onipotente Deus
    Pleiteando pelos seus,
    Na hora da refeição.
    XIII
    Mas nós, sentamos à mesa
    E tratamos de negócio:
    Dólar, evento social...
    E diversos tipos de ócio,
    Após soltamos o prato
    Concluindo um bendito ato,
    Sem praticar sacerdócio.
    XIV
    E no quarto onde dormi
    Passei enorme vexame,
    Pois não sabia rezar
    Mas Zé, seguindo um declame,
    Deu graças a Deus por tudo
    Mesmo sem qualquer estudo,
    E nunca ter feito exame.
    XV
    Até a nossa visita
    Zé lembrou de agradecer,
    Lá em casa não tem isso
    Todos vão adormecer,
    Após a televisão
    Ou alguma animação,
    Sem mais nada acontecer.
    XVI
    Outro importante detalhe:
    Dormi na rede do Zé
    E ele foi dormir no chão,
    Sem dar nenhum pontapé;
    Só havia uma rede,
    Bem do lado da parede,
    Não era nenhum chalé.
    XVII
    Já na nossa residência
    A desvalida empregada
    Dorme no quarto de entulho
    De natureza abafada,
    E temos quarto sobrando
    Com cama muito cheirando,
    Nunca sendo utilizada
    XVIII
    Era o garoto falando
    E o pai ficando sem graça,
    Tendo bastante vergonha,
    Cada vez mais se embaraça,
    O filho ainda o abraçou
    E logo mencionou
    Dando a última mordaça:
    XIX
    Papai, sou-lhe agradecido
    Por me haver bem mostrado
    Neste pequeno passeio
    Que me deixou encantado,
    O tanto que somos pobres
    Muito distantes de nobres,
    E não havia notado.
    XX
    Desta forma percebemos
    Que não é onde se mora,
    Tão menos o que se faz
    Ou os bens que nos ancora;
    Pra se ter felicidade
    Com toda dignidade,
    Depende do que se adora.
    XXI
    Carlos Drummond já falou,
    Com bastante segurança,
    Que ser feliz sem motivo
    É a verdadeira pujança,
    Pois quando a causa se vai,
    Tudo de bom se retrai,
    Só nos restando a lembrança.
    XXII
    Gozar de felicidade
    É questão interior,
    Depende de como se olha,
    Do que se dedica amor,
    Deter ação positiva
    Sem ambição aflitiva,
    É um trilho promissor.
     Autor: Confrade Francisco de Almeida
    Cadeira nº 86
    Soneto do gênero lírico narrativa
    PIAUÍ 

    "TERRA ADORADA"

    Terra adorada este meu Piauí!
    Ô terra boa de viver,  morar!...
    Quem por ventura a experimentar,
    enfeitiçado, não quer mais sair.
    II
    De norte a sul, onde você pensar,
    quem bebeu d’água ou se atreveu dormir,
    provou do bode, do arroz com pequi,
    não vi, ainda, quem não quis ficar.
    III
    Simples, ordeira, a sua gente acolhe
    todos que chegam por acaso, ou não...
    Quem a visita – e por amor – lhe escolhe,
    IV
    logo de cara, ela lhe estende a mão,
    pois, acredita que, quem planta, colhe
    e, mais ainda, se no coração.

    Autor: Confrade David Ferreira

    Cadeira nº 35

    HISTÓRIA

    Maçonaria Regular e Maçonaria Liberal, um paradoxo brasileiro

    Ensaio em 3 Capítulos, por Paulo M.

    2º Capítulo

    Para a Maçonaria Regular - de origem Britânica, recorde-se - "a Maçonaria" não é o conjunto dos Maçons, mas o nome daquilo que eles fazem, do mesmo modo que "a Medicina" é o nome daquilo que os médicos fazem, e não o nome que se dá ao conjunto dos médicos. Da esfera da Maçonaria Regular faz parte o princípio de que a Maçonaria não deve intervir na sociedade enquanto tal, mas apenas através de cada maçon. Cada um destes pode - deve! - promover a melhoria da sociedade através do seu próprio exemplo, da sua atuação e da sua influência, seja isoladamente seja em ações conjuntas dos elementos da mesma Loja ou, mesmo, da mesma Obediência (ou seja: da mesma Grande Loja ou Grande Oriente). Assim, não se pode dizer que a Maçonaria Regular tenha um "corpo" atuante, pois cada mão, cada dedo, cada cabelo, age por si mesmo, sem que haja concertação daquilo que se faz.

    Entendimento diverso tem, normalmente, quem pratica a Maçonaria Liberal - de origem Francesa - por entender ser a Maçonaria o conjunto dos Maçons, ativamente empenhados, enquanto parceiro social, na promoção dos ideais maçónicos de uma sociedade mais livre, mais igualitária e mais fraterna. A Maçonaria é, aos seus olhos, o conjunto daqueles que defendem uma mesma visão do mundo, e que se congregam enquanto grupo organizado no sentido de a tornar realidade. Deste modo, atua de forma mais ou menos concertada, mas sempre com a consciência de que fazem parte de um todo, de um corpo, com um propósito comum para o qual cada um contribui na medida da sua possibilidade.

    Em Portugal, a obediência internacionalmente reconhecida no seio da Maçonaria Regular é a Grande Loja Legal de Portugal/GLRP, de que a Respeitável Loja Mestre Affonso Domingues faz parte. A maior das obediências portuguesas internacionalmente reconhecidas no seio da Maçonaria Liberal é o Grande Oriente Lusitano (GOL). Uma e outra praticam Maçonaria - mas fazem-no de forma substancialmente diferente, decorrendo esta diferença, nomeadamente, do distinto entendimento que têm da ação da Maçonaria na sociedade. Não será alheia a esta diferença de postura perante a sociedade a profusão de referências nos media ao GOL, enquanto que a GLLP/GLRP tem uma exposição mediática muito mais reduzida. A avaliação do quanto de benéfico ou de nefasto para cada uma das Obediências e para a Maçonaria advém destas distintas posturas é algo que vos deixo como exercício de especulação individual.

    E a partir de agora, quando ouvirem dizer ou lerem que "a Maçonaria" fez isto ou aquilo, averiguem a quem se refere a notícia: a que maçons, a que loja, a que obediência - isto, se não for "boato". Vão ver que, se o fizerem, muitas das perguntas que aqui têm surgido ficarão rapidamente respondidas - ou saberão, pelo menos, a quem dirigi-las.

    Fonte: Blog a Partir Pedra, Portugal.

    NOTA DA REDAÇÃO (N.R.) - São eminentemente notórios os grandes feitos da Maçonaria, praticados no passado e apregoados pelos maçons, principalmente no Brasil e na América Latina, constituem frutos próprios da Maçonaria Liberal, originária da França, evidentemente com discussões no âmbito das sessões das Lojas, em contrassenso à doutrina inglesa. 

    .

  • Nota de reconhecimento ao talento do Professor Celso Barros

    A Academia Piauiense de Mestres Maçons vem a público externar os nobres sentimentos de reconhecimento ao talento e às virtudes do Professor Celso Barros Coelho (1922-2023), maranhense de nascimento e piauiense por adoção.

                                                      (Professor Celso Barros)

    Depositário de vasta cultura literária, filosófica e jurídica, Celso Barros, além emérito professor, foi escritor laureado, advogado brilhante e jurista de renome nacional.

    Na política foi Deputado Estadual e Federal, sempre pautado na ética e na moral, qualidades raras nos dias atuais. 

    Deixa aos seus seguidores e admiradores um legado de exemplos para o exercício de cidadania, na acepção maior da palavra.

  • APMM REVISTA ELETRÔNICA 1

    APMM REVISTA ELETRÔNICA

    Academia Piauiense de Mestres Maçons - Teresina (PI)

    Informativo Maçônico, Filosófico, Histórico e Cultu8ral.  
     

    ANO I – Nº 1     -      EDIÇÃO de 10.07.2023

    EDITORIAL

    A IMPORTÂNCIA DAS ACADEMIAS MAÇÔNICAS NA REVITALIZAÇÃO DA ORDEM.

    Segundo historiadores, a primeira Academia brasileira surgiu em 23 de abril de 1724, em Salvador, na Bahia, fundada pelo Vice-Rei Vasco Fernandes César de Menezes.

    Autores e pesquisadores maçônicos, como Kurt Prober, alemão naturalizado brasileiro, considera que a instituição baiana constituiu o protótipo da primeira Loja Maçônica do Brasil.

    Em verdade as Academias de maçons não constituem Obediências Maçônicas, como passa pelo imaginário de alguns.

    Não têm características iniciáticas, com práticas ritualísticas e utilização de S. T. P.

    Pode se dizer, em raso conceito, que são braços culturais da Maçonaria institucional.

    Por isso não dependem de concessão de Carta Constitutiva e nem de declarações formais de reconhecimento.

    Regem-se pelas leis civis do País.

    As Academias subordinam-se, todavia, aos Princípios Gerais da Ordem Maçônica Universal e, em regra, reconhecem somente as Potências legitimamente constituídas, com as quais trabalham em perfeita harmonia, sem qualquer conflito de administração e competência.

    Não há o que se falar em concorrência com a nobre missão das Lojas.

    Neste contexto temos a nossa Academia Piauiense de Mestres Maçons, criada em 2010, dedicada à cultura maçônica, no campo das letras, das artes, da filosofia e da história.

    É constituída exclusivamente por obreiros regulares que integrem Lojas da jurisdição da Grande Loja do Piauí, detentores de inúmeras categorias profissionais e aptidões culturais mistas.

    Atualmente conta com 100 Cadeiras, todas guarnecidas por Patronos Vitalícios, representantes da história da Instituição no Piauí.

    Patrocinada pela elite intelectual de seu tempo, apoiada pela burguesia e pela aristocracia, a Maçonaria teve picos de esplender e entusiasmo em todo o mundo.

    Passado o apogeu da fama e das exaltações, surgem os sinais de inanição, causados pela inércia das ideias e pela ineficácia atual do modus operandi.

    Publicações documentais, artigos de analistas sociais, pesquisas nacionais e internacionais mostram nitidamente esses sinais de degradação objetiva, causados pelos avanços da tecnologia e pelas transformações nos usos e costumes da sociedade globalizada.

    Esse cenário mostra-se bem delineado no livro "Ascensão e Queda da Maçonaria no Mundo”, do Irmão William Almeida de Carvalho, Sociólogo, Historiador, Professor e Escritor.

    Conclusão: As Academias Maçônicas, em face de seus perfis pedagógicos, constituem instrumentos de grande valia para auxiliar na construção de uma nova fase da invicta Maçonaria, consentânea com a realidade do presente e as perspectivas do futuro.

    Editor: José Narciso do Monte

    narcisomonte@uol.com.br - WhatsApp (86) 99944-8707

    Diretoria Executiva

    Ernâni Napoleão Lima – Secretário Executivo

    Luís Carlos Martins Alves – Diretor de Secretaria

    Osvaldo Pieroti - Diretor de Relações Públias

    Presidente da Assembleia Geral – Helldânio Muniz Barros.

    SOCIAIS

    Confrades que aniversariam em julho:

    13 – Nuan Leal Aragão Macau – Cadeira nº 91

    16 – Assuero Stevenson Pereira Oliveira – Cadeira nº 34

    17 – Antônio Raimundo Alves Monteiro – Cadeira nº 82

    18 – Gilmar Sousa Silva- Cadeira nº 23

    20 – Francisco Pedrosa de Loiola – Cadeira nº 66

    21 – Luiz Gonzaga Medeiros de Figueiredo – Cadeira nº 95

    22 – João Batista Silva Barroso – Cadeira nº 56

    26 – Fernando Demerval Rodrigues Miranda – Cadeira nº 10

    31 – Wagner Fernandes 96

    Obs. Eventuais correções e/ou emissões deverão ser imediatamente comunicadas pelo Grupo Academia M.M.

    ARTE E CULTURA

    Literatura de Cordel

    ‘A FELICIDADE ARDENTE

    RESIDE DENTRO DA GENTE”

    A FELICIDADE

    Quando o Conselho Divino

    Foi criar o ser humano,

    Fez uma reunião

    Pra bolar completo plano,

    Chamando todos os anjos

    Para não haver engano.

    Primeiro, surgiu a ideia

    De que a nova criatura

    Seria uma semelhança

    Com fidelidade pura

    Mas surgiu novo problema,

    Aonde se esconderia

    A dita felicidade,

    Em que local poderia

    Ser posta com Da Divindade Celeste

    Sem haver qualquer censura.

    Mas logo alguém discordou,

    Pois havendo essa igualdade,

    O humano poderia

    Ter total felicidade

    E com poderes de Deus,

    Abusar da autoridade.

    Um dos anjos mais antigos,

    Fez a seguinte proposta:

    Que o homem seria igual

    Com uma ideia oposta,

    Tirando a felicidade

    Como condição imposta.

    segurança

    Que o homem não acharia?

    Ideias foram surgindo:

    Numa montanha bem alta,

    Põe-se a felicidade

    Em local que ninguém salta,

    Num seguro esconderijo

    E assim ninguém a assalta.

    Porém, logo alguém falou:

    Isso para o ser humano,

    Será bastante moleza,

    Até mesmo artesiano,

    Ele chega nas alturas

    Sem que sofra qualquer dano.

    Uma segunda proposta,

    Foi pôr no fundo do mar,

    A bela felicidade

    Para ninguém encontrar,

    Mas logo foi contestada,

    Pois também se iria achar.

    É que no fundo do mar

    Apesar de bem distante,

    Mas o homem inteligente

    A encontra num instante,

    Basta usar submarino

    Para tê-la logo adiante.

    A terceira sugestão

    Com detalhe discutida,

    Foi guardar noutro planeta

    Segura e bem escondida,

    A bela felicidade

    Pra que não fosse colhida.

    Esta ideia interessante,

    Foi ligeiro descartada,

    Visto que o homem cria asas

    Com perfeição apurada;

    E graças à aviação,

    Ela seria encontrada.

    Mas um anjinho calado

    Que só prestava atenção,

    Afirmou com segurança

    Que detinha a solução,

    Guardá-la no próprio homem

    Que ele não poria a mão.

    É que o homem normalmente

    Procura a felicidade,

    Mas sempre longe de si,

    E pra dizer a verdade,

    Ele nunca a achará

    Só juntando ansiedade.

    Felicidade não é

    Uma certa espécie de erva,

    Está bem dentro de nós

    Mas pouca gente observa,

    Fica procurando fora

    Aonde não fez reserva.

    A Felicidade é íntima

    E não se encontra à distância,

    Reside dentro de nós

    Com toda sua elegância;

    Há felizes na humildade

    E tristes na exuberância. 

    A maior parte das coisas

    Se consegue com dinheiro,

    Existem também algumas

    Que se tem como herdeiro,

    Porém, pra felicidade

    Não há caminho certeiro.

    Contudo, o melhor remédio,

    Pra se ter felicidade

    É ser gentil c’as pessoas

    Não tendo em conta a idade,

    Aparência ou condição,

    Desenvolvendo a bondade.

    Sempre proporcionar

    Alegria ao semelhante

    É uma forma altruísta

    E bastante edificante,

    Pra ter sua felicidade

    De forma muito abundante.

    Felicidade não é alvo

    Que se deseja atingir,

    É um sistema de vida

    Que devemos construir

    Não é ida, nem é volta

    É o trajeto a cumprir.

    E também não é local

    Que se deseja alcançar,

    É uma forma de vida

    Incluindo o nosso lar,

    Não é ida, nem chegada,

    É o nosso caminhar.

    Carlos Drummond já falou,

    Com muita propriedade

    Que ser feliz sem motivo

    É a pura felicidade,

    Pois quando a causa se vai,

    Você fica na saudade.

    Autor: Confrade Francisco de Almeida

    Cadeira nº 86

    Poesia do gênero lírico narrativa

    MAÇONARIA E VIDA

    (um registro...)

    Bom dia, prezado irmão!

    Que o dia afeito nos seja,

    repleto de boa ação,

    onde quer que a vida esteja...

    Que nosso Deus puro e reto,

    justo e Prefeito Arquiteto, 

    nos abençoe, nos proteja.

    Na vida tudo acontece

    se a sua essência o prover.

    É assim, sempre será,

    o MILAGRE do querer...

    É de fato inebriante,

    vivenciar um instante

    que se fez por merecer.

    E esse instante retratado

    nos revela uma verdade:

    “um diploma, uma menção”

    que não exaltam vaidade,

    mas, os registros, as cenas,

    cândidas provas, apenas,

    como expressões da verdade.

    Os dias voando passam,

    e com eles - não em vão -

    cad’um de nós, mais altivo,

    como Obreiro em expressão,

    com ESMERO, AMOR E ARTE.

    Que se digne, a sua parte,

    nessa insigne CONSTRUÇÃO.

    Autor: Confrade David Ferreira

    Cadeira nº 35

    TRADIÇÕES MAÇÔNICAS

    FESTAS DE SÃO JOÃO

    O Brasil, e especialmente o nordeste, no mês de junho recém findo, foi palco de animados folguedos em homenagens a São João, o Batista, Patrono da Maçonaria Universal, com danças de quadrilhas e muito forró, xote, xaxado e baião, ao inigualável som da sanfona, triângulo e zabumba, uma criação do magistral Grande Mestre Gonzagão.

    As Lojas maçônicas cumpriram, com maestria, a tradição de promoverem eventos da espécie, com a degustação de deliciosas iguarias de época e consumo social de finas bebidas, tudo em clima de saudáveis entretenimentos.

    Exemplo típico foi a “Arraiá dos Carnaubais”, promovido pela Loja “Costa Araújo nº 3”, da cidade de Campo Maior (PI), sob a direção do Venerável Antônio de Pádua, assessorado pela esposa Adalgisa e equipe.

    Em destaques, flashs das animações, damas e cavalheiros:

    ORIGEM DAS QUADRILAS JUNINAS

    A quadrilha, também chamada de quadrilha junina, quadrilha caipira ou quadrilha matuta, é um estilo de dança coletiva muito popular no Brasil.

    Essa dança de teor folclórica é típica das festas juninas, que geralmente acontecem nos meses de junho e julho em todas as regiões do país.

    Por ser uma dança caipira, sua linguagem se aproxima do coloquial e dos meios sertanejos e nordestinos.

    A quadrilha teve origem na Inglaterra, no século XIII. Posteriormente, ela foi incorporada e adaptada à cultura francesa, se desenvolvendo nas danças de salão a partir do século XVIII.

    Assim, a quadrilha se tornou popular entre os membros da nobreza europeia. Com sua disseminação na Europa, a quadrilha chegou a Portugal.

    A partir do século XIX, a dança se popularizou no Brasil mediante influência da corte portuguesa, sendo muito bem recebida pela nobreza no Rio de Janeiro, então sede da Corte.

    Embora fosse uma dança dos meios aristocráticos, mais tarde a quadrilha conquistou o povo e adquiriu um significado novo e mais popular.

    Dessa maneira, se popularizou nos meios rurais como um festejo para agradecer a colheita e, ainda, homenagear os santos populares, São João, Santo Antônio e São Pedro.

    Curiosidades sobre a quadrilha.

    O nome quadrilha tem origem na palavra francesa quadrille.

    Há quem diga que a encenação do casamento na dança da quadrilha seja uma crítica social às famílias tradicionais: a noiva aparece grávida e seu pai obriga o noivo a se casar. Por esse motivo, a tentativa de fuga do noivo, geralmente embriagado, faz parte da dança.

    ARTIGOS

    Academias Maçônicas

    (Yassin Taha - GOB)

    Há alguns séculos, a Maçonaria vem atuando como benfeitora da humanidade. São inúmeros os projetos sociais em que a nossa Ordem é engajada.

    A construção de hospitais, escolas, bibliotecas, apoio a entidades, socorro em tragédias e tantas outras benemerências que são de número imensurável.

    Permanecemos ativos nessa caminhada. Todavia, há um outro benefício que a Maçonaria traz para a sociedade, o qual muitas vezes é esquecido: as Academias Maçônicas.

    As Academias Maçônicas de Letras, Artes e Ciências são instituições sem fins lucrativos que têm o objetivo de congregar maçons dedicados às áreas supracitadas no intuito de promover o conhecimento tanto Maçônico quanto Profano.

    Em geral, essas Academias promovem cursos, revistas, palestras, eventos, editam livros e homenageiam personalidades das áreas estudadas.

    São formadas por Mestres Maçons que são convidados e eleitos para ocupar cadeiras com nomes de dignitários da sociedade.

    O modelo dessas Academias segue o espelho das Academias Profanas. Estas têm origem no modelo da Grécia Antiga dos filósofos Clássicos. Platão (428 a.C. – 347 a.C.) foi o fundador da primeira e deu o nome de Academus. Nela congregavam os pensadores da época e estudavam essencialmente aritmética, geometria, astronomia e filosofia.

    Com abrangência nacional a primeira Academia Brasileira Maçônica de Artes, Ciências e Letras foi fundada em 27 de janeiro de 1996 sob a presidência do célebre escritor Ir∴ José Castellani. Hoje, a Maçonaria conta com dezenas de Academias espalhadas por todo o território nacional.

    As Academias Maçônicas no Brasil seguem com toda força e vigor. De tempos em tempos surgem novas. Umas representam regiões, outras Estados, outras potências, outras o próprio Brasil e algumas delas são ligadas a segmentos específicos como as Academias de Direito.

    É fundamental que as Potências Maçônicas apoiem essas iniciativas, bem como os Irmãos interessados congreguem-se com essas entidades.

    Fomentar a ciência, a cultura, o conhecimento e a atividade artística é imperioso para o crescimento da sociedade, especialmente em tempos como os de hoje em que essas atividades estão jogadas a segundo plano.

    FILOSOFIA

    HUMANISMO E MAÇONARIA

    Definição de Humanismo

    ‘É a corrente filosófica que tem como doutrina a razão humana, a justiça social e a ética. O humanismo é uma postura ética, cultural, filosófica e artística surgida no século XV, na Europa, que enfatiza a importância dos próprios seres humanos como fonte de formação de valores.”

    Palavras Chaves - Teocentrismo e Antropocentrismo

    Teocentrismo:

    Corrente que acreditava e apregoava serem a origem, a ação e o destino de tudo e de todos, aquilo que fosse fundamentado apenas em dogmas religiosos.

    Antropocentrismo:

    Teoria que defende a supremacia do homem, dotado de inteligência e discernimento como ferramentas adequadas para gerar o bem, manter o que é bom e garantir um futuro de felicidade.

    O nosso foco não é tratarmos de teísmo, deísmo, agnóstico ou ateísmo e muito menos ter um pensamento anticlerical. A nossa herança Iluminista coloca-nos como agentes de transformação social “… tornar feliz a humanidade …” e sob o ponto de vista material, devemos estar no “centro do universo”.

    Ao Maçom cabem posturas éticas e razoáveis, que lhe darão respeitabilidade e credibilidade para cumprir o seu papel de construtor social.

    São sete os principais pontos de intersecção entre a Maçonaria e o Humanismo:

    1. O homem é o responsável direto pelos seus atos e consequências. Não credita ao sobrenatural as consequências dos vícios ou a falta de virtude. (malho e cinzel)

    2. O homem é dotado de meios para chegar à solução de um problema por evidências claras, aceitáveis e precisas; e usa, permanentemente, a razão. (régua e prumo)

    3. A moralidade e a ética dos atos não devem ser fundamentadas em preceitos religiosos, mas na honestidade, no amor e no respeito. (esquadro e nível)

    4. Como unidade base da sociedade, o homem procura a sua realização pessoal e nela insere o compartilhamento e a ação da sua evolução. (alavanca e trolha)

    5. Não há crenças com verdades absolutas. Os dogmas restringem as transformações naturais do homem e da sociedade. (compasso e transferidor)

    6. Na observação de pontos de vista divergentes, o homem equaliza as circunstâncias que o envolvem para a transformação necessária a evolução. (lápis e cordel)

    7. O desenvolvimento da sensibilidade, seja no campo das artes ou das questões sociais, amplia a percepção da sua torpeza e traz-lhe inspiração para aparar arestas e reconhecer o sublime em ângulos harmónicos (pedra bruta e pedra cúbica)

    “O conhecimento humanista produz ideias. As ideias produzem sonhos. Os sonhos transformam a sociedade” (Augusto Cury)

    Fonte: Freemason.

    HISTÓRIA

    Maçonaria Regular e Maçonaria Liberal, um paradoxo brasileiro

    Ensaio em 3 Capítulos, por Paulo M.

    1º Capítulo

    Não pode deixar-se passar a data de 5 de outubro - aniversário da implantação da República em Portugal - sem se falar na Maçonaria. É público e conhecido o papel que a maçonaria teve neste evento. De facto, a revolução não só terá sido promovida, arquitetada e executada - pelo menos em parte - por maçons, como a maçonaria terá na mesma participado ativamente de forma institucional.

    O que poucos saberão é que tal modo de atuação é daqueles que distingue a Maçonaria Regular (inglesa) da Maçonaria Liberal (francesa). Não se questiona o mérito da causa, mas a forma e os meios utilizados.

    De facto, as razões invocadas para a revolução - o despotismo político-religioso, a ausência de liberdade de culto e da liberdade de consciência que se viviam no regime de então - são válidas e meritórias, e pode mesmo dizer-se que pertencem ao ideário maçónico. Todavia, algumas questões de fundo separam inexoravelmente as duas correntes da Maçonaria - Regular e Liberal - e podem ser apreciadas neste contexto.

    Por um lado, tomemos a questão da discussão de política e religião em loja. Pelo que se sabe, esta revolução - como outras - foi preparada durante sessões de loja. Forçosamente se discutiu o mérito desta política sobre aquela e - sabendo-se que havia maçons quer na fação republicana quer na monárquica - certamente houve vozes minoritárias que viram os seus Irmãos, a sua Loja, e mesmo a sua Obediência, agirem como um corpo na prossecução de objetivos e de ideias contrários aos seus.

    Por fazer prevalecer, na escala dos valores, a harmonia fraterna, é que a maçonaria regular proíbe essas discussões, para que não se estabeleçam partidos opostos dentro das lojas, para que estas não escolham lados, e para que as grandes lojas não manifestem preferências que poriam, em qualquer dos casos, uns "de dentro" e outros "de fora".

    Por outro lado, atente-se a que a maçonaria regular exige dos seus membros que sejam cidadãos cumpridores das leis do país.

    Ora, esta questão tem duas consequências. Por um lado, de forma mais imediata, implica que caso um maçom seja condenado pelo sistema judicial civil por um crime que tenha cometido, sofrerá quase que por certo uma sanção disciplinar no seio da sua Obediência, sanção essa que poderá mesmo constituir a sua expulsão (mas, evidentemente, ninguém é expulso por algo como uma multa de estacionamento).

    Por outro lado, esta exigência reflete-se nas Obediências, não sendo reconhecidas a nível internacional aquelas que, para existirem, impliquem que os seus membros cometam alguma ilegalidade; por exemplo, se as leis do país passarem a proibir a Maçonaria, e mesmo assim uma Grande Loja continue a existir - cometendo uma ilegalidade - ser-lhe-á retirado o reconhecimento internacional por parte das outras Grandes Lojas regulares.

    Tais condicionantes - a proibição de discussão política e religiosa, e a obrigação de cumprimento da lei do Estado - não se verificam na Maçonaria Liberal. Cada maçom que pertença a uma Obediência da Maçonaria Regular é livre de agir como a sua consciência lhe dite e continuar a ser maçom - desde que não cometa nenhum crime.

    Participar de - e, especialmente, promover - uma revolução, atentando contra os órgãos do Estado, é um crime contra o mesmo Estado, e não é considerado pela Maçonaria Regular uma forma aceitável de se agir.

    Entendimento diametralmente oposto tem a Maçonaria Liberal, que argumenta que uma lei injusta não tem legitimidade, que crime seria observá-la, e que promove o seu derrube.

    - Dois pontos de vista.

    - Duas formas de agir.

    - Duas Maçonarias.

    2º Capítulo, no próximo número.

    Fonte: Blog a Partir Pedra, Portugal.

    FATO EM DESTAQUE

    “DE VOLTA PARA O FUTURO”

    Inspirados, talvez, no título do grande sucesso do filme de Robert Zemeckis (1985), os Grão-Mestres das Grandes Lojas Maçônicas sediadas no Nordeste do Brasil (Alagoas, Bahia, Ceará, Maranhão, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte e Sergipe), reunidos em evento no dia 29 de abril de 2023, em Fortaleza, resolveram recriar mais um Fórum Maçônico denominado MESA REDONDA DE GRANDES LOJAS MAÇÔNICAS DO BRASIL, aberta à integração por outras Grandes Lojas regulares nacionais.

    Foi assim que nasceu a exitosa Confederação da Maçonaria Simbólica do Brasil – CMSB, em 1965, com a transformação das então Mesas Redondas periódicas existentes, criadas em 1952.

    A nova entidade reger-se-á por regras que prestigiam a SOBERANIA e o PROTAGONISMO das suas associadas, postulados análogos aos da CMSB, com reuniões a cada 6 meses.

    A próxima deverá acontecer no Piauí.

    Fonte: Assessoria de Comunicação da Grande Loja do Ceará.

    TÓPICOS MEMORIAIS

    DESTAQUE DA II ASSEMBLEIA GERAL DA APMM - 01.04.2012

    Agenda Cultural

    Conferência proferida pelo Historiador e Professor da Universidade Federal do Piauí, Fonseca Nato, titular da Cadeira nº 1 da Academia Piauiense de Letras – APL, que teve como tema central a história do Piauí, abrangendo aspectos sociológicos e políticos do Estado. Perguntado sobre as causas do crônico subdesenvolvimento da região, em comparação com avanço das demais unidades da Federação, atribuiu o fato à sua origem agrária, dominada pelo feudos familiares oligarcas  que ainda hoje exercem influências conservadoras, na política e na sociedade, em desfavor do progresso.

  • Sucesso na XXI Assembleia Geral da APMM

    Ainda repercute no meio maçônico a realização do XXI Assembleia Geral da Academia Piauiense de Mestres Maçons – APMM, ocorrida no dia 26 de maio pretérito, em Teresina.

    Como de praxe, o Diretor de Protocolo Osvaldo Pierotti (foto), com a competência que lhe é peculiar, dirigiu o Cerimonial.

                                                  (Diretor Osvaldo Pierotii)

    Após o momento solene de execução do Hino Nacional, o Presidente da Agremiação, Júlio Rodrigues de Brito Filho (foto) fez a abertura formal do encontro, oportunidade em que saudou e agradeceu a presença de todos, com votos de boas vindas.

    Registrou a presença do Grão-Mestre da Grande Loja do Piauí, Irmão Jarbas Nogueira Matias e do conferencista da noite, Dr. Antônio Barros.

                                                   (Presidente Júlio Rodrigues)

                                                  (Grão-Mestre Jarbas Matias)

                                         (Palestrante Dr. Antônio Barros e esposa)

    Aprovada a ata da sessão anterior, apresentada pelo Diretor de Secretaria Luís Carlos Martins Alves, a pauta foi seguida com a eleição do futuro Presidente da Assembleia Geral, sagrando-se eleito o confrade Marcos Vieira de Melo.

                                                 (Luis Carlos, Diretor de Secretaria)

    O preâmbulo da Ordem do Dia contou com o comentário proferido pelo Confrade José Narciso do Monte, Diretor Institucional da entidade, intitulado A IMPORTÂNCIA DAS ACADEMIAS MAÇÔNICAS NA REVITALIÇÃO DA ORDEM.

    Inicialmente Narciso fez uma breve conceituação dos grêmios maçônicos acadêmicos, dizendo:

    “As Academias de maçons não constituem Obediências Maçônicas, como passa pelo imaginário de alguns.

    Não têm características iniciáticas, com práticas ritualísticas e utilização de S. T. P.

    Pode se dizer, em raso conceito, que são braços culturais da Maçonaria institucional.

    Por isso não dependem de concessão de Carta Constitutiva e nem de declarações formais de reconhecimento. Regem-se pelas leis civis do País.

    As Academias subordinam-se, todavia, aos Princípios Gerais da Ordem Maçônica Universal e, em regra, reconhecem somente as Potências legitimamente constituídas, com as quais trabalham em perfeita harmonia, sem qualquer conflito de administração e competência”.

    Frisou que a Academia Piauiense de Mestre Maçons, fundada em 2010, hoje conta com 100 Cadeiras, guarnecidas por Patronos representantes da história da maçonaria piauiense.

    Citou o seguinte trecho do escritor Yassin Taha, do GOB-Paraná:

    “É fundamental que as Potências Maçônicas apoiem essas iniciativas (Academias), bem como os Irmãos interessados congreguem-se com essas entidades. Fomentar a ciência, a cultura, o conhecimento e a atividade artística é imperioso para o crescimento da sociedade, especialmente em tempos como os de hoje, em que essas atividades estão jogadas a segundo plano”.

    E concluiu:

    As Academias Maçônicas, em face de seus perfis pedagógicos, constituem instrumentos de grande valia para auxiliar na construção de uma nova fase da invicta Maçonaria, consentânea com a realidade do presente e as perspectivas do futuro. 

                                                        (Narciso, Diretor Institucional)

    A Ordem do Dia foi sequenciada com a investidura de 3 novos Confrades, coordenada pelo Secretário Executivo Ernâni Napoleão lima.

                                           (Secretário Executivo, Ernâni Napoleão)

    EMERSON MENESES PIRES DE MOURA, Mestre Maçom da Loja “Força e Sabedoria nº 26”, de Piracuruca (PI), Servidor Público Federal, casado com Núbia de Brito Pires de Moura.

    (Emerson ocupa a Cadeira nº 49, antes pertencente a Milcíades Freire Lopes Sobrinho, que tem como Patrono Wilson Malaquias de Almeida, que foi da Loja Luz e Justiça nº 10, de Piripiri).

    Assinaturas do Termo de Posse:

    PLÍNIO AUGUSTO DA SILVA DUMONT VIEIRA, Mestre Maçom da Loja “Pátria e Liberdade nº 2”, de Teresina. Plínio é advogado, casado com Gleicianne Dumont Vieir

    (Plínio ocupa a Cadeira nº 4, cujo titular anterior foi João Brandão Mendes, um dos fundadores da Academia e que tem como Patrono João Catarino dos Santos, que militou na Loja Guatimozim nº 19, de Teresina.

    RAIMUNDO NONATO CARDOSO ALMEIDA, Mestre Maçom da Loja Independência nº 25”, de Teresina. Nonato é advogado, casado com Mariana Cardoso Almeida.

    (Nonato é novo titular da Cadeira nº 20, antes ocupada por João Alves Filho, da Loja "Costa Araújo nº 3", de Campo Maior, cujo Patrono é Décio Cavalcante Bastos, que também integrou a "Costa Araújo.

    Concluída a sequência de posse, foi encenado um ato panegírico em homenagem póstuma aos confrades José Cláudio Fernandes Liberato, que, em vida ocupou a Cadeira nº 14 e Osmar Lopes de Carvalho, ex-ocupante da Cadeira nº 77.

    O ato foi dirigido pelo Confrade Ernâni, que consistiu na realização de uma Cadeia de União, em área aberta, com a sequência de acendimento de velas pelos confrades, concluída com o lançamento de 2 balões brancos rumo aos céus, identificados com nomes de cada um dos 2 homenageados.

                                           (Cadeia de União, unida com velas)

                                                          (Balões lançados aos céus)

    A Ordem do Dia foi concluída com uma brilhante palestra proferida pelo médico Antônio de Barros, sobre o Tema "Saúde e os Milagres de Jesus", uma correlação entre o espírito, a saúde e o conhecimento, exposição que a todos enlevou.

                                               (Registro da fala do Dr. Antônio)

    Ato contínuo o Presidente da Assembleia, Júlio, transmitiu o cargo ao Confrade Helldânio Muniz Barros, que fez os agradecimentos finais e declarou encerradas as formalidades da sessão, com o convite para um ágape fraternal.

                    (No destaque o pronunciamento da posse pelo Confrade Helldânio)

    Flagrantes do plenário da Assembleia.

    A animação musical, com o melhor da MPB, ficou a cargo do Irmão Marcelo e banda.

                                               (No centro, Marcelo Ferreira)

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