Justiça decreta prisão preventiva de pai que matou e carbonizou filha
A Justiça de São Paulo decidiu converter em prisão preventiva a detenção em flagrante de Wellington da Silva Rosas, suspeito de assassinar e carbonizar o corpo de sua filha, Rayssa Santos da Silva Rosas, de 18 anos. O crime ocorreu no centro da capital paulista na noite da última segunda-feira (25/03), segundo informações das investigações.
De acordo com o Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP), a decisão foi tomada nesta quarta-feira (27/03) após audiência de custódia.
O corpo de Rayssa foi encontrado carbonizado na manhã de terça-feira (26/03) em um buraco na Avenida 23 de Maio, altura da Bela Vista, região central da cidade. A família havia registrado um boletim de ocorrência do desaparecimento de Rayssa na madrugada de terça-feira. Na última vez em que foi vista, por volta das 18h de segunda-feira, ela afirmou à mãe que iria até a casa do pai, no mesmo bairro onde o corpo foi encontrado.
Após o descobrimento do corpo, a polícia iniciou buscas por Wellington, que havia desaparecido. Investigadores conseguiram localizar um vídeo em que o pai aparece carregando uma caixa, em um carrinho de mudanças, dentro do qual estaria o cadáver da própria filha.
Familiares afirmaram em entrevista que ele teria assumido a autoria do crime e que o corpo da jovem “não seria encontrado”. No entanto, Wellington acabou preso na tarde da própria terça-feira.
A forma como o pai matou a filha ainda não está totalmente esclarecida, mas uma das suspeitas é de que ele esganou a jovem, quebrou suas pernas para poder acomodar o corpo em uma caixa e depois carbonizou o cadáver.
Na chegada à delegacia, o homem não quis falar sobre o caso, mas balançou com a cabeça positivamente ao ser questionado sobre a autoria do crime.
Mais tarde, confessou em interrogatório que pagou R$ 10 a um morador de rua para que ele carbonizasse e se desfizesse do corpo da filha. O morador de rua não foi identificado pela polícia. Com informações do Metrópoles
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