• Wilson critica W.Dias sobre utilidade da Transnordestina para o Piauí; obra está parada há 2 anos

    Obras paradas, obras inacabadas, obras de todo jeito. Esse parece ser o mote deste início de embate entre oposição e Governo nas eleições de 2014. Questionado sobre a ferrovia Transnordestina, o governador Wilson Martins (PSB) elogiou o esforça da presidente Dilma Rousseff em tentar terminá-la, mas lembrou que a obra federal está parada há 2 anos.

    Ainda de acordo com Wilson, o senador Wellington Dias (PT), quando era o governador, cometeu o erro de não se impor e articular um projeto de ferrovia que beneficiasse o Piauí. "Se eu fosse o governador na época, não teria aceitado. Esse projeto atual só beneficia os estados de Pernambuco e Ceará. E deveria passar por Teresina e seguir até o Porto de Luís Correia", criticou. Para ele, faltou visão de Wellington Dias.

  • Wilson Martins rebate Wellington e fala que seu antecessor deixou 'centenas de obras paradas'

    O senador Wellington Dias (PT) já escolheu seu primeiro adversário na campanha de 2014: o governador Wilson Martins (PSB). Isso mesmo: W. Dias (ainda) não pode disparar contra o deputado Marcelo Castro (PMDB), que é, na realidade, quem vai disputar o cargo de governador com ele.

    Tudo por conta do momento delicado na aliança nacional entre PT e PMDB. Wellington é figura nacional do PT e um conflito, agora, seria colocar mais fogo na crise.

    Assim, Dias apontou para Wilson, dizendo que este vai sair do governo deixando obras inacabadas e paradas.

    Martins não aceitou as declarações e rebateu na direção do petista afirmando categoricamente que há centenas de obras que ele teve que acabar ou refazer, coisa que foi deixada pelo meio do caminho do governo Wellington.

  • Queda de braço dentro do PSDB leva Firmino a café da manhã de Wellington Dias

    Há um bom tempo o PSDB é dividido em dois grupos: o de Silvio Mendes e o de Firmino Filho. Na imprensa, o ex-prefeito e o atual de Teresina trocam elogios e afagos, mas os mais próximos sabem que a realidade é outra.

    Não interessa a nenhum deles a divulgação desta queda de braço, mas ela acontece.

    Segundo fonte tucana, Firmino teve interesses contrariados durante as negociações entre Silvio, Marcelo Castro (PMDB) e Wilson Martins (PSB) para a formação da chapa majoritária. Por isso continua sem "vestir" a camisa governista. E por este motivo foi ao aniversário do senador Wellington Dias (PT), hoje, adversário de Silvio.

    No próprio PSDB, se comenta que, desse jeito, Firmino não vai precisar se preocupar com Elmano Ferrer nas próximas eleições municipais.O adversário será outro.

  • Wellington Dias afirma que vídeo escondido em reunião de Marcelo Castro não foi obra do PT

    Durante o café da manhã em que comemorou seu aniversário, o senador Wellington Dias (PT) negou que tenha tido qualquer envolvimento com a gravação do vídeo em que o deputado Marcelo Castro (PMDB) que circula em redes sociais e whatsapp. No vídeo, Castro fala sobre o quadro político e compara a força da base governista contra a oposição feita pelo PT, PP e PTB.

    De acordo com Wellington, se a reunião era de Marcelo com lideranças ligadas a ele, quem fez e vazou o vídeo é alguém deste grupo. Dias ainda disse que não autoriza ninguém do PT a fazer algo parecido e que fará campanha de manipulação de pesquisas nem baixaria.

  • A influência de um governador nas eleições é incalculável

    O PT reza para que Zé Filho não se envolva na campanha de Marcelo Castro. Tê-lo como adversário seria um obstáculo imenso para o senador Wellington Dias.

    A máquina do Estado possui mais de 100 mil funcionários. Destes, mais de 12 mil são comissionados. Prestadores de serviço, terceirizados e estagiários somam mais 12 mil pessoas.

    Já no caso das prefeituras, além da maioria dos municípios terem prefeitos filiados a partidos ligados à base governista, nos 224 municípios há algum tipo de ação do Executivo.

    Na Alepi, o presidente é o deputado Themístocles Filho, do PMDB, muito ligado a Zé. E dos 30 deputados, pelos menos 25 rezam na cartilha do Governo.

    E ainda tem a influência do governador junto ao Judiciário. Anotem: Judiciário! Tem gente morrendo de medo de um "desengavetamento".

  • Zé Filho ainda é incógnita para apoiadores de Marcelo Castro e Wilson Martins

    A postura que o vice Zé Filho (PMDB) vai adotar ao assumir o Governo do Piauí ainda é uma incógnita para muitos apoiadores da provável chapa governista, que une os nomes de Marcelo Castro (governador, PMDB), Silvio Mendes (vice, PSDB) e Wilson Martins (senador, PSB).

    Entre Marcelo, Silvio, Wilson e Zé parece estar tudo bem definido e acertado. Mas ainda queima no peito de muitos assessores do vice a fagulha de uma candidatura própria. Por isso, Zé terá que provar por meio de atos e declarações que dará total suporte à chapa já anunciada.

    Se depender da vontade de Marcelo e Wilson, isso deve começar já nos próximos dias.

    Sem a total convicção no suporte de Zé Filho, muita gente pode deixar esse barco e acenar para a chapa do senador Wellington Dias (PT), de oposição.

  • Faltam 30 dias para Wilsão sair e Zé Filho assumir o Governo do Estado

    Podemos estar vivendo os últimos dias da Era Wilson Martins no Governo do Piauí. Em 30 dias se encerra o prazo para desincompatibilização no dia 4 de abril.

    O quadro mais provável é que Wilson deixe o cargo de governador para disputar uma vaga no Senado. E considerando essa possibilidade, em um mês um o vice governador Zé Filho, do PMDB assume a caneta.

    A saída de Wilson revelaria sua absoluta confiança na continuidade de suas ações de governo e, claro, na manutenção dos acordos políticos que sustentariam a sua campanha e a do pré-candidato Marcelo Castro a sucessão estadual. Sem o empenho de Zé Filho, a eleição dos dois se torna uma missão quase impossível.

    Tem gente que ainda está esperando ver para crer nesse apoio.

  • Grupos de Silvio e Firmino ainda não estão totalmente acertados dentro do PSDB

    E se o PMDB não tem dúvida do apoio dos tucanos na campanha eleitoral de 2013, dentro do PSDB as dúvidas são muitas. A começar por quem vai indicar quem para ocupar a SASC e a Secretaria das Cidades.

    No ninho tucano existem dois grupos bem distintos: o do ex-prefeito Silvio Mendes e o do prefeito Firmino Filho. Ambos têm preferência pela pasta das Cidades e a divulgação do nome de Renato Berger (do grupo de Silvio) para ocupá-la já deu confusão.

    A relação entre Silvio e Firmino é, na superfície, uma maravilha; mas quem conhece sabe que ali é guerra fria numa constante "crise dos mísseis".

    Firmino sabe que sem ele, não tem eleição pra Silvio em 2014. Silvio sabe que contra ele, Firmino não tem reeleição em 2016. Amigos, amigos, política à parte.

  • Comportamento evasivo de Firmino não preocupa PMDB

    Num tempo em que ninguém mais esconde a campanha eleitoral, o prefeito Firmino Filho ainda não deu uma única declaração que afirme com segurança a aliança entre o PSDB e o PMDB.

    Mas para os peemedebistas, não há prova maior disso que o próprio ex-prefeito Silvio Mendes, tucano, se colocando na condição de vice do deputado federal Marcelo Castro. Dentro do PMDB não há dúvidas do compromisso de Firmino com a chapa Castro/Mendes.

    Do mesmo jeito, sem dúvidas, encaram o comportamento de Firmino como normal. Sabem que para o prefeito, assumir posição de campanha neste momento é comprometer a celeridade das obras na capital que contam com recursos federais, por motivos óbvios: Firmino já é ligado ao candidato de oposição ao PT na Presidência. E aqui vai contra o PT também.

  • PT vai ter que apoiar reeleição de Collor se quiser o apoio do PTB

    Buscando a reeleição o PT vai ter que engolir alguns sapos. Aliás, vários e enormes. Por isso é bom que os candidatos do Piauí não sem confiem demais na imagem de seus candidatos a presidente.

    Uma das "bizarrices" que esta campanha promete é o apoio à reeleição do senador Fernando Collor, no estado de Alagoas. Aliás, ali a coisa fica feia para os petistas, que também serão forçados (?) a apoiar o PMDB do senador Renan Calheiros ao Governo do Estado.

    Dilma, Renan, Lula e Collor. Que foto!

    Piora se pensarmos que em São Paulo, agora é hora de retribuir o favor de 2012: é a vez do PT dar condições a Paulo Maluf se reeleger deputado federal, depois que ele foi fundamental na eleição do atual prefeito Fernando Haddad (PT).

    Ê, política!

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