Marcus Paixão lançará o livro 'Ensaios do Norte' com várias reflexões históricas

O livro “Ensaios do Norte”, de Marcus Paixão, tem como subtítulo 'Histórias do coração do Piauí' e cerca de 240 páginas descrevendo 40 ensaios sobre a história do norte do estado e especificamente a de Campo Maior. O lançamento do livro está previsto para o mês de março.

Com uma temática bem variada, o livro aborda diversas questões como a origem e povoamento de Campo Maior, trabalho escravo, tradições, construção do Açude Grande, da Igreja de Santo Antônio, dos cemitérios, os primeiros educadores, Batalha do Jenipapo, entre outros.

Segundo o escritor Marcus Paixão, o livro é fruto de uma pesquisa que dura cerca de dez anos e a maioria dos seus artigos começaram a ser escritos há cinco anos. Alguns artigos foram publicados em jornais, blogs ou revistas, mas muitos deles também são inéditos, e são mais extensos, detalhistas e argumentativos.

- Historiador e escritor Marcus Paixão

Marcus Paixão também destaca a presença do conjunto de cerca de cinco textos dedicados ao Cemitério do Batalhão, onde estão enterrados os heróis que lutaram na Batalha do Jenipapo. Estes textos despertam a reflexão através da argumentação, documentos e narrativas populares sobre as hipóteses a cerca de onde eles foram enterrados e como aconteceu a disseminação dessa informação. “Acredito que esse conjunto de textos será um dos mais polêmicos do livro”, acrescentou o autor.

Outro intuito importante do livro é ser usado como objeto de estudo nas escolas da cidade e para as pessoas que estudam para concursos públicos. Marcus Paixão já tem outras obras sendo utilizadas na Universidade Estadual do Piauí no Curso de História.

“É um livro que será polêmico porque reconta muito da história de Campo Maior, traz novas reflexões, lança dúvidas em muitas questões. Eu apresento documentos que vão nos fazer pensar e questionar muita coisa. Vamos esperar que o livro seja campeão de vendas na cidade e em todo o Piauí. E que possa contribuir para que as pessoas conheçam mais sobre a sua história e sua própria identidade. Quem conhece a sua história, a história do seu povo, da sua cidade e do seu lugar conhece mais de si mesmo”, finalizou Marcus Paixão.