Confira da data do lançamento -

Escritor lança segundo livro sobre trilogia do 'Cabeça de Cuia'

O escritor Eduardo Prazeres está lançando o segundo livro da trilogia sobre a lenda Piauiense do Cabeça de Cuia. ‘Crispim e a Sétima Virgem’, na sua 2ª edição, e o mais recente, ‘Fortaleza de Crispim’, serão lançados nesta sexta-feira (17/02) em Teresina, na livraria Entre Livros.

Eduardo, que começou sua vida literária em 2002, conta que sua motivação afetiva para com a história foi a inspiração para fazer a trilogia, porque ouviu a história do Cabeça de Cuia aos 6 anos de idade, de seu pai, no próprio rio Parnaíba.

Em entrevista ao Jornal do Piauí, TV Cidade Verde, o escritor adiantou quatro coisas que estão nos dois primeiros livros. A primeira é que fez uma avaliação psicológica de Crispim na 2ª edição de “Crispim e a Sétima Virgem”. Segundo, diz que tem algo da lenda que lhe incomoda, que é o paradoxo envolvendo Crispim, porque ele é herói e vilão ao mesmo tempo. Terceiro, que a lenda ainda está em evolução, assim como Teresina, porque a cada peça de teatro, música, lançada, acrescenta ou subtrai algo, e com isso, também queria deixar sua contribuição para com a história.

O mesmo conta que já fez um livro chamado ‘Sárdirus’ inspirado nas lendas Piauienses, envolvendo na época as histórias da serra de Santo Antônio, em Campo Maior. Ele finaliza contando que já trabalha no seu 3º livro da trilogia, mas não fala em previsão de lançamento.

CABEÇA DE CUIA
Cabeça de Cuia é uma lenda da região nordeste do Brasil, mais precisamente criada no estado do Piauí. Trata-se da história de Crispim, um jovem garoto que morava nas margens do rio Parnaíba. Sua família era necessitada. Um certo dia, chegando para almoço, sua mãe lhe serviu, como de costume, uma sopa rala, com ossos, já que faltava carne na sua casa frequentemente.Nesse dia ele se revoltou, e no meio da discussão com sua mãe, arremessou o osso contra ela, atingindo-a na cabeça e matando-a.

Antes de morrer sua mãe lhe amaldiçoou a ficar vagando no rio e também como efeito da maldição, Crispim ficou com a cabeça muito grande, no formato de uma cuia, daí o nome "cabeça de cuia". A mãe ainda lhe disse que sua pena penduraria até que ele se relacionasse sexualmente com sete Marias virgens. Dada essa lenda, muitas garotas antigamente evitavam lavar as roupas às margens do Rio Parnaíba.

A Prefeitura de Teresina instituiu, em 2003, o Dia do Cabeça de Cuia, a ser comemorado na última sexta-feira do mês de abril.

Fonte: None

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