• Conheça quais os erros mais comuns de quem está iniciando a sua carreira

    O trabalho não é só uma maneira de ganhar dinheiro, mas também um caminho para adquirir habilidades, socializar, estimular a criatividade e o desenvolvimento pessoal. Porém, na juventude, quando se dá os primeiros passos na carreira, tudo isso pode não estar tão claro. E é desse desconhecimento que derivam os erros mais comuns. Há desde aqueles que tropeçam na busca por um emprego e na seleção para uma vaga, até os que não agem da maneira mais adequada no ambiente corporativo. Confira algumas orientações para não cometer alguns desses enganos ao estrear no mercado de trabalho.

    Não pesquisar sobre a empresa antes de se candidatar a uma vaga
    Na ânsia de conseguir uma colocação profissional, muitos jovens disparam currículos para um número grande de empresas, sem nem saber se aquela organização realmente será boa para o seu desenvolvimento profissional e se é compatível com o seu estilo pessoal.

    "É preciso alinhar os valores e características da empresa aos seus próprios, ao menos àqueles que julgamos mais importantes", diz o psicólogo Rafael Chiuzi, doutorando em psicologia do trabalho pela USP (Universidade de São Paulo). A falta de pesquisa prévia pode levar um candidato a uma vaga que nada tem a ver com ele. Para escapar dessas armadilhas, vale buscar informações no site da companhia antes de se oferecer para uma oportunidade, além de conversar com pessoas que atuam ou atuaram naquele local.

    Encarar a entrevista como um interrogatório
    Ficar nervoso durante o processo de seleção para uma vaga é normal, mas a emoção não pode impedir que o candidato questione o entrevistador sobre a oportunidade que está sendo oferecida. "A entrevista é um espaço de negociação", diz Chiuzi. E nesse momento você deve colher mais detalhes sobre o que a empresa valoriza em um profissional e até questionar sobre o estilo de liderança dos superiores. O único cuidado é inserir essas perguntas no diálogo naturalmente, para não parecer arrogante, mas, sim, um candidato genuinamente interessado. "Você pode dizer algo como, 'aproveitando a sua pergunta, eu gostaria de saber um pouco mais sobre o ambiente de trabalho'", explica o psicólogo.

    Querer crescer rápido demais
    A ansiedade típica dos jovens faz com que muitos queiram ascender rápido demais na carreira. Mas só ter a vontade de ser efetivado ou promovido não é o suficiente para subir um degrau profissional, é preciso adquirir habilidades consideradas importantes para aquela empresa. Então, antes de chegar à conclusão de que o seu desenvolvimento profissional anda a passos lentos, analise a trajetória dos seus colegas, para descobrir em que contexto eles foram reconhecidos. De acordo com Rafael Chiuzi, sabendo o que é valorizado na organização, fica mais fácil trabalhar aquelas características, para buscar oportunidades melhores.

    Agir por impulso
    Se usada positivamente, a impulsividade é um combustível para promover mudanças. Porém, agir sempre sem refletir sobre as consequências indica imaturidade. "A pessoa acaba passando a imagem de impaciente e até de arrogante, por considerar que a sua ideia é sempre mais importante que a dos outros", diz Sylvia Ignácio da Costa, coordenadora do curso em Gestão de RH da Anhembi Morumbi. A saída, portanto, não é eliminar completamente a impulsividade, mas elevar a autocrítica, olhar ao redor para perceber se a sua atitude está trazendo mais benefícios ou prejuízos. Outra boa ideia é pedir a opinião das pessoas que trabalham com você. Com esse retorno, ficará claro se é preciso dosar a impulsividade ou não.

    Achar que sabe tudo
    Inteligente é o profissional que usa a sabedoria dos mais experientes para compensar o pouco conhecimento em determinadas áreas. "Não é à toa que muitas empresas estão usando o recurso chamado de 'mentoring', em que jovens profissionais são orientados por gestores mais velhos", diz Alexandre Rangel, sócio-fundador da Alliance Coaching. Assim, é bom ter em mente que, por mais que seja qualificado para uma vaga, isso não significa que você não poderá aprender mais. Ao se abrir para a troca, você terá, inclusive, a chance de aprender com os erros dos outros. "No mundo corporativo, todos devem compartilhar o conhecimento e a aprendizagem. A socialização é fundamental", diz Sylvia.

    Esperar pelo emprego perfeito
    Para desenvolver habilidades específicas de uma profissão, não há dúvidas de que é melhor atuar na área em que se pretende seguir carreira. No entanto, quando o emprego ideal não aparece, qualquer tipo de trabalho é válido, de acordo com José Roberto Marques, presidente do Instituto Brasileiro de Coaching. "Mesmo não sendo na área escolhida, um emprego sempre trará maturidade profissional e organizacional", diz. O importante mesmo é que aquela oportunidade forneça, além de recompensa financeira, algum conhecimento que possa ser aplicado em outras áreas.

    Ter medo do networking
    Para Alexandre Rangel, é fundamental desenvolver o que ele chama de "relacionamento 360 graus". "É importante se comunicar com o chefe, os pares e os subordinados", explica. "Quanto mais se cresce na empresa, mais a habilidade de relacionamento se mostra fundamental para a sustentação no cargo e até para apoiar as promoções futuras", completa. Por isso, mesmo com um pouco de timidez, é bom se dedicar ao entrosamento com pessoas de áreas diferentes e marcar presença nos eventos da empresa. Sem esquecer, é claro, que esses são contatos profissionais e não devem ser tratados da mesma maneira que os amigos pessoais e os familiares.

    "Um happy hour regado a bebidas deve ser evitado, bem como falar mal de colegas da empresa e assumir outros comportamentos que possam deixá-lo exposto profissionalmente", declara José Roberto Marques.

    Priorizar o trabalho aos estudos
    Mesmo que receba uma proposta de encher os olhos, para fazer bonito no currículo, é preciso refletir se a oportunidade não vai interferir na rotina de estudos. É a boa formação acadêmica que vai deixá-lo preparado para o mercado de trabalho e, ainda, aumentar as chances de crescimento na carreira.

    "Não é à toa que as grandes empresas buscam nas faculdades os melhores alunos para trabalhar, em programas de estágio ou trainee", diz Rangel. A experiência prática só vai complementar os conhecimentos científicos e teóricos adquiridos em sala de aula. Por isso, diante de um gestor que insiste numa carga horária que invada o período de estudos, é preciso argumentar. "Diga que a interferência é ruim para você e para a empresa, porque você deixará de levar conhecimento para a organização", afirma Rafael Chiuzi. Caso não haja negociação, os especialistas indicam procurar uma outra oportunidade.

  • Mulheres que viram mães, melhoram suas habilidades no trabalho; Entenda!

    Uma descoberta feita a partir de um novo estudo promete não ser trazer nenhuma surpresa visto que as mães são capazes de realizarem diversas tarefas ao mesmo tempo. Ela afirma que mulheres que se tornam mães tendem a melhorar suas habilidades no trabalho.

    Segundo a pesquisa, cerca de 62% das novas mães tem uma melhora significativa em suas funções no trabalho. Outros dados dizem que 46% dessas mulheres tendem a ter uma melhor gestão de tempo, e cerca de 27% tornam-se mais organizadas.

    A pesquisa foi realizada para a Microsoft, e pediu que 2 mil mulheres e 500 empregadores respondessem sobre o desempenho das mesmas depois que se tornaram mães. Entre os patrões, 57% afirmaram que as funcionárias de fato melhoraram ao virarem mães.

  • 7 regras do Vale do Silício que nossas startups podem copiar

    Investidores, empreendedores e boas ideias. O Vale do Silício, nos Estados Unidos, ficou conhecido por reunir em um mesmo local as condições ideias para que startups e inovadores pudessem se desenvolver. Com características muito particulares, não é simples reproduzir em outros cantos do mundo o mesmo ambiente. Mas, com apoio, é possível estabelecer ambientes favoráveis para o desenvolvimento de novos negócios.

    Camila Farani, diretora da Gávea Angels e co-fundadora da Lab 22, tem investimento em startups no Brasil e no Vale e acredita que isso ajuda a entender como melhorar o mercado nacional. “Isso acaba dando uma riqueza muito grande e a gente consegue entender onde está o berço desse sistema, consegue fazer um cruzamento com nossos empreendedores”, indica.

    Para Cassio Spina, investidor-anjo e fundador da Anjos do Brasil, a união de agentes importantes possibilitam tanta inovação e empreendedorismo. “O Vale do Silício é um ambiente hoje muito consolidado. Tem todos os agentes importantes muito conectados e bem desenvolvidos: o ambiente universitário de pesquisa, empresas de tecnologia de ponta que ajudam o potencial empreendedor a ter experiência profissional e o ambiente de investimento”, explica.

    Veja quais regras vigoram no Vale do Silício que poderiam ser seguidas também no Brasil para ter um ambiente melhor para startups.

    1. Entenda o empreendedorismo

    Uma cultura empreendedora não nasce da noite para o dia, mas pode ir sendo desenvolvida aos poucos. “O americano estuda empreendedorismo nas bases, é um movimento de início. Isso gera alguma deficiência e atraso aos nossos empreendedores”, explica Camila.

    Buscar capacitação, pesquisar e mapear o mercado são formas de se manter em contato com o empreendedorismo.

    2. Busque oportunidades

    O empreendedor do Vale está o tempo inteiro fazendo mapeamentos, entendendo onde pode melhorar e onde estão as grandes oportunidades. Esse é um fluxo contínuo, segundo Camila. “Eles estão sempre tentando entender onde eles teriam uma vantagem competitiva. Aqui, somos muito mais estimulados em copiar, adaptar, e não entender qual a vantagem competitiva. Diferenciação é tudo no negócio”, diz a investidora.

    3. Valide sua ideia

    Uma ideia não vale nada se não se provar útil e vantajosa para o seu público. “O que a gente vê lá é que o empreendedor tem um trabalho prévio antes de levar o projeto para o investidor ou para o mercado. É um trabalho de preparação do seu projeto”, indica Spina.

    Esse processo não é apenas de planejamento, mas também de validação de suas hipóteses. “Eles têm muita validação perante o público potencial, vão atrás, conversam com muitos que atuam nesse mercado ou com clientes potenciais pata ter uma visão muito claro do que o mercado quer”, indica.

    4. Não fuja de metas claras

    Não é preciso ter metas para os próximos cinco anos, mas pelo menos um ano de objetivos bem definidos pode ser útil. “Pela cultura que ele vive, pela organização, o empreendedor tem metas muito claras. No mercado brasileiro, ele se perde nas metas. Quando está atribulado com vários outros assuntos e funções ele acaba se perdendo da parte estratégica”, diz Camila.

    Focar naquilo que realmente é prioridade é essencial. Se não conseguir se dividir entre operação e estratégia, vale a pena ter alguém para equilibrar esta equação.

    5. Tenha mentores

    Prática muito comum lá fora, poucos brasileiros buscam mentores para suas startups. “Uma coisa muito comum quando vai começar, além de definir os cofundadores, é buscar mentores para o negócio que sejam complementares ao seu próprio conhecimento”, indica Spina. Vale procurar um ex-chefe, um colega ou mesmo um executivo mais experiente que esteja disposto a participar do projeto.

    6. Seja dinâmico

    Estar pronto para reagir em situações adversas depende de flexibilidade. “Em um mercado dinâmico, como o de tecnologia, seu negócio pode parecer sustentável hoje e ser obsoleto no outro dia. Os empresários do Vale se tornam flexíveis”, diz Camila. Para isso, ela explica que é preciso aceitar o ‘não’, interagir com as pessoas e criar um ambiente de trabalho onde as ideias vão ser sempre bem vindas.

    7. Aprenda a conviver com o fracasso

    Nos Estados Unidos, o fracasso em um projeto pode ser visto com bons olhos, como um sinal de experiência e aprendizado. No Brasil, os empreendedores ainda não convivem bem com isso. “O erro não te define, ele vai te refinar. O medo do fracasso não pode te impedir de tentar algo novo. Se as coisas não funcionarem, adapta, recarrega e tenta novamente”, define Camila.

  • Confira as 5 qualidades dos profissionais mais disputados por empresas

    Há algum tempo que não basta mais só ter conhecimento técnico para deslanchar na carreira. Com a economia dando sinais de desaceleração, o sucesso bate à porta de profissionais que se destacam pelo comportamento.

    Pesquisa realizada pelo Instituto de Desenvolvimento de Conteúdo para Executivos (IDCE) mostra que as organizações estão de olho naquelas pessoas com perfil empreendedor, que se sentem parte (importante) do negócio.

    “Os produtos hoje estão muito parecidos, a dificuldade das empresas é garantir um diferencial”, diz Fabricio Barbirato, diretor-executivo do IDCE. E é justamente essa diferenciação tão necessária no mercado atual que o empreendedorismo dos funcionários traz às empresas, segundo o especialista. “Mas a organização precisa estar aberta para isso também”, lembra Barbirato.

    Mas o que o profissional empreendedor faz de diferente dos demais? É isso que EXAME.com foi perguntar ao diretor executivo do ICDE. Confira as 5 características principais:

    1. Visão ampla do negócio
    Um profundo interesse por todas as áreas de uma empresa é o primeiro aspecto de quem assume a posição de empreendedor sendo funcionário. “A primeira coisa é ter o conhecimento da empresa”, diz Barbirato.

    Extravase os limites da sua baia. Procure conhecer resultados financeiros, produtos, o mercado em que atua, os clientes e os concorrentes da empresa em que você trabalha. “O ideal é conhecer globalmente para agir localmente”, diz Barbirato.

    2. Tempo e vontade de ir além das suas atividades
    Pessoas com perfil empreendedor não ficam restritas às atividades de rotina. Proativas, fazem as suas entregas obrigatórias e ainda encontram tempo para ir além. “Ele só pode pensar em fazer algo novo depois de fazer o que pedem para ele”, diz Barbirato.

    Pessoas que têm atitude geralmente se antecipam à demanda e por isso são tão disputadas pelas empresas. “É sempre tentar fazer algo diferente, antes do tempo”, diz Barbirato.

    Vasculhar novos fornecedores, pensar e sugerir maneiras de melhorar os processos e procedimentos são exemplos de ações nesse sentido, que ajudam a empresa a conseguir diferenciais competitivos.

    4. Espírito de liderança
    Não é preciso ser chefe para se imbuir do espírito de liderança. “É mobilizar as pessoas para as atividades”, diz Barbirato. Profissionais assim gostam e são bons em inspirar colegas e engajar pessoas em projetos que vão gerar mais negócios para a empresa, de acordo com Barbirato.

    5. Criatividade
    Ninguém precisa ser genial para ser criativo. “A criatividade não necessariamente precisa ser inovadora também”, afirma Barbirato. Ajustes em processos, redução de custo e aumento de produtividade são fatores que, em conjunto, melhoram a performance da empresa. E todos eles surgem a partir de ideias.

    Observação e inspiração contam muito neste processo de exercitar a mente e deixar o terreno fértil para o surgimento de novas maneiras de cumprir tarefas e processos. Além disso, é preciso também saber organizar e estruturas as ideias para colocá-las em prática. “É ter a ideia e pensar na implementação dela”, diz Barbirato.

  • Lições de liderança que podem ser tiradas de 'O Poderoso Chefão'. Veja!

    O que a vida de um CEO tem em comum com a de Vito Corleone, o personagem central do romance e filme “O Poderoso Chefão”? Segundo o empreendedor norte-americano Justin Moore, muito.

    Moore é o fundador e atual presidente da Axcient, companhia que fornece serviços de recuperação de arquivos para pequenas e médias empresas. Para ele, "O Poderoso Chefão" é o melhor filme de todos os tempos. Tanto que ele assistiu ao longa diversas vezes na última semana, quando foi transmitido em muitos canais para marcar o 40º aniversário de sua estréia. Uma década se passou desde que o presidente da Axcient conheceu Don Vito Corleone e, de lá para cá, sua visão sobre o mafioso também mudou. "Eu não apoio o crime ou a violência e não estou sugerindo que os negócios devem funcionar como a máfia, mas,como um CEO, me identifiquei com algumas situações do filme", diz ele.

    Em entrevista ao site da revista Fast Company, Moore enumerou cinco lições de liderança que podem ser tiradas de "O Poderoso Chefão". Veja:

    1. Crie um network poderoso

    “Algum dia, e esse dia pode nunca chegar, eu ligarei para pedir que você faça um serviço para mim”. As palavras de Vito Corleone ilustram a capacidade do fictício chefe da máfia norte-americana de criar uma comunidade leal ao seu redor, capaz de ajudá-lo. Moore destaca que Don Corleone montou uma rede de contatos influentes, ajudando as pessoas que vinham até ele e garantindo que elas lhes prestassem favores em troca. “Ter parceiros influentes permite que as companhias trabalhem em mercados desafiadores e possam alcançar o sucesso global. Como um CEO, é parte do meu trabalho ser uma pessoa com muitos contatos”.

    2. Cobre resultados

    O filme nos lembra também a importância de ser duro quando necessário. “Nos momentos em que Vito Corleone permitiu que algumas de suas fraquezas fossem notadas por inimigos, eles tentaram assassiná-lo. E isso aconteceu, principalmente, por causa de falhas de sua equipe”, observa Moore. Segundo o CEO da Axcient, para ter sucesso nos negócios você precisa ser agressivo e estar extremamente focado em atingir metas e resultados. Isso não significa que a paciência e a compreensão não devam ter lugar no escritório, mas tolerar baixas performances de pessoas ou produtos apenas tira o fôlego e o sucesso da companhia. “Você é o responsável por todos os seus empregados e investidores e isso significa tomar decisões difíceis rapidamente."

    3. Não deixe que as emoções tomem conta de você

    Ao tentar convencer Sonny e Tom Hagen de que era preciso matar o policial Sollozo, Michael Corleone diz: “Não é pessoal, Sonny. São apenas negócios”. Segundo Moore, muitas pessoas não gostam de falar sobre isso, mas, nos negócios, existem vencedores e perdedores. “Se você não agarra aquela oportunidade para vender, fazer uma oferta, ou tirar seus concorrentes do mercado, eles é que irão te tirar. Não estou aconselhando ninguém a fazer nada fora dos limites da moral ou do que é correto. Estou apenas sugerindo que, quando as pessoas tomam decisões baseadas na emoção, elas tomam más decisões. Você precisa tirar o seu ego e o emocional da equação”.

    4. Seja decidido

    Assim como muitos fãs de O Poderoso Chefão, Moore diz que assiste ao filme com uma combinação de choque e respeito. “Choque porque [Vito Corleone] é tão cruel que é capaz de matar um membro de sua própria família e respeito porque ele sabe exatamente o que quer, executa de maneira decidida e comanda com respeito e com uma liderança inabalável”, opina. Ele aconselha que, quando você souber o que precisa fazer, faça. Saiba que sua equipe está tomando as decisões certas e confie nela para executarem-nas também. “A hesitação muitas vezes leva à perda de oportunidades”.

    5. Passe tempo com a sua família

    “Um homem que não passa tempo com sua família nunca poderá ser um homem de verdade”. Ao lembrar essa frase de Vito Corleone, Moore não está endossando o machismo do mafioso, mas fazendo uma crítica aos chamados “workaholics”. Ele destaca que, apesar de a dedicação ser muito importante na construção de um negócio, ela não deve acabar com outras partes da sua vida. “Um líder não é capaz de tomar boas decisões a não ser que esteja conectado a outras pessoas e tenha paixões que não sejam o trabalho. Eu acho que o tempo que passo com a minha família e com os meus amigos me dá a perspectiva de que preciso para construir relações e tomar decisões necessárias para o meu negócio”, diz Moore.

    Lições da Máfia

    Para quem gosta do assunto, o ex-mafioso Louis Ferrante escreveu um livro que pode agradar. "O Poderoso Chefão Corporativo" (R$ 34, Editora Saraiva), mostra, como a matéria acima, o funcionamento da máfia como uma maneira de gerir os negócios - tudo legalmente e sem violência nenhuma, claro. Ferrante dá 88 dicas que garantiram sua sobrevivência no mundo do crime e que funcionam no mundo corporativo. Só para dar um gostinho, algumas delas são "As paredes tem ouvidos: nunca fale mal do chefe" e "Deixe a arma, leve a sobremesa... E cuidado com os excessos". Conselhos, no mínimo, interessantes.

  • Confira as dez carreiras de nível superior com maior expansão de vagas no Brasil

    Entre janeiro de 2009 e dezembro de 2012, foram criados 304.317 postos de trabalho de jornada integral para profissionais de nível superior no Brasil. O dado consta do estudo Radar – Tecnologia, Produção e Comércio Exterior, divulgado nesta quarta-feira pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea). A carreira de analista de TI (tecnologia da informação) foi a que registrou maior expansão no período, com a criação de 49.535 vagas.

    Segundo o estudo, cinco áreas responderam por mais de 40% dos postos de trabalho de nível superior criados no país. Na prática, a cada cem novos empregos, 40 eram destinados aos seguintes profissionais: analistas de TI, enfermeiros, profissionais de relações públicas e publicitários, secretários executivos e farmacêuticos.

    Em números absolutos, os estados que mais criaram vagas para esses cinco profissionais foram São Paulo, Minas Gerais e Rio Grande do Sul. O Rio de Janeiro integra o grupo em quatro dos cinco casos: ficou abaixo dos demais apenas na criação de oportunidades para secretários executivos.

    O Ipea analisou ainda a criação de vagas frente à população dos estados. O levantamento mostra que profissionais de TI são requisitados principalmente nos estados da região Sul e em São Paulo. Já os enfermeiros têm mais oportunidades no Acre, Bahia, Espírito Santo, Sergipe e Tocantins.

    Os dados foram extraídos do dados Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) do Ministério do Trabalho. Os valores foram atualizados para preços de dezembro de 2012, segundo o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). Dessa forma, excluiu-se o efeito da inflação no período.

    1º lugar - Análise de TI

    2º lugar - Enfermagem

    3º lugar - Relações públicas, publicidade, mercado e negócios

    4º lugar - Secretariado executivo

    5º lugar - Farmácia

    6º lugar - Administração

    7º lugar - Engenharia civil

    8º lugar - Recursos humanos

    9º lugar - Advocacia

    10º lugar - Magistério (1ª a 4ª série do ensino fundamental)

  • '007 - Operação Skyfall': as 12 lições de James Bond para a sua carreira

    Ele veste a camisa da empresa, é dedicado, não coloca as questões pessoais acima das profissionais, sempre se supera e tenta corresponder às expectativas, mesmo que não esteja apto no exato momento. Para a maioria dos chefes, o agente secreto James Bond é o funcionário dos sonhos.

    O curioso é que, segundo os críticos, parte do sucesso de audiência de “007 - Operação Skyfall” se deve ao fato de que o imbatível agente passa por uma verdadeira crise profissional. No filme – que já arrecadou US$ 794,29 milhões no mundo, uma das maiores bilheterias do ano –, Bond (Daniel Craig) quase morre depois de um tiro ordenado por M (Judi Dench), chefe do Serviço Secreto de Inteligência britânico (o MI6) e responsável imediata por suas missões. Mas ao ficar sabendo que a agência está sob uma série de ataques terroristas, Bond decide voltar à ativa, mesmo questionando a “traição” da chefia.

    É a primeira vez que o sempre imbatível agente secreto se mostra humano, com defeitos e qualidades. A grande virada do personagem principal da trama acontece, segundo os especialistas, porque ele decide enxergar profissionalmente a decisão de M. Ele questiona a chefia e, ao ouvir que ela fez “o que precisava ser feito”, passa a encarar a situação com objetividade. “Ele entende que sua chefe teve que tomar uma decisão arriscada e, como toda decisão arriscada, existe a possibilidade de acertos e erros”, diz Sulivan França, presidente da Sociedade Latino Americana de Coaching (SLACoaching).

    O contraponto de Bond é o vilão Raoul Silva (Javier Bardem). Ex-agente da corporação, Silva passou por uma situação semelhante à de Bond no passado. Ao contrário de 007, contudo, ele se rebela e volta para se vingar de M. “Esse é o papel típico de profissionais que se encontraram em crise em determinados momentos de suas carreiras e se rebelaram contra seus chefes. E qual a melhor forma de vingança? Evidentemente, virarem chefes”, afirma Van Marchetti, da Attitude Plan. “O discurso é sempre o mesmo: ‘vou ser líder, não chefe’, ‘sei o que sofri, por isso vou saber como tratar meus funcionários’, ‘agora vou fazer meus horários’... Muitos acertam, mas a maioria sucumbe. Na prática, a realidade é bem menos virtual.”

    Já as questões da liderança são bem encarnadas pela personagem de M. É ela quem tem de conviver com as consequências de suas decisões e que agora, apesar de seu histórico de sucesso na agência, precisa provar que ainda é boa de resultados. Para França, ficou claro como M sentia o peso de ter tomado uma decisão desastrosa. “Essa solidão é muitas vezes vivida por chefes.”

    A boa e velha cobrança das empresas por resultados, adivinhe, está na trama. Bond, prestes a parar depois de uma bela carreira, teve que voltar e mostrar resultado. M, depois de anos e uma brilhante trajetória, também foi cobrada por resultados precisos e pontuais. “Resultado é coisa de momento e não algo que podemos conquistar e usar como apoio ou porto seguro. Tentar esconder a falta de resultados no momento atual, usando com base resultados do passado, pode ser um grande equívoco, muitas vezes imperdoável”, afirma França.

    Confira, abaixo, as lições de carreira do filme Operação Skyfall.

    Revise sua trajetória profissional: Esse é o primeiro passo para quem está em crise na profissão. Algumas perguntas ajudam. Quais foram suas principais realizações até agora? Quais seus principais momentos de sucesso? Seu crescimento profissional está estagnado? Há quanto tempo? Quem é o responsável real e quem é o imaginário – ou seja, quem você culpa? Você adiou planos? Quais? Há quanto tempo vem agindo por reflexo?

    Seja comprometido: Neste episódio da série, Bond entrou em crise, mas retornou, pois seus valores falaram mais alto. O comprometimento está diretamente ligado a isso. Ele acredita em suas ações e no objetivo, por isso coloca suas dúvidas existenciais de lado e segue seus princípios.

    Aprenda a lidar com o conflito entre gerações: A cena em que Bond encontra o (bem mais) jovem cientista Q, responsável por entregar o armamento ao agente, é hoje uma realidade nas empresas. No início, Bond não aceita muito bem a ideia, mas depois percebe que uma ação complementa a outra e potencializa o resultado final. Saber conciliar a criatividade dos mais jovens com a atuação madura e mais concreta dos veteranos é uma vantagem competitiva.

    Não assuma o papel de vítima: Os dois agentes (Bond e Silva) passaram pela mesma situação de serem entregues pela líder M à morte, mas cada um reagiu de forma diferente. Enquanto Bond decide voltar para salvar a equipe, Silva retorna para vingar-se. Lidamos com as adversidades de duas maneiras: ou aceitamos os fatos, reavaliamos e mudamos ou nos tornamos pseudovítimas, criando ambientes de fofocas corporativas, mudando de emprego constantemente e insistindo em agir da mesma maneira.

    Identifique o que o motiva: A principal diferença entre os agentes é que Bond está comprometido com a causa do projeto e Silva, com sua própria causa. Ser movido por motivos pessoais é válido, mas o ideal é que tanto os objetivos individuais como os da empresa estejam alinhados. Se para você o que conta é o reconhecimento, por exemplo, precisa estar em um lugar que valorize a meritocracia.

    Separe o profissional do pessoal: Bond entende de forma clara que sua chefe teve que tomar uma decisão arriscada e, assim como poderia acertar, errou. Justamente por ter esta consciência, ele encara a decisão de M como profissional, em vez de levá-la para o lado pessoal.

    Questione quando necessário: Nem sempre Bond tem uma visão estratégica. “Ele só executa, sem avaliar os impactos”, afirma Márcia Leal, analista de RH da consultoria People On Time. Questionar nem sempre é uma atitude de enfrentamento. Pelo contrário, mostra que o funcionário está tão empenhado com os resultados quanto seu líder.

    Cuidado com o equilíbrio: É ótimo que Bond confie em sua chefe e siga seus princípios, mas deixar completamente a vida pessoal de lado certamente não é uma atitude saudável.

    Tenha atitude: Bond é incansável. Quando uma estratégia não dá certo, logo parte para outra e assim por diante, até atingir seu objetivo. Isso é a verdadeira proatividade e a busca incansável por resultados positivos e missão cumprida.

    Enfrente seus medos: Bond decide retornar a Skyfall, o lugar onde pode enfrentar seus próprios “demônios”. “Em meu trabalho como consultora e instrutora de oratória, trabalho muito o medo de exposição das pessoas e sei que enquanto não atuar na origem desses medos, não adianta ensinar postura e performance em apresentações”, diz Van.

    Quer acertar? Aceite seus erros: M, em muitos momentos, parece não aceitar suas falhas. Um líder precisa reconhecer e aceitar seus erros, desculpar-se quando necessário e ser firme quando o momento exige.

    Confie: Na cena em que M não leva em conta a reprovação dos testes e libera Bond para voltar ao trabalho, entra um gancho fundamental para a relação líder-liderado: a confiança. Aqui o subjetivo supera as provas técnicas e a decisão de M acaba sendo a mais correta.

  • IBGE: diploma de nível superior eleva salário em 219,4%

    Pesquisa divulgada nesta sexta-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) demonstra que cresceu o interesse das empresas no país por funcionários com curso superior. A fatia representada por esses profissionais no mercado cresceu 8,5% em 2011 em relação ao ano anterior. Já a dos trabalhadores sem diploma, subiu 4,4%. Ainda segundo a pesquisa, a diferença salarial média entre os trabalhadores com e sem diploma era de 219,4% em 2011. O primeiro grupo recebia salário médio de 4.135,06 reais naquele ano, contra 1.294,70 reais dos demais.

    GÊNERO E FORMAÇÃO
    O levantamento mostrou, ainda, que um trabalhador assalariado homem ganha 25,7% mais, na média, do que uma mulher assalariada. Em 2009, homens ganhavam 24,1% mais.
    O salário médio do trabalhador homem em 2011 foi de 1.962,97 reais, enquanto as mulheres tiveram remuneração de 1.561,12 reais. Do total de assalariados, 57,7% são homens e 42,3%, mulheres.

    MAIORES SALÁRIOS
    A administração pública segue pagando os melhores salários do país. O salário médio no setor público em 2011 foi de 2.478,21 reais, contra 1.592,19 reais em entidades empresariais e 1.691,09 reais em entidades sem fins lucrativos. Pelos dados do Cadastro Central de Empresas (Cempre), a média salarial de 2011 ficou em 1.792,61 reais.

    Pela ótica dos setores da economia, as empresas de eletricidade e gás pagam os melhores salários. Em 2011, esse setor pagou salário médio de 5.567,73 reais. Em segundo lugar vem o sistema financeiro (4.213,65 reais), seguido dos organismos internacionais, que pagaram, na média, salário 3.725,85 reais em 2011.

    Os piores salários estão em hotéis e restaurantes, em atividades administrativas e na agricultura. Quem paga pior é o setor de alojamento e alimentação, com média de 858,92 reais em 2011. Empresas que atuam em atividades administrativas e serviços complementares pagaram 1.110,16 reais em 2011, enquanto a agricultura tinha salário médio de 1.129,84 reais.

    Pelos dados do IBGE, o Brasil tem 5,129 milhões de empresas e outras organizações formais ativas. Desse total, 89,9% são empresas - classificadas como "entidades empresariais" -, 9,7% são entidades sem fins lucrativos e apenas 0,4% são da administração pública.

    TOTAL PAGO
    A remuneração total do pessoal ocupado nas empresas e outras organizações formais, incluindo tanto assalariados quanto sócios e proprietários, passou de 1 trilhão de reais em 2011. A renda da população ocupada atingiu 1,041 trilhão de reais no ano, alta de 8% em relação a 2010. O salário médio de 2011 foi de 1.792,61 reais, alta de 2,4% em relação a 2010.

    Segundo dados do Cempre, em 2011 o Brasil tinha 5,129 milhões de empresas e outras organizações formais ativas. Essas entidades mantinham ocupadas 52,173 milhões de pessoas, sendo 45,184 milhões assalariados. De 2010 para 2011, o número de empresas permaneceu estável, enquanto o pessoal ocupado cresceu 4,9%. O crescimento dos trabalhadores assalariados foi maior (5,1%) do que o de sócios e proprietários (3,8%).

  • Brasileiro é escolhido para ‘melhor emprego do mundo’ na Austrália

    O fotógrafo brasileiro Roberto Seba, de 31 anos, é um dos seis vencedores do concurso "Os Melhores Emprego do Mundo", lançado em março pelo governo da Austrália. O concurso faz jus ao nome: Seba vai receber 100.000 dólares para a difícil tarefa de passar seis meses fotografando as atrações da cidade de Melbourne, no estado de Victoria, costa sul do país.

    Lançado com o objetivo de promover o turismo australiano entre jovens de outras nações, o concurso contabilizou cerca de 620.000 inscrições de pessoas de 196 países. Todas enviaram vídeos de 30 segundos explicando por que deveriam ser selecionadas.

    Além de Seba, os outros sortudos recém-empregados são: Elisa Detrez, da França; Allan Dixon, da Irlanda; Rich Keam, da Inglaterra; Greg Snell, do Canadá; e Andrew Smith, dos Estados Unidos.

    Eles também receberão 100.000 dólares para desempenhar funções por seis meses. Em Queesland, no nordeste do país, o cargo a ser preenchido é o de patrulhador de praias; em South Austrália, no sul, o vencedor cuidará de cangurus, golfinhos e leões-marinhos; já no Northern Territory, ao norte, a missão vai ser explorar o deserto australiano.

    Os outros dois postos são para desfrutar bebidas e comidas típicas do lado ocidental do país e para frequentar eventos, desfiles e festivais, em Sydney. Vencedor da categoria "lifestyle photographer" (fotógrafo de estilo de vida), Seba passou por três etapas de seleção. Na última, viajou à Austrália com todas as despesas pagas para se apresentar a uma comissão julgadora

  • Confira os 13 cargos que estarão em alta até o final de 2013

    Copa do Mundo, Olimpíada, novos produtos farmacêuticos, fundos imobiliários e ambiente em nuvem. Quem está de olho em uma recolocação em 2013, precisa prestar atenção nesses assuntos, pois eles irão demandar a maior quantidade de vagas no ano, segundo levantamentos feitos pela consultoria Fesa e Michael Page.

    Dentre os 13 cargos com maior demanda em 2013 estão os diretores e gerentes de marketing do setor de Entretenimento. “Com a Copa do Mundo e a Olimpíada, existe uma demanda crescente de profissionais ligados a esse setor. Também temos de considerar a melhoria do padrão de consumo da população brasileira, que hoje tem mais acesso a bens e serviços”, afirma Leonardo Ribeiro, diretor da regional do Rio de Janeiro da Fesa. Segundo ele, foram criadas novas casas de shows, concessões do governo para arenas, eventos em estádios de futebol e uma série de novidades que impulsionam a indústria de Entretenimento. “Esse crescimento [do setor de Entretenimento] com o aumento do poder aquisitivo do brasileiro aumentaram a concorrência”, disse Ribeiro.

    Os grandes eventos esportivos também vão gerar demanda para os gerentes de contratos de obras pesadas, segundo a consultoria Michael Page. A análise é de que os investimentos previstos para 2012 não foram executados. A média salarial paga a esse profissional está entre R$ 16 mil e R$ 31 mil mensais. Belo Horizonte é a região em que o cargo terá maior demanda.

    Os engenheiros e gerentes de orçamentos de infraestrutura também ganharão bastante espaço com esses acontecimentos esportivos, com salário que pode chegar a até R$ 16 mil em São Paulo.

    Já o mercado de óleo e gás continuará no foco por conta das mudanças ocorridas na Petrobras. “Muitos contratos ficaram retidos e em 2013 devem ser retomados”, disse Ribeiro. Haverá, portanto, uma grande demanda para diretores de operação. Ele frisou que o pré-sal reforça ainda mais essa busca do mercado por esses profissionais.

    Os gerentes de operações no setor logístico terão alto grau de importância, principalmente no Rio de Janeiro, com uma média salarial entre R$ 8 mil e R$ 18 mil mensais.

    A indústria farmacêutica será outro setor quente no próximo ano. As duas consultorias apontam que as empresas estarão à procura de gerentes de assuntos regulatórios do setor farmacêutico. “As companhias precisam saber se um produto é eficaz, seguro e estável para ser aprovado pela ANVISA”, afirma Ribeiro. Já a Michael Page destaca que houve um grande aumento do número de empresas ingressando no mercado nacional e latino americano tornando esse profissional peça estratégica para garantir a comercialização dos produtos, processo que pode levar até dois anos. A média salarial desse profissional é de R$ 10 mil a R$ 18 mil mensais, segundo a Michael Page. Vale destacar que a média está de acordo com o mercado paulistano.

    Os gerentes de vendas ou novos negócios estarão em evidência em 2013, principalmente no interior de São Paulo, destaca a Michael Page. Segundo análise da consultoria, eles serão responsáveis por executar projetos de investimentos e startups. Será buscado um perfil de profissional voltado à prospecção comercial mais agressiva aliada com uma inteligência de mercado.

    Há ainda uma grande demanda para gerentes de Private Equity, que anualmente podem ganhar até R$ 600 mil no ano, com benefícios. Segundo a Michael Page, essa indústria tem crescido nos últimos tempos como uma alternativa de investimento e captação de recursos com eventos de liquidez que vêm ocorrendo no mercado. Haverá busca por profissionais que saibam gerir esses investimentos, tenham profundo conhecimento de vários mercados e sejam analíticos.

    No mercado de tecnologia os produtos ligados à nuvem farão com que as empresas procurem mais profissionais especializados nas vendas desses materiais. A Fesa indica que os diretores e gerentes de vendas e pós-vendas de soluções de tecnologia em ambiente em nuvem terão bastante emprego no próximo ano. A Michael Page reforça essa demanda no Rio de Janeiro e aponta que esses gerentes podem ganhar até R$ 25 mil por mês.

    Com a computação em nuvem, a mobilidade também se fortalece e beneficia os desenvolvedores de aplicações móveis e gerenciamento de dispositivos. O mercado está aquecidíssmo. A venda de tablets mais que triplicou no Brasil, segundo a consultoria IDC. Até o fim deste ano devem ser vendidos 2,6 milhões de aparelhos no país. Bom para quem está preparado para desenvolver para esses equipamentos.

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