• PEC aborda presença de bibliotecário na Arquitetura da Informação

    A Faculdade de Biblioteconomia e Ciência da Informação (FaBCI) da FESPSP (Fundação Escola de Sociologia e Política de São Paulo) promove nesta quarta-feira a palestra A EXPERTISE BIBLIOTECONÔMICA A SERVIÇO DO GRANDE GUARDA CHUVA CHAMADO ARQUITETURA DA INFORMAÇÃO: o maravilhoso mundo das intranets. O evento começou às 17h30 e faz parte da PEC (Programa de Enriquecimento Curricular) da instituição, é aberto ao público, com inscrições no local.

    O tema abordado por Laura Pimentel, arquiteta da informação e bibliotecária Web Think. “Será um ppt com alguns slides para mostrar isso e ao final se der tempo, uma dinâmica para os participantes tangibilizarem o que foi passado”. De acordo com Pimentel, a palestra visa mostrar diferentes facetas que o tema guarda e qual o papel do bibliotecário neste segmento. “A PEC vai falar sobre a Arquitetura de Informação sob o ponto de vista de organização de conteúdo, governança e conceitos de biblioteconomia aplicáveis nesse universo (intranets), como o bibliotecário entra nesse contexto”.

    Para a coordenadora da graduação em Biblioteconomia e Ciência da Informação da FESPSP, Valéria Valls, este tipo de serviço auxilia o estudante em diversos aspectos. “A PEC foi criada com o propósito de trazer olhares do mercado para dentro da sala de aula. Assim, preparamos melhor o nosso aluno para a diversidade de competências que o profissional encontra lá fora”.

  • Mostra de arquitetura e decoração vai apresentar tendências de mercado

    Da planta ao acabamento, uma obra passa por diversas etapas. Ainda na definição da estrutura e melhor distribuição de cômodos, o auxílio do profissional arquiteto ajusta os ambientes de acordo com a necessidade e funcionalidade pretendida. O mesmo acontece na decoração.

    Neste contexto, a Arquiteta e Urbanista, Mônica Colombelli, em entrevista à RPI hoje pela manhã, explanou sobre as diversas possibilidades e tendências de mercado para composição de espaços. Segundo Mônica, plantas, cores, texturas, móveis, luz e temperatura adequada, são capazes de demonstrar a personalidade do cliente.

    A comunidade de Ijuí e região pode conferir sobre este trabalho, na Mostra de Arquitetura e Decoração que inicia na próxima sexta-feira, junto ao condomínio Solaris Residence, a partir das 18 horas. A entrada é 1kg de alimento não perecível.

  • Anunciada nova arquitetura de data center na Conferência Gartner Data Center

    A Huawei anunciou hoje, durante a Conferência Gartner Data Center, que a sua nova arquitetura de data center distribuída em nuvem, a Huawei SD-DC², chega ao mercado brasileiro.

    Esta nova geração de data center ajuda empresas a criarem infraestrutura de TI voltada para serviços. Além disso, o SD-DC² foi desenhado em padrões abertos e é compatível com as soluções legadas existentes nos parques de TI dos clientes, possibilitando que eles trabalhem em um ambiente dinâmico. A arquitetura SD-DC² é composta pelos servidores FusionSphere, os sistemas de armazenamento OceanStor e a plataforma de gestão unificada ManageOne.

    O Huawei FusionSphere é baseado na arquitetura OpenStack, melhorando a capacidade de gerenciamento. Ele também suporta a aplicação de serviços das operadoras baseados na nuvem e a virtualização de funções da rede.

    A solução de armazenamento Huawei OceanStor converge Storage Area Network e Network Attached Storage, com redução de custos em mais de 15% e melhora a utilização do espaço em 50%, em relação aos sistemas tradicionais. O OceanStor também suporta a convergência de equipamentos de múltiplos fornecedores, possibilitando que os clientes melhorem a gestão dos dados e protejam os investimentos já realizados.

    O Huawei ManageOne é uma solução de gestão unificada de data centers que aumenta a eficiência da operação e manutenção (O&M, na sigla em inglês), o seu desempenho geral dos data centers e o valor para seus clientes.

    “Os avanços no mundo digital proporcionados pela mobilidade, o big data, a computação em nuvem e a Internet das Cois estão redefinindo a arquitetura da tecnologia da informação. ” disse Jason Zhao, presidente da Huawei Brasil.

  • Confira 5 ideias que definirão o futuro da arquitetura

    Com a contribuição dos designers mais inovadores de 2015, a Fast Company Design compilou uma lista com as 25 ideias que definirão o futuro da arquitetura. Dessa lista, selecionamos os cinco pontos mais relevantes a serem considerados pelos arquitetos. Conheça-os a seguir e deixe suas opiniões nos comentários abaixo.

    A Internet das Coisas se tornará a Internet dos Espaços
    A Internet das Coisas geralmente se refere a tecnologias como o Nest e Fitbit, mas alguma coisa não se torna "mais inteligente" apenas com um circuito e uma conexão com a rede. Haverá várias ramificações no modo como projetamos produtos e espaços. Os envelhecimento da geração baby boomer e o envolvimento dos millennials com a tecnologia levará os designers a focarem na interseção entre design e arquitetura para obterem melhores resultados em cada campo. — James R. Wisniewski, Sócio Sênior - Arquitetura, Michael Graves Architecture & Design.

    O Design de desestigmatizará o envelhecimento
    Em geral, casas são projetadas para adultos jovens e fisicamente capacitados, mas esses projetos não são tão adequados para pessoas com limitações físicas, doentes ou simplesmente mais velhas. Com o envelhecimento dos baby boomers, estes e seus filhos estão reconhecendo a necessidade de casas projetadas para todas as etapas da vida. Nos próximos anos, arquitetos usarão o projeto como uma ferramenta para desestigmatizar o envelhecimento. — Patrick Burke, Diretor - Arquitetura, Michael Graves Architecture & Design

    Escritórios se tornarão nossas catedrais e estúdios de gravação
    Trabalhar será como cantar: poderemos fazer em qualquer lugar. É por isso que os escritórios precisam se tornar catedrais e estúdios de gravação. Catedrais porque cantar nesse local (atmosfera, reverberação etc.) altera o aspecto da voz humana e inspira uma grande performance. Estúdios de gravação pois são especificamente projetadas para ajudar a criar e capturar a melhor experiência do canto. Podendo trabalhar em qualquer lugar, a pessoas vão querer ir ao escritório pois lá poderão ter uma experiência elevada em relação ao trabalho. — Ben Watson, Diretor Criativo, Herman Miller

    Maior empatia no desgin
    Uma compreensão mais profunda e empática de como as pessoas experienciam um espaço ou produto se tornará um aspecto de maior importância. Com o envelhecimento da população, as pessoas podem precisar de dispositivos para ajudá-las, por exemplo, um bracelete de alerta, ou algo para sua segurança. Ninguém quer ser lembrado de que está envelhecendo, e o design de produtos e edifícios deve respeitar as emoções desse público e atender suas necessidades. — Donald Strum, Diretor - Design de Produto, Michael Graves Architecture & Design

    Ferramentas de design 4D
    Haverá novos tipos de ferramentas de projeto que ajudarão os designers a proporcionar experiências mais efetivas para seus clientes, experiências que irão além dos pixels. A maior parte das ferramentas que usamos hoje se baseia em mídias estáticas bidimensionais - frutos da revolução do "desktop" dos anos 80 e 90. No futuro, veremos mais ferramentas "híbridas" como o Framer.js de Koen Bok, o Processing de Ben Fry e Casey Reas, e os DesignBlocks de Evelyn Eastmond. — John Maeda, Sócio, Kleiner Perkins Caufield & Byers

  • Exposição no Moma, em Nova York, contempla a arquitetura brasileira

    O Museu de Arte Moderna (Moma), em Nova York, vai apresentar um pouco da arquitetura brasileira em uma exposição que contempla diversos países da América Latina. O projeto da construção de Brasília, o Aterro do Flamengo e o Museu de Arte de São Paulo fazem parte da exposição, que vai até o dia 19 de julho.
    No século passado, a partir dos anos 50, a rápida urbanização desafiou a arquitetura na América Latina. As cidades começaram a inchar de tanta gente. É esse período, entre 1955 e 1980, que o Moma retrata na exposição.
    As cidades precisaram de soluções e a criatividade foi o caminho para muitas delas. Era preciso buscar novas formas de aproveitar os espaços. Cidades se transformaram ou até surgiram do nada.

    A exposição mostra como Brasília foi erguida no meio do cerrado a partir de um concurso para escolher o melhor projeto para a nova cidade. Em documentos da época, o arquiteto e urbanista Lúcio Costa disse que nem pretendia competir, ele não tinha nem escritório. Apresentou um projeto curto, resumido e justificou: "Não terei perdido meu tempo nem tomado o tempo de ninguém".
    Como se sabe, foi exatamente este o projeto vencedor. Brasília seguiu os traços dele e foi disposta ao longo de dois eixos que lembram a forma de um avião.

    Entre mais de 500 trabalhos da América Latina, a exposição ainda traz, como exemplos inventivos da época, a estação de transbordo de Salvador; o Museu de Arte de São Paulo (Masp), apoiado em quatro colunas que deixaram o vão livre embaixo do prédio; e o Aterro do Flamengo, no Rio de Janeiro, que criou uma área para avenidas importantes e um parque com espaço para lazer.

    “É um exemplo fantástico de reformulação do próprio centro da cidade do Rio de Janeiro, com um apelo, vamos dizer, que transcende qualquer classe social”, explica Carlos Eduardo Comas, professora de arquitetura da Universidade Federal do RS e curador convidado da exposição.
    O curador da exposição, Barry Bergdoll, afirma que o Brasil foi muito importante na arquitetura da época: "Foi um período de ditadura no Brasil, economia tumultuada, mas os arquitetos responderam à correnteza da modernização".

  • Técnicos de Arquitetura e Engenharia afirmam que deputados foram instrumentalizados

    Na realidade, está em causa a atualização de uma lei de 2009 que impede que projetos de arquitetura e engenharia sejam assinados por agentes técnicos.

    O presidente da Associação de Agentes Técnicos de Arquitetura e Engenharia, Alexandre Carlos, afirma à Antena 1 que estes profissionais ficam abandonados a meio da sua carreira e defende que “a Assembleia da República foi instrumentalizada pelos arquitetos”.

    O responsável promete bater-se na Justiça contra esta situação. Os agentes técnicos apresentaram um recurso judicial. Caso não haja uma resposta positiva, admitem recorrer ao Tribunal Constitucional.

  • Confira os grandes eventos de arquitetura já programados para 2016

    2016 será um ano movimentado na agenda cultural de arquitetos, urbanistas e entusiastas. Na sequência dos centenários de nascimento de dois grandes nomes da arquitetura moderna brasileira - Lina Bo Bardi e Vilanova Artigas -, o ano que vem será repleto de grandes eventos e mostras de arquitetura em São Paulo.

    Marcada para outubro deste ano, mas adiada para maio seguinte, a Bienal de Arquitetura de São Paulo terá, ao que tudo indica, mais uma vez Guilherme Wisnik como curador. Após a bem sucedida tentativa de expandir fisicamente o evento e ocupar com exposições e instalações alguns importantes espaços públicos da cidade, a 11ª edição Bienal de Arquitetura de São Paulo aposta novamente em Wisnik para manter pulsante a discussão da disciplina.

    Outro grande evento que chega a São Paulo no próximo ano é a exposição Latin America in Construction: Architecture 1955-1980. Inaugurada recentemente, a maior exposição sobre a arquitetura latino-americana já realizada pelo Museu de Arte Moderna de Nova Iorque – MoMA exibe obras fundamentais para a compreensão do modernismo no continente, mostrando ícones de diversos países do continente, entre os quais, é claro, o Brasil, que participa com projetos de Oscar Niemeyer, Lucio Costa, Paulo Mendes da Rocha, Vilanova Artigas, Gregori Warchavchik, Lina Bo Bardi e Affonso Eduardo Reidy.

    Em São Paulo a mostra acontecerá na Oca, no Parque Ibirapuera, que tem o Museu da Cidade como entidade representante a cargo das negociações com o MoMA.

    O Ibirapuera recebe também outro grande evento de arquitetura no próximo ano: a Bienal Iberoamericana de Arquitetura e Urbanismo. Com os arquitetos espanhóis Ángela García de Paredes e Ignacio García Pedrosa como comissários da edição paulistana, esta é a segunda vez que o evento acontece em território lusófono - a primeira foi em Lisboa, em 2008.

    A Bienal Iberoamericana acontecerá no Pavilhão Ciccillo Matarazzo - conhecido como Pavilhão da Bienal - projetado por Oscar Niemeyer.

  • Alda Rabello: 'quando perguntam o que faço, digo que sou ‘arquiteto’

    O endereço é de pioneira do Planalto Central: 714 Sul, uma das primeiras quadras construídas de Brasília. Dentro da casa, móveis feitos em série para a inauguração da capital federal. “Funcionais e possíveis”, explica a dona – e autora dos projetos. Alda Rabello Cunha, aliás, resume a boa Arquitetura a esses dois conceitos. “Arquiteto é aquele que resolve funcionalmente a vivência, a casa do homem. E de uma forma que as pessoas não se sintam agredidas – com menos enfeite e mais solução.”

    Alda chegou a Brasília antes da inauguração. Veio do Rio de Janeiro, onde morava com a família – mas faz questão de lembrar que nasceu em Corumbá, pantanal sul-mato-grossense. “Quando criança, íamos para a avenida principal para ver os navios-gaiola no rio. Lá de longe, naquele horizonte livre. Isso faz a pessoa diferente”.

    Hoje aposentada pelo Ministério da Agricultura, a arquiteta foi servidora pública quase a vida toda. O primeiro cargo foi no Grupo de Trabalho de Brasília, do antigo Departamento Administrativo do Serviço Público, ainda no Rio. “Era a equipe que preparava os complementos da cidade, como é que se iria ocupar Brasília, que estava em construção. Fiquei encarregada de pensar e desenhar os padrões para o mobiliário, que precisava ficar pronto em 7 meses.”

    A arquiteta inovou ao propor o julgamento em duas fases para a confecção dos móveis – uma de preço e uma de projeto. E mostra o sofá em que estamos sentados, pensado por ela naquela época. “Não é ruim, não é extravagante. É funcional. E foi o possível” – afirma, repetindo mais uma vez os conceitos.

  • CAU/BR leva propostas ao arquiteto e deputado federal Edmilson Rodrigues

    Com o objetivo de coordenar a pauta do CAU/BR no Legislativo, a direção do Conselho vem realizando uma série de visitas ao Congresso Nacional, que pela primeira vez na história conta com cinco arquitetos na Câmara dos Deputados.

    Um deles, o deputado federal Edmilson Rodrigues (PSOL-PA), arquiteto e urbanista estudioso do meio ambiente e espaço urbano e doutor em Geografia Humana, ex-prefeito de Belém, recebeu o presidente e o 1º vice-presidente do CAU/BR, respectivamente Haroldo Pinheiro e Anderson Fioreti.

    Dizendo-se disposto a contribuir com desenvolvimento humano e com o futuro digno para nossas cidades, o deputado colocou seu mandato à disposição para parcerias com o CAU/BR com vistas ao desenvolvimento urbano e valorização dos profissionais que por ele trabalham.

    De imediato, Edmilson Rodrigues se interessou pela proposta do CAU/BR de criação da Frente Parlamentar de Políticas Urbanas e quer ser parte do grupo. Para ele, é importante que haja esses espaços que se debata não só com parlamentares, mas com estudiosos e sociedade civil, o espaço urbano como uma questão que visa o bem estar de todos os cidadãos.

  • Publicada decisão que restaurou vigência da resolução sobre exercício da profissão

    Foi publicado no site do Tribunal Regional Federal da 1ª Região o acórdão da 8ª Turma, que restabelece a validade e a vigência da Resolução nº 51 do CAU/BR. A Resolução define as atividades que só podem ser realizadas por arquitetos e urbanistas, entre essas o projeto arquitetônico nas mais diversas modalidades. A decisão deu provimento ao agravo de instrumento impetrado pelo CAU/BR, contra a liminar concedida à Associação Brasileira de Engenheiros Civis (ABENC), que suspendia a vigência da Resolução nº 51.

    A ementa da decisão esclarece que estando “reconhecida a legalidade e a legitimidade da Resolução CAU/BR 51/2013 — uma vez que está amparada pelas diretrizes da Lei 12.378/2010 —, não se faz necessária a edição de resolução conjunta para validar matéria previamente regulada em legislação específica”. Leia aqui a íntegra.

    No recurso, o CAU/BR argumentou que a ação proposta pela ABENC baseia-se na Lei 5.194/1966 e na Resolução 218 do CONFEA, que atribuem ao engenheiro a elaboração de “projetos” de modo genérico, enquanto a Resolução nº 51 trata de “projetos arquitetônicos”. Dessa forma, a Resolução do CAU/BR, que seguiu a Lei 12.378/2010, não contradiz norma do CONFEA, inclusive porque a Resolução CONFEA 1.010/2005 já previa que a concepção e execução de Projetos de Arquitetura seria de incumbência do arquiteto.

    O CAU/BR também vem argumentando que, diferentemente do entendimento da ABENC, a suspensão da Resolução nº 51 pode, sim, expor o usuário ao risco da elaboração de projeto arquitetônico por profissional não qualificado, que não se aprofundou, ao longo do curso de graduação, nessa atividade.

    O Juiz Federal Mark Ychida Brandão, substituindo o relator Desembargador Marcos Augusto de Souza, havia votado pela manutenção da decisão que suspendia a vigência da Resolução 51. O Ministério Público, por sua vez, defendeu a tese do CAU/BR. Ao julgar, a Desembargadora Maria do Carmo Cardoso, presidente da 8ª. Turma divergiu do relator e votou pelo provimento do agravo de instrumento. O Desembargador Novely Vilanova, que completa a Turma, acompanhou a presidente, resultando no provimento do recurso, o que significa que a Resolução 51 teve sua vigência plena restabelecida.

    O CAU/BR vem sendo representado junto ao TRF-1 pelos advogados Carlos Medeiros, chefe de sua Assessoria Jurídica, e Carlos Mario Velloso Filho.

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